-Kim Taehyung
|Esse não ficou tão longo e nem tão bom, desculpem-me!|
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(S/N)
Senti algo começar a criar vida lá embaixo, sua boca agora explorava cada centímetro da minha pele na região do pescoço e sua mão abria o zíper do meu vestido. Meu coração estava mais acelerado que nunca, minha mente questionava se aquilo era correto. Quando senti os dentes de V dando leves mordidas em meio aos beijos, tive a certeza do que queria. Dane-se o lado racional de tudo.
Tentei tirar sua camisa com minhas mãos, mas ele não queria parar de beijar meu pescoço para que eu conseguisse terminar o serviço. Puxei sua cabeça para longe de mim e o deixei apenas com as calças. Seu corpo era muito bonito, vê-lo daquele jeito me fez sentir uma queimação por dentro, o nome daquilo era desejo. V sorriu para mim daquele mesmo jeito infantil de sempre, como aquele menino fazia tantas coisas comigo?
Quando meu zíper foi totalmente aberto, meu sutiã ficou à mostra e Tae os atacou sem ao menos hesitar. Sua força era tanta, que de certa forma me machucava. Eu gemia baixo, sem conseguir pensar em nada. Ele retirou meu sutiã e terminou o trabalho deixando o lugar com marcas de algumas mordidas. Beijei seu pescoço enquanto ele passava a mão em minha intimidade, parecia que estava mais desesperado que eu por aquilo.
Conseguia sentir sua vontade ainda por cima da calça e aquela sensação deixou meu corpo totalmente quente. Com cuidado abaixei o banco do carro, para que pudéssemos ficar mais confortáveis, já que aquela era minha primeira vez. Não me importei com o lugar onde aconteceria, apenas queria que fosse com ele, naquele momento.
V terminou de tirar o resto da minha roupa e eu não demorei a começar o que realmente queria. Desci até sua calça, com certa dificuldade, deixando beijos por seu abdômen. Retirei o restante do que ele estava usando e fiz o meu máximo para deixa-lo satisfeito. Entre o misto de sensações que me dominavam estava o nervosismo de fazer alguma coisa errada, não tivera experiências antes, mas não queria fazer feio.
-Está nervosa? - Ele me perguntou, enquanto eu ainda estava brincando com sua intimidade - Deixe-me te ajudar - V segurou meus cabelos e auxiliou-me em meus movimentos. Agradeci mentalmente. Senti que ele estava perto e tirei minha boca dali, o fazendo gemer em reprovação.
Beijei seus lábios e senti sua mão tirando a última peça de roupa que me restava, logo em seguida, seus dedos estavam dentro de mim. Soltei um gemido alto o suficiente para meus vizinhos ouvirem, mas não me preocupei, era tarde. Não havia ninguém na rua.
V estava com três dedos dentro de mim, movendo-os lentamente, me provocando. Quis socar a cara dele naquele momento, mas não conseguia ao menos respirar de forma regular. Logo, ele desceu e pôs sua língua no lugar, mais um gemido alto escapou de mim. Seus movimentos eram lentos e precisos. Depois do que pareceu ser uma eternidade, ele parou, sem dizer uma palavra.
-O que foi V? - Falei, sem ar.
-Essa é a sua primeira vez?
-Sim - Respondi, envergonhada.
-Fico feliz que seja comigo - Ele sorriu para mim e se posicionou entre minhas pernas. Penetrou lentamente, ficando parado para que eu me acostumasse. Então começou, os movimentos cada vez mais rápidos e o som de nossos corpos colidindo e dos gemidos enchendo o ar.
A sensação era inexplicável, os gemidos escapavam de mim tão facilmente, sem esforço nenhum. Sentindo V atingir meu ponto G, gritei o mais alto que pude, meu corpo ficando fraco debaixo do seu. Depois de mais algumas estocadas, ele chegou também, tirando antes de tudo sair dentro de mim.
