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Naquela tarde, Taehyung acordou desanimado.
Já fazia dias que ele não trocava mais que duas palavras com jimin, e aquilo o afetava.
Não saber ao certo o que estava acontecendo com o loiro era agonizante, aqueles dois, que sempre foram "grudados" estavam se afastando, e o motivo? Taehyung não sabia.
Se levantou e cambaleou até o seu notebook, era sempre a primeira coisa que via quando se levantava, as mensagens que jimin sempre o deixava. Um bom dia ali, um boa tarde aqui, mas ali não havia nada, nem sequer mensagens de operadoras.
Sentou-se novamente na cama, afundando as grandes mãos em seu cabelo que agora estava castanho, bufou, sentindo a brisa gelada do inverno de Busan abusar de sua pele pálida e de sua barriga gordinha, milhões de pensamentos e hipóteses rondavam a si, e todas elas, malditas! Envolviam Park Jimin.
– TaeTae oppa? - ouviu, olhando de soslaio para a porta de seu pequeno quarto, avistando a garota sorridente, que com suas marias chiquinhas balançando corria até si.
– Ninna soy! - com sua voz grave exclamou, abrindo os braços para acolher a pequena menina que se enrolava no abraço quente de Taehyung.
– Senti sua falta, tae. - sentada no colo do garoto, ela brincava com seus cabelos.
– Também senti sua falta soysoy, veja como você cresceu! Está uma moça, já posso te chamar de noona?
A menina arregalou os olhos, mostrando sua indignação em forma de sorriso. – Nah! TaeTae oppa, sou mais nova, aigoo! Você é o oppa, não sou sua noona!
– Certo, certo...
– TaeTae oppa, por que não está no celular? Você sempre está falando com o moço dos cabelos pretos! Onde ele está?
Taehyung não esperava ouvir aquilo, e percebeu, que por mais que tentasse, jamais conseguiria tirar jimin de sua cabeça, o que ele poderia fazer? Amava jimin, e se até mesmo sua pequena prima sabia daquilo, quem era ele para negar?
– Ele está ocupado agora, soy... - disse, mais desanimado do que o esperado. – Mas e sua omma?
– Ah! Eu quase esqueci, oppa! Minha omma tem uma grande surpresa pra você! - ela dizia, pulando do colo de Taehyung e puxando sua mão.
Taehyung sequer mexia um músculo, suas mãos grandes entrelaçadas com as minúsculas mãozinhas de soy o faziam lembrar da mão pequena de jimin, quais nunca teve a chance de tocar. Malditos pensamentos.
Ele finalmente se levantou, se deixando levar pela menina que corria consigo até a cozinha.
– Taehyung! - viu a mulher alta, com cabelos curtos vir até si. – Que saudades! Irmão!
– Noona... como vai? - deu um abraço rápido na irmã, logo após, cumprimentou seus pais.
– Vou bem, e você como está?
– Bem... - enfiou a mão nos bolsos de sua calça, sequer se importando com a falta de camiseta.
– Se está bem prepara-se para ficar melhor ainda... - ela abriu um sorriso enorme, juntamente com os Srs Kim.
Taehyung ergueu o olhar, estranhando a cena.
– Ninna soy, faça as honras. - o homem entregou um envelope até a garota, que sorriu enorme e voltou até o primo.
– TaeTae, abra. - pousou-se a frente do primo, e ergueu os bracinhos o máximo que pode, ficando na ponta dos pés, devido a altura extremamente diferente.
Taehyung engoliu seco, ainda encarando os pais e a irmã, sem saber e sem desconfiar de absolutamente nada.
DU LIEST GERADE
Seropositive {jikook}
FanfictionOnde Jimin não tinha anticorpos, mas tinha Jungkook. started in october, 01. {flex} copyright @monbabye, 2017. plágio é crime.