A Aposta - Suga (Parte 6 Final)

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-ATENÇÃO: PARTE HOT
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(S/N)
Acabei adormecendo em cima do sofá e fui acordada com um susto quando o alarme para me arrumar tocou. O desliguei preguiçosamente e andei como um zumbi até o quarto para pegar a fantasia. Pensei seriamente em não fazer a Chapeuzinho e sim um Walker, já que estava mais para isso do que qualquer outra coisa. Depois de colocar o vestido, fui pentear o cabelo. Além dessas duas vestimentas, o conjunto vinha com uma cesta, mas decidi não levar ela. Seria só um peso a mais. Pus a capa por cima de tudo e passei um batom da mesma cor que o vestido. 
Olhei no relógio, nunca havia me preparado tão rápido. Demorei menos de dez minutos para fazer tudo e então, tive de ficar esperando mais meia hora para sair de casa. Quando finalmente a hora chegou, sai de casa e olhei para o céu. A lua brilhava e estava alta, as estrelas se juntavam a ela em uma perfeita imagem que poderia fazer qualquer um chorar ao som de uma música triste. 
Comecei a andar até me dar conta de que não fazia a mínima ideia de onde seria. Peguei o celular e liguei para Suga, que não atendeu. Tentei mais uma vez e novamente nada. Suspirei, quase ligando para ele de novo, foi aí que ouvi um carro se aproximando. Olhei para trás, com medo de quem poderia ser. 
-Procurando a casa da vovó? – Perguntou Suga, ao chegar bem a minha frente. 
-Estou, você sabe onde é menino do cabelo mais arrepiado do que o meu em dia de chuva? – Ele riu, abrindo a porta para mim. Entrei e observei seu rosto, seus olhos se direcionaram rapidamente para minhas pernas, que estavam bem à vista. 
-Belas pernas. 
-Posso dizer o mesmo de você, no jogo de basquete pude ver que não estava mentindo em relação a elas.
-Não sou mentiroso, tudo o que digo, pelo menos para você, é a mais pura verdade. Como por exemplo, não faz ideia do quão provocante está com essa roupa – Apenas pude corar, era a única que conseguia fazer agora. Suga sorriu com a cabeça virada para baixo e acelerou o carro. 
Demoramos um pouco, mas chegamos ao local. Estremeci quando avistei vários conhecidos, inclusive da escola, principalmente Moona. Ela estava com a clássica fantasia que mulheres com corpo usam: gatinho preto e rosa. Olhei para Min, que já estava se arrumando para sair do carro. 
-Acho que não estou pronta para ir ainda, se soubesse que viriam tantas pessoas que conheço, teria ficado em casa. 
-Aguentaria um dia sem mim? 
-Aguentaria, você não é tudo na minha vida – O sorriso que cultivava em seu rosto sumiu, agora a expressão era vazia. Ri dele e completei a frase – Mas posso dizer que é uma parte bem importante dela – E o sorriso voltou – Mas agora é sério, não sei se vou conseguir entrar. 
-Vai sim, e se alguém fizer qualquer coisa, vou estar do seu lado para te proteger. Agora vamos logo.
Segurando sua mão com dificuldade já que a minha estava suada, entramos no lugar. A música tocava alto e os corpos dançando na pista estavam me deixando um pouco tonta. Acho que Yoongi esqueceu que aquela era minha primeira vez uma festa desse tipo. O apertei com força, como no nosso 1º dia da aposta, que por mais estranho que pareça, não foi nem há uma semana. Encontramos os meninos no meio de todas aquelas pessoas menos J-Hope, que dançava de forma aleatória na pista. 
-O que fazemos agora? – Perguntou Jungkook. 
-Agora fazemos o que qualquer pessoa da nossa faria, vamos para a pista dançar ou até a mesa comer. Decidam! – Eles riram e foram mesmo fazer essas duas coisas. Jin e Rap Monster foram comer, e os outros meninos foram dançar. Suga e eu não sabíamos o que fazer então o puxei para o meio do pessoal, incentivando-o a dançar. No começo ele não quis nem saber, me ignorou, voltando para as cadeiras. Eu não o segui, continuei dançando junto a Jimin com meus passos improvisados até Min sentir pena, ou ciúme, e acabar se levantando. 
-O que está fazendo? – Tentou gritar mais alto que a música quando chegou a mim.
-Dançando, não está vendo? 
-Estou, como poderia não estar? Posso te acompanhar? 
