Relembrar é viver, mudar o destino é renascer das cinzas

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- Lábios de zé Pelin. – Nossa arregalei os olhos com a frase de Naruto, Zé pelin? Brincadeira né?

Dentuço! – Respondeu Sakura.  O que? Não pude deixar de rir, esses pestinhas tem uma  imaginação viu.

Ou uma boca Minúscula. – Disse Naruto por fim. – Kakashi sensei? Por que usa essa máscara? – interrogou Naruto, fitando-me  com um olhar curioso.

- Uso esta máscara não por estética, apesar de ter uma pitada disto também, só que é mais por conta de ser uma grande ajuda em certas missões que precisam de disfarce, como ninguém nunca viu meu rosto, posso me infiltrar facilmente em  aldeias e coisas do tipo. Por isso sou tão bom em espionagem. – Eles me observaram admirados com minha resposta.

 Enquanto nossos pedidos eram entregues, abri meu livro para cobrir meu rosto e tratei logo de comer, estava mesmo faminto.
     

 No fim, já tínhamos colocado boa parte dos assuntos em dia, pagamos a conta e decidimos ir embora descansar, pois com certeza a hokage nos colocaria em missão no dia seguinte. 

 Despedimo-nos de Naruto e me ofereci para acompanhar Sakura em casa, não pude deixar de sentir um pouco de nervosismo. Meu coração acelerou um pouco e estranhei isso demais. Ela aceitou e partimos em direção à sua casa. No caminho fomos conversando sobre alguns assuntos.

Então pequena, como anda a vida profissional? – Ela fitou-me meio assustada com a forma que a chamei, mas logo me respondeu.

- Bem, atualmente estou trabalhando como médica no hospital de Konoha, adoro meu trabalho. – Afirmava com um lindo brilho no olhar enquanto eu a admirava com meu típico olhar de tédio, porém muito envolvido no assunto.

 Vejo que ela ficou realmente mais madura, não lembra em nada aquela garotinha frágil, que chorava por tudo, mas só vou tirar a prova de seu amadurecimento, com a verdadeira pergunta que quero fazer daqui a pouco. 

 Tsunade-sama quer me colocar na diretoria do hospital e me sinto muito honrada de corresponder as suas expectativas.

- Nossa pequena, estou muito orgulhoso da profissional competente que você se tornou.  Ainda tenho outra pergunta a fazer. – A esta altura já estávamos à alguns poucos passos da porta de entrada de sua casa – Como você se sente atualmente em relação ao Sasuke? 

Ela parou diante da porta de sua casa,  de costas pra mim, virando-se lentamente me fitando nos olhos.

      

- Ainda o amo sensei – Aquilo me doeu não sei por que,  mas por algum motivo seu olhar estava mudado – Mas aprendi uma coisa com todos esses anos. Não adianta eu ficar correndo atrás dele, como uma louca, implorando por um olhar de sua parte ou qualquer demonstração de afeto. Se ele  está feliz indo atrás dos seus objetivos, eu também fico feliz. Até porque, agora  estou mais voltada pra mim, resolvi me cuidar mais e realizar meus objetivos enquanto kunoichi e médica. E quando ele voltar... Bem, não sei o que pode acontecer.

       

Você ainda sofre por ele? – Confesso que fiquei com medo da resposta, ela então baixou a cabeça e respondeu de uma vez.

- Sim, as vezes me pego derramando lágrimas por ele. – Por fim levantou a cabeça e me olhou confusa. – Sensei, por que essas perguntas? – Dessa vez ela me pegou.

      

- Porque eu queria saber, se você não poderia abrir seu coração a novas possibilidades, de poder deixar algum outro homem entrar em sua vida. – Ela corou um pouco e desviou o olhar de mim para o lado, mas me deu um pouco de esperança com sua resposta.
 

 - Talvez sim. 

 Guardei meu livro há muito tempo fechado em minha bolsa de armas e segurei em suas pequenas mãos, enquanto depositava um beijo em cada uma, senti como se uma corrente elétrica passasse por meu corpo quando encostei nela e aquilo me levou a pensar em como eu estava me envolvendo com ela. Já ela, por sua vez, prestava atenção em cada movimento de minha parte. Acho que já passou da hora,  de eu começar a investir nessa possível relação. Ela estava mexendo comigo de uma forma inexplicável, me fazendo sentir coisas nunca que nunca havia sentido.  Decidido, a puxei para um abraço, envolvi minhas mãos em sua cintura e senti que ela aos poucos enlaçava meu pescoço. Passei o nariz pelo pescoço alvo inspirando aquele cheiro de cerejeira que emanava de sua pele delicada. Aquilo me atiçou de tal forma, que me lembrei do episódio de mais cedo, aquelas cenas descritas no meu livro, imaginando Sakura e agora eu aqui, sentindo seu perfume e sentindo seu corpo no meu.
    Depositei um beijo no seu pescoço e a senti arrepiar, soltei um sorriso travesso de lado e cheguei próximo ao seu ouvido e falei de forma rouca e sexy.
 

- Até amanhã, minha pequena. Devo ir , antes que você me enlouqueça. – Senti claramente ela tremer e enfim a soltei  me virando, caminhando em direção ao meu apartamento, enquanto ela ficava lá estática me olhando sem piscar.  Parei de repente de andar, já estava a uma distancia  considerável ,  quando falei. – Só mais uma coisa, não sou mais seu sensei. – Indo assim finalmente embora.

...

      Após alguns minutos, cheguei em minha residência , tirei os sapatos e parti para um banho relaxante. Toda a conversa martelava na minha mente, mas a esperança de conseguir conquistá-la me alegrava. Quando terminei o banho, me enrolei em uma toalha e recolhi minhas roupas sujas, para joga-las no cesto de roupa suja, mas antes de fazer isso, senti que o cheiro de cerejeira emanava de meu colete. Não resisti e inalei aquele cheiro delicioso lembrando o abraço, a maciez de sua pele, a fragilidade do seu corpo, sua voz, seu arrepio, nossa... Na hora fiquei com meu membro rígido... Droga, resmunguei

Sentei na cama, retirei a toalha e meu membro pulsava por alívio, não resisti e comecei a massagea-lo, aspirando o cheiro de cerejeira e imaginando possuindo-a de todas as maneiras possíveis. Aumentei a velocidade gemendo seu nome.

-aaaahhhhh...Saku...raaa...aaaahhhhh – Gozei deliciosamente, pensando nela.  

Levantei-me, joguei a roupa no seu devido lugar, peguei a toalha e voltei para o banheiro para me limpar. Quando voltei para minha cama, deitei-me e coloquei minha máscara, pois os ANBUS sempre aparecem em minha janela de forma inesperada pelas manhãs, não posso me arriscar.  Caí no sono profundo com um sorriso bobo. Sinto-me um idiota, mas agora sei bem, um idiota apaixonado  por minha ex-aluna, vulgo, mulherão de cair o queixo.

[...]

(KAKASAKU) Akai ito, nosso destino.حيث تعيش القصص. اكتشف الآن