Capítulo 37 - ares leves

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- Eu já falei isso pra ela, acho que ela não acreditou - digo.

- Pode ser uma estrela em mãos certas. - fala ele e eu simplesmente concordo balançando a cabeça. Ficamos em silêncio por minutos, enquanto eu olhava para cantos aleatórios para não ter que o olhar.
A garçonete simpática cujo o crachá só reparei agora, e vem escrito Cuba Faraday, aproxima-se e deixa os nossos combistíveis na mesa, e retira-se.

Vejo que ela trouxe um bolo cujas as camadas variavam entre chocolate, e oque parecia ser chantilly. Pego a xicara de café, e aproximo do meu nariz. Fecho os olhos ao sentir o cheiro quente de café com leite, e solto um gemido. Assim que abro os olhos, percebo Davon me olhando atentamente, e logo o constragimento me domina. Dou um gole no café, e brinco de separar o bolo com o garfo, ainda não o olhando, talvez por ele não ter deixado de me encarar por momento algum, e eu estava sentindo minha pele queimar, e por algum motivo, senti algo como borboletas surgirem no meu estomâgo, mas logo dei um grande gole de café, afim de queima-las.

- Você fica engraçada quando está constrangida - diz me fazendo o olhar ainda mais constrangida. - parece tentar tocar ou olhar em tudo oque conseguir. E eu gosto quando fica assim, dá um contraste com a leoa que é. Fica linda assim. - Fala sorrindo, e me tira todas as palavras.

- Ah - é a única coisa que sai da minha boca.
Ele da um gole de seu café, mas se afasta rápido com a cara contorcida.

- Quente quente quente - reclama ainda com a careta, me fazendo sorrir.

- Talvez se tomasse devagar não queimava a língua. - falo depois de mastigar o bolo. - ou talvez é um castigo por ter admitido que gosta de me ver constrangida. - falo arrancando um riso dele.

- Mas eu não menti quando disse que fica você fica linda quando está envergonhada. - fala ele.

- As vezes acho que faz propositadamente. - digo colocando mais um pedacinho na boca, e vejo os seus olhos acompanhando o movimento.  Davon toma mais um pouco de seu café com receio, e quando percebe que está um pouco arrefecido, bebe o mais.

- Nick diz que quer conhecer o Noah, aliás, todo o mundo quer. Vai ser bom para ele conhecer algumas das pessoas que fazem parte da minha vida.

- Acho bom, pode combinar com ele! - falo quando olho para o prato e percebo que acabei o bolo. - falando nisso, como está o Nick, ele era um menino engraçado!

- Nick? Bom, Nick está bem, aliás, quando é que ele não está? - fala dando de ombros - decidiu que quer morar sozinho - fala rindo - ele não sabe nem lavar um simples prato, imagine cuidar de um apartamento.

- Pare de o substimar - falo com um pequeno sorriso - quem sabe ele não amadureça.

- Esparerei pra ver. Continuamos falando, quando percebi Adam entrando na lanchonete. Os seus olhos pausam em mim ao mesmo tempo que os meus fixam os seus, e ele aproxima-se um pouco curioso.

- Te procurei no seu escritório e não te encontrei, então imaginei que estivesse aqui - fala e me da um beijo no canto dos lábios, oque fez Davon fechar a cara. - pensei que fosse me chamar - fala agora olhando para Davon, mas logo desviando o olhar para mim.

- Adam..

- Ah, e espero que não se importem se eu me sentar aqui - fala apontando para uma cadeira, e sentando-se sem sequer ouvir a resposta. Adam estava com ciúme, e isso era obvio. Suspiro.

- Então Akeelah, eu já estou indo - Davon levanta olhando para o relógio, e eu e Adam o olhamos. - Obrigada por ter chamado, a conversa foi boa - diz ele, dessa vez olhando para Adam, sem nenhuma expressão definida. - nos vemos mais tarde, e se puder, lembre ao nosso filho que passarei por lá. - fala e vai sem me deixar responder
nada, deixando-me a sós com aquele a qual a nossa relação ainda não estava bem definida. Olho para Adam que está com uma sombra arqueada, e passo as mãos pelos cabelos em nervosismo.

- Eu sei que nós não definimos nada, mas esse cara..ele não me entra! - fala com a testa franzida.

- Adam, ele é pai do meu filho, e eu preciso ter uma convivência normal com ele. - falo calmamente e ele me encara calado por alguns segundos, até que decide falar.

- Então namora comigo! - fala ele, me fazendo arregalar os olhos.

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GENTE MIÚDA, COMO EU PROMETI, VOLTEI COM AS POSTAGENS, E AQUI ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO, E ESPERO QUE TENHA LIDO O ÚLTIMO AVISO QUE POSTEI, COM O TEMPI QUE ESTIVE PARADA, MUITAS IDEIAS FORAM SURGINDO, UMAS TRANSFORMADAS, OUTRAS MUDADAS, ENTÃO OQUE LHES PEÇO É QUE ENTREM NA ONDA, POIS AS POSTAGENS NÃO IRÃO DE ACORDO COM A POSTAGEM DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS, OU PELO MENOS NÃO AGORA, MAS SE VOCÊ TEVE PACIÊNCIA ATÉ AQUI, PEÇO QUE TENHA TAMBÉM ATÉ AOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS♥. ENTÃO NÃO ESQUEÇAM, ENTREM NA ONDA.

BJS

- JENNIE

[PARADO, E POR REVISAR] Como o inverno do seu olharWhere stories live. Discover now