Seropositive {jikook}

22 - heart throbbing 乂

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Acordar parecia cada vez mais difícil para jimin.

Sabe aquele friozinho na barriga assim que nos deparamos com a pessoa que nos causa arrepios? Jimin sentiu isso assim que se levantou de sua cama – com os cabelos numa verdadeira bagunça – E avistou o garoto de cabelos pretos sentado no meio-fio da calçada de sua casa.

– Céus, esse garoto não estuda? - se perguntou, revirando os olhos e fechando suas cortinas.

Mas é claro, por mais que jimin se sentisse diferente naquela manhã, algo tomou conta de seu peito.

O arrependimento.

As cenas da tarde passada vinham a toda em sua mente, e céus, as cenas o causavam arrepios... tinha consciência de que havia perdido talvez a sua única oportunidade de fazer o que julgava o passo perfeito.

Jimin bateu as mãos com força em sua cama desarrumada, repetindo diversas vezes para si mesmo que fora um babaca por ter se deixado levar, tanto assim, por pensamentos tão pessimistas.

– Você é um bobo jimin... - murmurava para si mesmo, andando pelo seu quarto com as mãos sobre a cabeça, e dando leves puxões nos cabelos desbotados.

Bocejou ainda cansado e partiu até a sala de estar, como alguém comum faria, e o loiro realmente estranhou esse hábito, geralmente acordava e ficava em seu quarto até que a fome viesse à tona, mas naquela manhã, jimin simplesmente partiu para a sala, fitando todos os cantos e voltando a bufar. – Idiota. - dizia em relação a si.

– Vendo coisas filho? - notou a presença de sua mãe, que penteava os cabelos lisos e brilhantes.

Num sobressalto, jimin se assustou ao ver a figura de sua mãe ali... tão, repentinamente?

– Desde quando está aí? - colocou as mãos sobre o coração, que palpitava acelerado.

– Desde quando você desce aqui? - rebateu, calçando os saltos.

– Tuchê. - deu de ombros. – Vai pra onde?

– Jimin, eu não sou como você! Eu tenho um emprego sabia disso? Um emprego que paga por suas roupas caríssimas!

– Não me venha com essa, é você que compra minhas roupas! Eu só dou a condição delas serem pretas! - se defendia, encarando a mulher se arrumando na frente do espelho.

– Não acredito que estou criando um gótico... - a mulher murmurou, terminando de passar o gloss nos lábios.

– Vai pro trabalho ou pra uma festa?

– Cuide da sua vida jimin! - ria enquanto revirava os olhos. – Falando nisso, voltarei tarde, irei junto de seu pai num jantar com o chefe dele!

– Certo... vou poder dormir o dia inteiro. - riu vitorioso.

– Você pode dormir o tanto que quiser, anjo. - abraçou o filho, se aproximando de seu ouvido. – Depois que cortar a grama. - sussurrou, o largando.

Oh, merda.

– Ah, mas mãe... - revirou os olhos, fazendo seu bico de chateação.

– Isso serve como uma lição, jamais, desafie a mamãe. - pegou sua pasta, mandando um beijo para o loiro e saindo porta fora.