-Já estava mais do que na hora, Min Yoongi – Peguei sua mão e o fiz dançar. Logo, ele se animou e me mostrou seu famoso passo em que ele abre os braços enquanto balança os quadris. Eu não conseguia parar de rir, nem sequer um segundo. A cada movimento que fazia, eu perdia mais ar de tanto dar risada. 
Em meio a nossos sorrisos, danças e olhares diversos, senti sede. Fui até a mesa onde se encontravam as bebidas e comidas. Depois de pegar um copo d’água, não queria tomar nada muito ruim hoje, não percebi a aproximação de alguém. Entretida matando a sede, senti um tapa na base do copo, o que me fez derramar todo o líquido em mim. Em seguida, pude ter a sensação gelada causada pela água em minha pele, embaixo da roupa. Olhei para baixo e minha fantasia estava toda molhada, além de estar com queijo em spray e alguma outra coisa que eu não sabia dizer o que poderia ser. Tudo aquilo aconteceu muito rápido, foi no tempo em que tomei o que tinha no copo e então virei a cabeça para cima. 
As pessoas ao meu redor olharam para mim, algumas riram, outras apenas viraram a cara. Corri para o lado de fora, lágrimas sem motivo se criaram em meus olhos, não sabia por que estava chorando. Simplesmente estava. Fui para um lugar bem distante, longe do barulho, próximo a um rio com uma forte corrente. A lua refletia lindamente na água. Abaixei a cabeça e coloquei as mãos no rosto, minhas bochechas ficaram encharcadas rapidamente, os soluços eram quase impossíveis de segurar. Perdida em minhas lágrimas, senti uma mão em meu ombro. 
-Chorando por que S/N? Não chore, por favor, eu vi o que aconteceu, não consegui fazer nada para parar Moona… – Suga me abraçou, o tom de sua voz era reconfortante. 
-Foi Moona? – Perguntei de cabeça baixa – Ela nunca vai me deixar em paz? Só queria ficar com você e ser feliz assim, qual o problema disso?! 
-S/N, eu sei o quão difícil é de se lidar com uma situação dessas. 
-Sabe? Realmente sabe? Não parece Suga. Se soubesse o que estou sentindo, saberia que gostaria ficar sozinha… – Olhei para seu rosto, arrependida do que fiz. As palavras saíram sem pensar de mim – Desculpe, elas saíram sozinhas. Não queria dizer isso… O que eu queria dizer… 
-Tudo bem, vou entender e te deixar sozinha – Ele se levantou e saiu. Corri o mais rápido que consegui, até meu pé encontrar uma raiz de árvore, me fazendo cair no chão sem nenhuma piedade. Uma dor aguda atingiu meu tornozelo e seguiu caminho, chegando à ponta de meus dedos do pé. Gritei alto, chamando a atenção de Yoongi, que veio correndo me ajudar. 
-Suga, meu pé está doendo, e muito – Não conseguia me mover, alguma parte que não sabia dizer qual era grudara na raiz, impedindo minha saída – Pode ver o que aconteceu? 
-Não precisa nem perguntar – Ele segurou meu pé, o tirando dali. Senti um líquido saindo do meu tornozelo e a dor só aumentava. Suga me segurou, ajudando-me a ficar sentada de frente para que pudesse ver o estrago. Havia um grande corte no meu pé, e algumas partes dele estavam roxas. Minha mão também estava ralada devido ao impacto para evitar que minha cara batesse no chão. 
-Não ficamos aqui nem uma hora direito e olha o que aconteceu! Eu não nasci mesmo para ir a festas. Pode me levar para casa? Quero dormir, só isso. 
-Não, antes vamos passar no hospital para ver se isso não está infectado ou coisa do tipo – Assenti. Ele me pegou no colo, aquilo lançou arrepios por todo meu corpo. Colocou-me sentada no banco, mas não fechou a porta. Ficou de frente para mim, impedindo que eu me virasse colocando as mãos em minha coxa. Desviei o olhar dele, não conseguia o encarar em uma situação assim – Quer trocar de roupa?
-O que? 
-Trouxe roupas aqui, são minhas, vão ficar um pouco grandes em você, mas não é muito bom ficar vestida desse jeito. 
-Por que trouxe roupas? 
-Eu iria tirar essa fantasia daqui a pouco, não gosto de usar esse tipo de roupa na frente das pessoas, mas a sua situação é pior que a minha. Pode pegar – Ele saiu da minha frente, abrindo a porta da parte traseira do carro e pegando uma bolsa – Estão aqui. Troque de roupa aqui dentro do carro, vou lá avisar os meninos que estamos indo embora. Me envie uma mensagem quando acabar, ok? Não quero chegar aqui e ver você seminua – Suga parou antes de sair e completou – Não que é eu não queira, mas vou me segurar, como sempre. 
