Capítulo 23

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_____________Henda

Na vida, nem todos os nossos sonhos e desejos são realizados uns por não termos meios, serem impossíveis ou até mesmo desistirmos. No meu caso foi culpa minha, brinquei com um dos meus sonhos, ter a mulher que me amasse acima de qualquer coisa.

Já fiz tudo ao meu alcance pra poder tê-la de volta todavia foi em vão, Muna tem objeção de esquecer o que lhe fiz passar. Mediante a esse obstáculo ela afastou-se completamente de mim, como dói sua rejeição.

Assim sendo decidi render-se e aceitar pois esse amor jamais será vivido por nós, por mais angústia e desprazer que isso possa ocasionar, será melhor assim. Tenho uma vida pela frente, tantos outros momentos por viver e mulheres por conhecer.

— 📞Alô Zola, mbora lá pra praia?

— 📞 Claro! A gente se vê lá então, espero encontrar muita mulherada gostosa

— 📞 O mesmo digo eu, meu parça

—📞 Espera aí! Ouvi bem ou estou delirando?

—📞 Ouviste muitíssimo bem, está mais do que na hora de esquecer a Muna e partir pra outra

— 📞 Bem vindo de volta a sacanagem

Coloquei calções de praia e calcei havaianas, óculos de sol, um belo sorriso pra acompanhar e muita boa disposição. O Papai está de volta gatinhas, dessa vez não voltarei a me ausentar tão cedo. Esse negócio de amor não deu certo, então vou comer os amores dos outros.

Som alto nas colunas no meu Mercedes Benz conversível ou descapotável, o clima estava uma delícia ficou ainda mais quando parei bem na frente de duas gatas. Perguntei se estavam a fim de entrar, responderam sim sem tanta demora, a mais bonita sentou comigo na frente.

Zola chegou perto de nós pegando a outra garota sem dizer muita coisa, jogos de olhares foram trocados entre os 4. O dia começou malandramente bem, ficamos a passar bronzeador nas gatas de um jeito sacana. Nossas mãos apalpavam seus rabos com mestria, minha nossa senhora.

Horas depois a perna da mulher com quem estava permaneciam cruzadas na minha cintura, nossas bocas beijavam-se sem nos importamos com o local. Como sentia saudades de momentos assim, do outro lado Zola fazia o mesmo.

Saímos da água apesar de estar tão boa, pra tomar banho de sol e beber água de côco. Conversas engraçadas, safadas e muito bom humor à mistura. Tudo que é bom dura pouco, as horas passaram tão rápidas.

Zola foi com sua gata e eu com a minha, estava meio escuro e isso fez com que ela me provocasse sem vergonha alguma enquanto dirigia.

Logo depois de um sexo oral bem feito em mim no carro, chegamos em minha casa e corremos para o quarto. A pressa era tanta como se estivéssemos na corrida de fórmula 1, rasgamos nossas vestes.

Apertei-lhe na parede, prendi suas mãos e naveguei com a boca toda parte superior de seu corpo. Após ela se soltar me jogou na cama, veio pra cima de mim arranhado-me todo.

Trepámos a noite toda até de madrugada seguido de um bom banho e uma excelente noite de sono, não consegui dormir tanto, meus pensamentos recaíram na Muna. Gostaria tê-la aqui em meus braços, dormindo enquanto fico bobo vendo seu rosto.

A felicidade toda absorvida durante o dia desapareceu sem deixar rastros, de repente um sentimento de culpa surgiu, me senti tal e qual no dia que a Muna soube de tudo, traindo ela. Da maneira que penso nela parece feitiço, quando isso vai terminar?

Senti as mãos da Josiane me abraçando por trás, com uma voz fofa e sexy...

— Fazendo o que acordado?

— Perdi o sono e tu?

— Também, deixa deitar no seu peito

Atendi ao seu pedido, fiz cafuné até que voltou a dormir. Não demorou muito para eu fazer o mesmo, só para evitar pensar nela.

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