A Aposta - Suga (Parte 1)

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Gênero desse capítulo:Normal

Essa parte não ficou tão interessante por ser apenas a introdução de tudo (Acho ._.), mas a próxima vai ser mais cativante, espero
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/SN/
Nunca acreditei quando as pessoas diziam que o Amor não tinha tempo para acontecer, simplesmente ocorria. Todo o mundo mudava com a presença de uma pessoa, e essa mesma faz seu coração bater mais forte que qualquer coisa. Até que o meu "alguém" apareceu. Seu nome era Min Yoongi, mais conhecido como Suga, um dos Rappers da banda BTS.
Na escola, mentiria ao dizer que não era nem um pouco popular, era bem conhecida pelas pessoas, só que seus assuntos não me atraíam, então gostava mais de ficar no meu canto, conversando com quem viesse para conversar. Também não era de ter amigos próximos, coisa complicada demais.
No dia em que o conheci, estava sentada debaixo de uma árvore no recreio ouvindo a banda de Suga de olhos fechados. Seu Rap era tão bom que me assustava algumas vezes e a voz que saía da sua boca me dava arrepios, já não sabia mais como controlar meus sentimentos em relação a ele. Cantarolava baixo a melodia de Danger quando, de repente, sinto uma mão tirando um dos meus fones.
-O que você pensa que está fazendo? Não sabe ir à minha frente e pedir gentilmente para que eu os tire? - Perguntei irritada, me virando para a pessoa que havia feito isso. Assustei-me ao ver que quem tirou meus fones de ouvido foi Min Yoongi, mais conhecido pela pessoa que brinca com meu coração como se não fosse nada.
-Fiz alguma coisa errada? Só quero conversar - Ele me respondeu, me olhando com uma das sobrancelhas levantadas e ainda segurando meu fone na mão.
-Para falar bem a verdade sim, mas tudo bem. Agora que já me interrompeu pode falar comigo, dá próxima vez tenta pedir antes.
-Quem disse que vai ter uma próxima vez? Aliás, quem disse que eu não tentei, mas você que não viu? - Ele realmente era bom em retrucar argumentos. Mas não ia ser tão fácil assim.
-Se eu for te chamar vai ter próxima vez, não depende tudo de você. E poderia tocar em meu braço para que abrisse os olhos, não mordo.
-Nunca se sabe - O silêncio predominou por alguns instantes, minha cabeça tentando se ajeitar sobre o significado daquela pequena frase. Com certeza não tinha sido nada de mais, mas minha mente queria me fazer desejar coisas proibidas no momento. E talvez até pelo resto da vida.
-Então, por que veio me chamar? O que queria falar? - Perguntei como se nada tivesse acontecido.
-Vim aqui porque queria dizer que percebi você andando muito sozinha, parece não ter amigos. Acertei? Isso tem alguma razão em especial? - Meu coração disparou, ele havia me notado e parecia preocupado com o fato de eu andar sozinha.
-Acertou um pouco errado. Deixe-me explicar: Eu tenho amigos, sou amiga de todos na escola. Só não tenho amigos próximos e coisas assim. Gosto de ficar sozinha, é relaxante. Ter pessoas próximas demais sempre acaba em problemas.
-Alguns problemas não fazem mal pra ninguém - Respondeu Suga, finalmente me devolvendo o Fone - Na verdade, trazem um pouco de diversão e drama para a vida. Não acha? - Não respondi dessa vez, não sabia o que dizer sobre isso. Aquela conversa era a nossa primeira e a cada palavra que ele falava, percebia cada vez mais que estava mesmo apaixonada. Suga era rude por fora, mas por dentro aparentava ser um doce. Literalmente falando - Não vai falar nada? Isso é raro, e olha que acabei de te conhecer.
-Não é isso, eu só não sei o que falar. Gosto de ficar sozinha, mas do jeito que falou parece que minha vida é sem graça.
-Eu não disse isso.
-Mas eu interpretei assim e olhando agora, é verdade. É sempre a mesma coisa todo dia, uma rotina cansativa e maçante. Não vou ficar desabafando, você não precisar ouvir isso.