-Tudo bem, só vai lá. Obrigada mesmo Min – Ele sorriu, acenou de leve com a cabeça e saiu. 
Botei as pernas para dentro, fechei a porta e me encolhi na tentativa de ninguém me ver. Enquanto trocava de roupa bati o pé em alguma coisa, e fechei os olhos para conter as lágrimas de dor. Quando finalmente acabei, chequei para ver se havia alguém por perto. Não. Então mandei uma mensagem para Suga, que veio o mais rápido que pode.
-Uau… – Exclamou, a me ver usando suas roupas. Eu estava com uma calça jeans, uma blusa branca de mangas compridas, que ficava muito larga em mim, e sua toca preta. A mesma do dia do parque – Prefiro você assim. Fica mais bonita que o normal. 
-Obrigada – Agradeci, envergonhada – Podemos ir? Mal posso esperar para chegar em casa, deitar e dormir por um bom tempo. 
-Só se for comigo. Hoje é o último dia da nossa aposta e já está no final – Falou me mostrando o relógio, que marcavam oito e meia da noite – Acho que ganhei… 
-Ganhou mesmo, sou sua por uma semana… – Disse, suspirando. 
-Pode ter certeza que não vai ser só por uma semana.
(…) 
Chegamos ao hospital 24 horas, ele não estava cheio, mas também não estava vazio. Haviam crianças reunidas chorando e pessoas que pareciam estar em uma situação pior que a minha. Depois de fazer o registro, sentei ao lado de Yoongi, colocando a cabeça em seu ombro e fechando os olhos. Ele apoiou a sua na minha, deixando um beijo suave no topo. Acabei dormindo e ele me acordou com um sorriso no rosto. 
-S/N? Chegou a sua vez – Seu rosto demonstrava sono, eu não fazia ideia de quanto tempo havíamos passado lá. 
-Passou quanto tempo? 
-Duas horas. Muitas pessoas se encontravam em estado urgente, então deixei que passassem na nossa frente. Tudo bem para você? 
-Para mim está tudo bem, mas e você? Ficou acordado esse tempo todo? – Ele assentiu – Por que não me acordou? Assim poderíamos ter feito turnos. 
-Não queria te acordar. Parecia tão cansada, aliás, fica tão linda dormindo. Não tive coragem. 
-Mas você é o Suga! Ama dormir! Por favor, da próxima vez me acorda para poder dormir também. 
-Tudo bem, vamos – Nos levantamos e seguimos a enfermeira, que nos levou para dentro de uma sala totalmente branca. 
Pessoalmente, odiava hospitais. Não sabia por que, simplesmente não me sentia bem estando lá dentro. Suga entrou comigo e ficou de pé atrás da cadeira que sentei para falar com o médico. Um homem de cabelos brancos que parecia ter cinquenta anos de idade, a roupa impecável. 
-Então o namorado veio trazer a namorada machucada no hospital. 
-Não!
-Sim! –Nós dois respondemos ao mesmo tempo. Ele confirmou e eu neguei. Olhei para o rosto de Min, que sorria para o médico. 
-Parece que temos pessoas indecisas aqui. Mas enfim, indo para o que importa: O que tem de errado com você senhorita? 
-Caí no chão e machuquei o tornozelo, nada de mais. 
-Nada de mais não, se estiver infeccionado pode causar problemas bem piores – Suga me observou com uma expressão que dizia ‘’Eu te avisei’’.
(…) 
Depois da consulta, ele me levou para a casa e desceu lá também. O médico me disse que estava tudo bem, só precisava descansar por algum tempo para conseguir andar até semana que vem. Quando Suga entrou na minha casa, me carregando, me colocou no sofá e olhou para todos os cantos. 
-Você tem bom gosto.
-Obrigada. Quer deitar no meu colo? Assim te faço carinho até que durma. 
-Quero fazer uma coisa com você, e não é isso. Desculpe, mas não consigo segurar mais – Ele me beijou, colocando a mão no meu pescoço. Logo, alcançou minhas costas, quase tirando a minha blusa.
-Estou com o pé machucado, tem certeza de que é uma boa ideia fazer isso? Aliás, nos conhecemos há pouco tempo e… 
-E eu sinto por você mais amor do que já senti por qualquer pessoa. Se não estiver pronta, tudo bem. Espero – Olhei em seus olhos. Aquele menino mexia tanto comigo. Segurei seu pescoço o trazendo para mais perto de mim, beijei seus lábios como se estivesse desesperada por aquilo. E era verdade – Tem certeza disso? Não quero que seja ruim… – Murmurou entre meus beijos. 
