Início da missão, nível "S".

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Kakashi

Dia seguinte, 15 de fevereiro.

Sakura saiu do hospital hoje e eu ajudei a leva-la para a casa de seus pais. Passamos o dia juntos e com seus pais também é claro. Dei uma saída na parte da tarde para pegar uma encomenda que eu havia feito.

Mebuki fez um jantar digno de reis, a mesa estava farta e eu já estava louco para atacar tudo aquilo. Ajudei a organizar algumas coisas e finalmente todos já estavam em volta da mesa. Minha pequena hime estava linda como sempre.

Antes de iniciarmos o jantar, me levantei da cadeira chamando a atenção de todos. Segurei a mão direita de Sakura e respirei fundo, criando coragem pra falar, ainda bem que eu uso máscara.

-Sakura, devo dizer, que, se hoje sou um homem feliz, deve-se única e exclusivamente á você. Porém, ainda falta só uma coisa, para que eu possa ser o homem mais feliz do mundo - me ajoelhei tirando uma caixinha de veludo do bolso e abrindo para ela, que acompanhava todos os meus movimentos

- Kakashi... - disse ela tentando conter as lágrimas que se formavam.

- Sakura Haruno, você me daria a honra de casar comigo? - estava muito nervoso, nunca fiz isso na vida, dava pra ver claramente que minhas mãos tremiam.

- Claro que aceito!! - disse ela com um lindo sorriso me abraçando.

Seus pais estavam eufóricos e emocionados, nos abraçavam e comemoravam conosco. Aquela data foi a mais especial de minha vida. O dia em que a garota que eu esperei por tantos anos, aceitou viver ao meu lado pro resto de sua vida.

Depois de algumas horas de comemoração e conversas, fomos nos deitar. Fiquei com Sakura no seu antigo quarto. Ela estava bem melhor, mas ainda sim, eu estava cheio de dedos com ela. A deitei e fui tomar banho. Quando saí do banho, percebi que Sakura estava sentada na beira da cama, com o olhar perdido, fitando o chão. Senti que alguma coisa lhe encomodava. Sentei ao seu lado e observei a aliança em sua mão direita. Sorri.

- Aconteceu alguma coisa pequena? - ela permaneceu fitando o chão.

- Amor, quanto tempo você vai ficar nessa missão?

- Bem, voltarei dentro de uma semana. Não vá me dizer,que está preocupada.

- Não sei, é só uma coisa que estou sentindo...É, tem razão, é besteira minha. - ela sorriu voltando o olhar pra mim.

- Você fica linda, preocupada comigo. - falei me curvando iniciando um beijo carinhoso, porém ardente.

Fui dentando-a durante o beijo, cuidadosamente. Passei para seu pescoço, dando leves mordidas e beijos molhados. Nesta noite, fizemos amor, cheio de significado, nada de safadeza. Uma música tocava no aparelho de som/alarme, gravando aquela noite em nós pra sempre.

Marquei cada detalhe de seu corpo com meus beijos, cobertos de carinho e desejo. Nossos gemidos se misturavam a música, nossas respirações se confudiam, e nossos corpos exalavam o cheiro de sexo pelo quarto. As juras de amor eternas, queriam ir além daquelas paredes. Cada "te amo" vinha com mais intensidade, acompanhado das minhas investidas, entrando naquele corpo viciante. O suor nos banhava ardentemente. Éramos um só, nossos sentimentos, nossos sons excitantes, nosso cheiro e nossos corpos.

Gozei mordendo seus lábios, olhando em seus olhos. Aquela noite não sairá jamais das nossas mentes.

....

No dia seguinte, me despedi dos meus sogros e de minha noiva. Estava indo tranquilo, feliz como nunca fui em minha vida. A missão será realizada na fronteira do país do vento com o país da terra, então terminarei em uma semana,mais ou menos.

Levei cerca de dois dias e meio para chegar no local. Estava na fronteira dos países. Me escondi e observei tudo com meu Sharingan.

O país da terra é maioritariamente composto por áreas rochosas, desoladas. A fronteira do País da Terra é executada ao longo de uma cadeia de montanhas rochosas, bloqueando a comunicação com outros países. O vento sopra do norte e passa sobre estas montanhas, carregando pequenas pedras do País da Terra para os países vizinhos. Este famoso fenômeno natural é chamado de "Chuva de Rocha".

- Devo tomar cuidado essas pedras! - falei pra mim mesmo.

Observei uma movimentação naquela área. Pude ver que alguns ninjas vinham ao longe no deserto e entravam em um tipo de caverna secreta, por baixo de gigantes rochas. Também vi um ser estranho, com uma capa e um capuz, que logo identifiquei estupefato.

- Kabuto... - sussurrei incrédulo.

  De repente, em um piscar de olhos, Kabuto ordena algo para o ninja a sua frente. O ninja some, na hora em que sinto algo golpear minha cabeça, me fazendo apagar na hora.

[...]

(KAKASAKU) Akai ito, nosso destino.Onde histórias criam vida. Descubra agora