Assim que terminamos, ele me ajudou a colocar a roupa e vice-versa. Saímos do carro e senti o vento frio atingir meu corpo que estava quente pelo o que aconteceu anteriormente. Entramos dentro de casa e parecia que nenhum de nós conseguia falar.
-O que foi aquilo V?
-Não sei... Eu simplesmente... Fiz. Você não gostou?
-Não é isso, não consigo dizer bem o que estou sentindo agora.
-Tudo bem - Ele andou até mim e me abraçou, dando um beijo em minha nuca - Se nós dois gostamos, sem problemas. O que tem para fazer na sua casa? - Havíamos acabado de fazer sexo e ele age como se nada tivesse acontecido. V continua a mesma criança estranha de sempre.
-Tem um videogame, se quiser jogar.
-Não sei por que você ainda pergunta - Estávamos indo sentar no sofá quando a campainha de minha casa tocou, trocamos olhares, perguntando quem deveria ser. Andei até lá e atendi.
-Pelos seus gemidos suponho que ele sabe bem o que faz, não é? - Mark disse antes mesmo de que eu pudesse terminar de abrir a porta.
-VOCÊ ESTÁ ME PERSEGUINDO?!
-Eu disse não desistiria de você tão cedo.
-Sério, sai daqui. Vamos jogar videogame e sua presença não é bem-vinda - V interrompeu. Mark me empurrou, abrindo caminho para dentro da minha casa. A primeira coisa que passava pela minha cabeça era se eles iriam quebrar algum móvel.
Mark socou a cara de V, o que fez com que ele caísse no chão. Corri para ajudar Tae a se levantar, dessa vez ele não parecia estar apto para brigar com alguém.
-Eu só quero que você vá embora, é pedir muito? - Kim dizia, tentando manter a calma.
-Boiola - Mark respondeu e agora quem bateu foi eu, chutei-o entre as pernas com toda a força que consegui. Seu corpo caiu no chão, se contorcendo de dor.
-Boiola é você, nem parecia que eu estava chutando um homem. Não tem nem volume isso aí.
-Quer ver?
-Não o seu. Pode deixar a minha casa agora - Ele se levantou e me empurrou para a parede, derrubando um vaso de rosas que tinha ali. Quase chorei, eu amava aquele vaso, Mark realmente não podia entrar em algum lugar sem quebrar nada?
Sua boca ficou muito próxima da minha, mas Kim o pegou pelo ombro, jogando-o no chão. Antes que pudesse se levantar, V pegou a gola de sua camisa e o arrastou para fora, fechando a porta e sentando no sofá.
-S/N...
-O que foi V?
-Antes de continuarmos o que estávamos fazendo, posso te dar uma coisa? - Assenti, V pegou do seu bolso uma pequena folha dobrada e amassada, por conta do que tínhamos feito. Ele me entregou, sua mão estava tremendo.
- O que é isso? - Perguntei, segurando-a firme em minha mão.
-Abre - Obedeci e o que tinha na folha era um desenho. Parecia eu. Uma eu desenhada por alguém que não sabe das mínimas técnicas de desenho. Um olho maior que o outro, o cabelo nem um pouco realista... Apesar de não ser nada bonito, aquilo me tocou - Fiz para você, como agradecimento pelo desenho do dia em que nos conhecemos. Gostou?
-Não sei por que ainda pergunta - O abracei forte, ele tinha dedicado seu tempo para me fazer isso e aquilo era um dos atos mais normais e fofos que V já tinha feito.
-Eu te amo S/N - Ele disse ainda abraçado a mim. Nunca tínhamos falado isso um ao outro, então foi um choque ouvir isso saindo de sua boca.
-Eu também te amo V... Mais do que deveria - O Beijei e depois que o beijo acabou ele ficou me observando sem dizer uma palavra.
-Vamos jogar? E também estou com fome, precisamos comer - Olhei-o. Como alguém conseguia ser tão estranho e mesmo assim aquecer meu corpo com apenas um olhar?
|Espero que tenham gostado *u*|