-Tenho mais certeza do que jamais tive. Eu te amo Suga – Min me beijou ferozmente, colocando sua mão embaixo de minha (Sua) blusa. Massageando meus seios, sua língua explorava minha boca. Ele me deitou no sofá, subindo em cima de mim e tirando minha blusa – Não devemos terminar isso dentro do quarto?
Ele me levantou, correndo até o quarto. Gentilmente me colocou na cama e deitou por cima de mim. Sua boca agora atacava meu pescoço, minhas unhas arranhavam suas costas. Tirei a faixa que fazia parte da fantasia que estava em sua cabeça e passei os dedos entre seus cabelos. Empurrei-o para cima, fazendo ambos de nós sentarmos. Tirei sua blusa e passei a mão por seu abdômen. Uma de suas mãos massageava meus peitos enquanto sua boca continuava em meu pescoço. Eu suspirava pesadamente, eu conseguia sentir sua respiração quente contra minha pele. 
Deitei por cima dele, tirando sua calça. Distribui beijos por todo seu torso até chegar à Box, que estava quase rasgando. Eu sorri para ele, segurando uma risada. A dor no meu pé sumiu, estava ocupada demais para prestar atenção nisso. Retirei sua roupa de baixo, vendo o quão ele realmente se encontrava em relação àquela situação. Fiz tudo o que sabia pelas minhas aulas de biologia e o que ouvi nas conversas das pessoas nos corredores da escola. Parecia que estava funcionado. Yoongi suava tanto que seu pescoço brilhava, sua cabeça fora jogada várias vezes para trás. Eu podia ouvir seus gemidos, e aquilo só me deixava cada vez mais excitada. Minha intimidade já poderia ser comparada a uma piscina. 
Sentindo que iria ‘’chegar’’, tirou minha cabeça de seu membro e disso, mordendo minha orelha: 
-Agora é a minha vez, melhor não ser rápida… 
Retirou meu sutiã rapidamente, brincando com meus seios como se não fossem nada. Meus gemidos se tornavam cada vez mais altos, a parte de mim que dizia que tudo aquilo era errado foi calada. Fazendo o mesmo que eu, desceu até minha intimidade distribuindo beijos em minha barriga. Escutei uma risada e senti sua respiração contra a parte interna de minha coxa. 
-Já? Eu nem comecei…
Beijou todos os cantos ao redor de lá, provocando-me, e isso estava funcionando. Sem aviso nenhum, tirou minha calcinha e colocou sua língua dentro de mim. Gritei, curvando meu corpo para cima. Ele explorava cada canto, até colocar dois dedos de uma vez.
-SUGA, ESSA É A MINHA PRIMEIRA VEZ! – Alertei. 
-Desculpe – Respondeu com a boca ainda colada na minha intimidade. Min não fez mais do que retirar um dedo apenas. Ficou naquela brincadeira por mais alguns minutos torturantes, até eu ‘’chegar’’ pela primeira vez – Eu avisei para não ser rápida, mas vou ser bonzinho e não fazer o que quero, por enquanto… 
-Só cala a boca, pelo amor de Deus – Tentei falar entre suspiros de prazer, mas a voz quase não saiu. Não me restavam forças. 
Suga segurou uma de minhas pernas, abrindo caminho para o que ambos estávamos esperando. Devagar entrou em mim, beijando meu pescoço. Gemi tão alto que minha voz acabou ficando rouca. Ficamos parados para que eu me acostumasse com o seu tamanho e com aquela sensação nova. Fiz um sinal positivo com a cabeça, dizendo que poderia se mexer. Os movimentos começaram lentos e nossos suspiros baixos, logo a única que podia sentir era uma sensação de prazer indescritível de ter o homem que eu amava saindo e entrando de dentro de mim rapidamente. 
Cheguei pela segunda vez e ele pela primeira, mas chegamos juntos. Gemi alto e Suga também, perto do meu ouvido, fazendo com tudo ficasse melhor. Caindo ao meu lado, Min suava muito e respirava com dificuldade. 
-Gostou? – Me perguntou – Não te machuquei?
-Nem sequer uma vez. Meu Deus Min Yoongi, eu tinha que sair amanhã. Como vou conseguir sentar nos lugares desse jeito? 
-Não vai – Ele sorriu e me deu um beijo.
-Isso foi tão bom que mal posso esperar pela próxima vez.
-Eu também, quer um segundo round? 
-Não acho que aguento… 
-Quer fazer uma aposta?

Chegamos ao fim *u* espero que tenham gostado! 

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