Assassinos Perfeitos

Benjamin

Primeiramente vamos explicar algumas coisas... Esse capítulo não foi escrito por mim. QUE? WTF. Pois é, foi o meu melhor amigo, para dar um ponto de vista melhor, já que ele é um garoto e tudo mais... Espero que gostem, qualquer erro me avisem.
Segundo: Olhem a capa da fic, é o próprio Ben, aesthetic básico feito por mim.

Alec P.o.V.

Logo após a Srta bêbada aceitar o desafio e ir para o quarto, eu voltei pra festa para tentar curtir mais um pouco, e pra cuidar de tudo, um bom hacker sempre tem cartas na manga contra as pessoas, algumas fotos ali, outras aqui e pessoas podiam ter suas vidas transformadas em um inferno. Comecei a andar por lá, meio tonto também, logo esbarrei em um garoto, que estava com uma bebida e derramou na minha blusa e nas suas calças.

— Nossa, foi mal cara, não te vi. — eu disse.

— Tudo bem, eu posso dar um jeito.

— Capaz, eu ajudo, tenho roupas que podem servir em você.

— Obrigado, você não é o cara da turma de programação e logística? — ele perguntou.

— Acho que sim, você também faz essa aula?

— Sim, eu sento atrás de você.

— Perdão, nunca notei você, como se chama?

— Benjamin.

— Prazer, Alexandro, mas pode me chamar de Alec.

— Bom Alec, preciso dar um jeito nisso, nós dois sabemos que não pega bem se alguém me fotografar assim né. — Ele disse apontando para suas calças molhadas e logo depois pra câmera em meus óculos.

— Como sabe da câmera?

— Eu também tenho meus brinquedos.

Seguimos para os fundos do longo corredor, até a lavanderia, lá eu abri o meu armário e tirei uma muda de roupas limpas, uma calça que devia servir no Benjamin, ele tinha mais ou menos a minha altura, talvez vestisse o meu tamanho, mas era mais magrelo e branquinho, tinha cabelos louros encaracolados e olhos verdes, um típico anjinho de enfeite.

— Tire, coloque isso. — Eu disse e joguei as calças pra ele, e tirei minha blusa.

— Obrigado, para um agente de TI você tem um bom corpo.

— É vaidade, não que eu faça muitos trabalhos de campo pra precisar de um físico assim. — falei. Na maioria eu só precisava vigiar a retaguarda e ajudar de fora.

— Eu trabalho por trás das telas.

— Sei como é.

Nisso entrou uma garota na lavanderia, acredito ser do quinto ano, então ela com certeza não poderia saber da festa. Ela olhou para mim sem camisa, e para Benjamin sem calças, depois olhou pra mim novamente e saiu devagar, que bom, sem perguntas.

— O que foi isso?

— Acho que a constrangemos. — Eu respondi

— Ué, nem estamos fazendo nada.

Nesse momento a bebida ajudou no efeito da frase e eu disse:

— Não que eu não quisesse, você é bem bonito e tal.

Ele me olhou com aqueles olhos verdes, logo virou a cara e caminhou até a porta, onde eu estava com a cabeça? Acho que fui longe demais, assustei o garoto. Logo eu ouvi um clique, ele trancou a porta, virou-se para mim e mordeu o lábio.

Os momentos que se passaram a seguir foram intensos, eu lembro de ter ido firme na direção dele e prensado ele contra a parede, e entrelaçado meus dedos nos cachos daquele cabelo loiro com uma mão, a outra colocado na bunda dele, e ele colocado os dois braços em volta de meu pescoço, nos puxávamos um contra o outro com força, com uma insanidade, até saímos da porta e eu o coloquei em cima de uma das máquinas de lavar sentado, e continuei a beija-lo, suas pernas rodeando meu quadril, aqueles lábios suaves e quentes, e logo minhas mãos desceram para desabotoar a calça que recém tinha sido colocada, minha mão escorregou para dentro dela, e a última coisa que me lembro foi de sentir os pelos dele e um volume crescendo, após isso são flashes de Benjamin e eu rolando pelas paredes, máquinas e chão, um sempre tomando o controle do outro. Depois eu entreguei novamente as calças pra ele.

— Meu número está no bolso de trás, até a próxima aula Benjamin. — Eu disse e voltei para onde estavam as pessoas.

A garota que antes tinha entrado na lavanderia estava no corredor, me olhou e eu disfarcei, mas devo ter corado muito, mais adiante vi o casaco favorito da Arya, peguei ele e coloquei perto do meu notebook, a festa já quase acabando, não tinha mais tanta gente lá, comecei a arrumar tudo, não acredito que tinha passado tanto tempo na lavanderia e colocar as músicas de fechamento.