— Pai? O senhor disse que queria conversar comigo.

— Entre.

Ao entrar cumprimentou o mesmo, acreditava que aquilo era uma mera formalidade.

— Seu coordenador me contou sobre o problema causado no trote...

— Pai, eu sei que causei essa confusão, mas posso garantir que não vai se repetir. — Sua voz falhava, a tensão tinha tomado conta do escritório.

— Confesso que quando ele me chamou, fiquei com receio de que fosse algo relacionado ao seu problema, mas estou muito aliviado que tenha sido apenas uma briga de adolescentes.

— Problema? O senhor acha mesmo que eu tenho um problema? Como pode ter ficado aliviado sabendo que seu filho agrediu outra pessoa?

— Prefiro mil vezes você agredindo pessoas, do que saber histórias das suas viadagens, elas me dão ânsia de vômito. Não criei filho meu para ser viado.

Doía, cada palavra dita, doía, era uma dor imensurável, Changkyun ainda que sofrendo optou por não chorar, mas enfrentar aquilo que o torturava todos os dias.

— O senhor tem noção do que está me dizendo? Ser gay não é doença, muito menos problema, eu sou como qualquer outro rapaz, a diferença é que gosto de outros rapazes.

— Não fale assim comigo rapaz! Você gosta de mulheres, está apenas um pouco confuso para sua idade.

— Eu não estou confuso pai, eu gosto de homens e não vai ser o tempo que irá me fazer mudar.

— Se você não mudar, você também não vai ser mais meu filho.

Aquelas palavras transpassaram Changkyun de forma tal que o mesmo sentiu-se despedaçar.

A desaprovação de seu pai sobre sua sexualidade o lhe torturava todos os dias, e aquelas palavras iriam ficar cravadas em si, como quem faz uma tatuagem.

— Sinto muito meu pai, não posso negar a mim mesmo para permanecer no posto de seu filho.

— A partir de hoje, sua mesada e cartão de crédito estão cortados Changkyun.

— O senhor também não vai conseguir me fazer mudar de ideia monopolizando minhas finanças. — Saiu da sala, sem olhar para trás, mas podia sentir o olhar fulminante de seu pai sobre o mesmo.

— Vamos ver até onde você vai aguentar, seu moleque.

Pela primeira vez, diante de todas as discussões que tiveram, Changkyun não abaixou a cabeça, não se lamentou, muito menos se culpou por ser assim.

Não entendia o motivo de estar sorrindo depois de ter ficado sem dinheiro, e sem um "pai".

Estava orgulhoso, por ter finalmente aceitado a si mesmo, e não recuou diante das ameaças.

Se para ser livre havia um preço, esse preço Changkyun estava disposto a pagar.

Foi para seu quarto, trancou a porta, e retirou um papel do bolso.

O número do Minhyuk.

O número do Minhyuk

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Digitou na tela de seu celular, começou a digitar uma mensagem,e passou segundos observando receoso em apertar o botão de enviar

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Digitou na tela de seu celular, começou a digitar uma mensagem,e passou segundos observando receoso em apertar o botão de enviar.

Ao invés de mandar uma mensagem, salvou o contato, colocou o celular no bolso, pegou uma mochila, colocou algumas roupas e trocou a blusa.

Enquanto arrumava a bolsa, ligou para Jooheon.

— Joohoney?

— Oi Chang.

— Posso ficar na sua casa por dois dias? Preciso esfriar a cabeça da situação aqui em casa.

— Claro que pode, vou só avisar minha mãe.

— Hey... Obrigado. Sério, não sei o que seria de mim sem você.

— Não precisa agradecer, quando chegar o porteiro do prédio já vai estar avisado, não preciso te ensinar como pegar um elevador e apertar um botão né? — riu.

— Claro que não, idiota. Até logo.

Antes de sair de casa, pegou novamente o celular e digitou uma mensagem para o número do Minhyuk.

Obrigado.     

Espero que tenham gostado, porque em partes eu to mt soft com esse bolinho chamado Changkyun que precisa ser protegido

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Espero que tenham gostado, porque em partes eu to mt soft com esse bolinho chamado Changkyun que precisa ser protegido.

Espero que tenham gostado, porque em partes eu to mt soft com esse bolinho chamado Changkyun que precisa ser protegido

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~Até logo 

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