Hello migos <3 Temos que conversar, mas vou deixar pro final do capítulo! <3
Aproveitem a leitura, beijos da Zoe!
Castle of glass - linkin park
Ouvir pessoas conhecidas nos chamando desestabilizou o grupo. Precisei segurar Stanley pelo colarinho da blusa pra que ele não saísse em disparada para encontrar seu pai.
- Ele é velho, me solta! - Ele tentou se libertar, mas eu não soltei.
- Você não vai por tudo a perder, vamos com calma - Mantive o tom sereno - Nós vamos avançar, mas com cautela. Ou você realmente acha que será fácil chegar até eles? - Soltei Stanley e ele pareceu entender que era essa a reação que queriam de nós.
- Não se esqueçam que isso é um teste, esse é o propósito deles - John disse com a voz tensa - Vamos? - A pergunta foi direcionada a mim.
- Vamos. Pinkham, você cobre Stanley e se precisar, contenha seu amigo - Ele acenou com a cabeça, concordando e puxou Stanley que já não mancava tanto. John se aproximou e falou baixo
- Como está seu braço? Nós não sabemos o que teremos aqui, mas é o gran finale.
- Está bem melhor - Estiquei o braço, abrindo e fechando a mão. Realmente não doía tanto.
- Ótimo, vamos logo, eu não consigo acreditar que tiraram Daya do hospital e a trouxeram onde ela pode infectar os outros... - John estava desacreditado.
- Ou que colocaram uma garota da cúpula em uma situação dessa... - De repente os olhos de John se abriram como se ele tivesse pegado minha linha de raciocínio.
- Você acha? - John perguntou, quase aliviado.
- Acho, mas temos que cumprir nosso papel aqui.
Avançamos pelo mato, quietos e atentos. Quanto mais para dentro do pântano, mais pegajosa era a lama e mais intenso era o cheiro de carne podre, provavelmente o ar estava cheio de metano e dar um tiro ali seria sentença de morte. Quando me dei conta disso, parei o grupo e agradeci por Stanley ser ruim de mira, o cara havia pego vinte facas só para o começo da brincadeira. Com minha honshu em uma mão e um punhal pego de Stanley na outra, continuamos cobrindo terreno, ouvindo o som dos gritos por quase quinze minutos, até vegetação densa acabar e darmos de cara com um lago.
No meio do lago havia uma ilha, estacas de madeira faziam cerco a uma aldeia. Havia movimento la dentro. A aldeia se estendia até o paredão de pedra que havia ali e presa ao paredão, como que estendida em um varal, estava Mya gritando meu nome bem ao lado de Daya.
- Daya - John sussurrou ao meu lado e vacilou.
- Não John, pense.
- É meu pai! - Stanley disse
- E minha irmã, mas aquiete essa bunda. Não podemos entrar lá sem saber o que nos espera - Pinkham me surpreendeu, o cara tinha alguma parte do cérebro funcionando.
- Precisamos saber em que posição está o outro grupo, quem for lá primeiro vai ficar em evidência e com toda certeza vai tomar o sossega leão do outro time - eu justifiquei - Vamos esperar.
John sentou no chão e pegou o cantil de água, estava quase vazio. Molhou a mão e passou no rosto, o alivio que sentimos do calor do deserto para o pântano havia passado a tempos, ali estava abafado e o cheiro era de revirar o estômago. Pude sentir que o grupo estava inquieto com os gritos dos reféns, eu mesmo pensava em Mya naquela situação e queria salvar a garota problema, mas eu precisava pensar antes de agir, aquele teste definia a situação de Daya.
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AZAHRA - A cidade do céu (EM PAUSA)
Science FictionGanhadora do #Projeto12meses (primeiro lugar), do #ProjetoUmaDoseAMais (primeiro lugar), do projeto #EscritoresdeOuro na categoria final surpreendente e na categoria prediletos do #projetoliterario. Azahra é um mundo tão devastado pela doença e polu...