-Não preciso, não queria, mas ouvi. E posso acabar com a sua rotina em uma semana. Aposta?
-Depende da aposta.
-Tenho que acabar com sua rotina em uma semana, mas de uma forma permanente. Se eu ganhar, você faz o que eu quiser. E eu faço o que quiser se vencer. Apostado? - Min estendeu a mão para mim.
-Apostado - Apertei sua mão firmemente. Meu Deus, o que eu estava fazendo? E se ele ganhasse? O que pediria para mim? E se perdesse? O que eu pediria? - Quando começamos?
-Hoje mesmo, qual seu telefone? - Pediu, tirando o celular do bolso.
-Espera. Você não tem ensaios da sua banda e coisas assim? - Ele deu de ombros.
-Vou ter isso por um bom tempo ainda, posso fazer a sua rotina mais agitada depois de tudo. Temos um tempo livre entre os ensaios. Vai do meio-dia até ás cinco da tarde. Acho que é o suficiente.
-Tudo bem, parece bom. Então até hoje à tarde - O sinal bate, avisando que todos os alunos deveriam retornar para as salas.
(...)
A aula havia sido uma faca no peito de tão entediante, não consegui prestar atenção em sequer um segundo da explicação. Ficava pensando no que Suga disse para mim e na aposta que tínhamos feito, se foi à coisa certa. Dei meu número para ele na saída, quando nos encontramos novamente. Fui levada pelo momento e nem pensei direito no que estava fazendo. Posso ter me arrependido muito de ter feito a aposta.
Cheguei ao meu apartamento, que não ficava muito longe da escola, e me joguei no sofá em questão de segundos. Deixei minha mochila sobre a mesa e fui tomar um banho. Recebi uma mensagem de Suga dizendo que estaria aqui á uma da tarde, ou seja, daqui à uma hora. Demorei por volta de trinta minutos para me arrumar, só o cabelo que não estava ajudando muito. Não tinha tempo para lavar ele e hoje não era um de seus melhores dias. Coloquei uma Jeans escura, uma camiseta branca com um filtro dos sonhos preto na frente e um tênis preto. Fiquei pronta faltando cinco minutos para dar uma hora, mas é claro que ele não iria chegar pontualmente no horário. Pelo menos era o que eu achava. Enquanto mandava mensagens para minha amiga, Bela, o interfone tocou alto me fazendo dar um pulo no sofá. Olhei para o relógio, era exatamente uma hora da tarde. Não podia ser ele, Suga realmente chegou extremamente pontual em minha casa? Apertei o botão para falar com a pessoa do lado de fora:
-Quem é?
-Quem você acha? - Escutei a voz dele, que no mesmo instante me deu arrepios.
-Quer subir ou já quer que eu desça?
-Que você desça. Óbvio.
-Ok - Desliguei, peguei minha bolsa com os documentos, dinheiro e celular e sai de casa. Minha barriga roncava de ansiedade. Uma das coisas que mais estava me fazendo ficar assim não era o hoje. Estávamos em Outubro e exatamente daqui a seis dias, seria o Halloween e nossa aposta ainda não vai ter terminado. Não sei exatamente o que vai acontecer, mas estava com certo receio.
Quando cheguei ao térreo, vi Suga usando uma camisa branca larga, Jeans e um Converse vermelho. Além disso, uma touca preta em sua cabeça. No momento em que me viu, sorriu de lado, me perguntei por que, mas acho que ficou evidente em meu rosto quando ele perguntou:
-Parecemos um casal que combinou as roupas. Preto e branco, não tem coisa melhor não acha? - Acenei positivamente com a cabeça - Vamos?
-Vamos aonde?
-Você vai ver, pelas coisas que me contaram sobre a sua personalidade, acho que vai gostar. E só um recado: Se considere importante para mim porque não gosto de sair de casa, e concordei em sair com você todos os dias essa semana - Aquele ''Sair com você'' fez meu coração disparar, apesar de saber que aquilo não significava nada para ele, só para mim.
Dia da Aposta - 1...

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