READY - PARTE 3

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- Grande filho da puta - John cochichou no meu ouvido e eu concordei com a cabeça.

- Equipes dos Majores Yuri Rossakov e Edmond Burnier, vocês serão os primeiros - O soldado com a prancheta na mão gritou de frente a sala fazendo meu estômago tremer com a ansiedade - O restante de vocês poderá assistir lá de cima, vamos - o homem chamou o restante das pessoas para entrar na sala e seguir até as arquibancadas que ficavam na sala ao lado.


Eu precisava tomar cuidado com meus pedidos pra deus, uma hora ele escuta, outras não... O cara deve ser meio surdo.

- Bom, estamos preparados. Treinamos o tempo todo para isso e vocês sabem bem como funciona, Pinkham você guarda as costas de Stanley, Stanley se lembre de pegar o maior número de facas que puder, não quero você tendo que atirar em um ataque de nervos - eu disse decidido - John, eu conto com você agora, mais do que nunca. Faremos isso por nós e principalmente por Daya irmão - Peguei na mão dele e pude ver meu melhor amigo se emocionar.

- Estamos nessa juntos! Vamos chutar a bunda do outro time e garantir a vida da minha mulher! - A confiança que eu queria surgiu no sorriso de John e eu fiquei em paz.


- Não quero interromper o líder, mas eu preciso falar com vocês - Yuri estava sério - Esses filhas da puta dificultaram o teste esse ano, não esqueçam que as balas da sala só matam aquilo que é da sala. Deixem a arma com tranquilizante em um lugar prático ou derrubem os outros com uma bela porrada - Yuri riu ironicamente olhando de mim para Stanley - A sala vai mandar tudo o que tiver, se vocês acharam meus bichinhos perigosos e estranhos, se preparem pro show de horrores que o próprio Abraham separou. Atirem sem dó, sejam rápidos e obedeçam seu líder. Boa sorte - Yuri disse nos encaminhando para entrar na sala. Minha equipe inteira entrou e eu fui o ultimo, podendo ouvir Yuri falar baixo.

- Boa sorte, futuro capitão - Quando me virei para agradecer a porta já havia fechado.


- Onde está a outra equipe? - Pinkham perguntou

- Provavelmente eles vão entrar do lado contrário, vamos logo encarar isso e por pra dormir sejá lá quem for. Conto com vocês - eu disse para Marcos e Liam e recebi um sorriso nervoso de cada. Eles estavam tão ansiosos com isso quanto eu.

A ante sala que estávamos tinha uma porta de vidro a nossa frente que permitia ver a arena.

O lugar era como a sala de treinamento do dia anterior, só que devia ter dez vezes o tamanho daquela, se a sala de treinamento era uma super impressora, essa sala devia ter alguma outra surpresa. Quando o relógio na parede marcou cinco e quinze a porta a nossa frente se abriu e a voz robótica surgiu.

- Bom dia soldados. Teste para troca de patente ativado. Quinze minutos para o começo do teste - um relógio gigante surgiu no meio da sala, em contagem regressiva com os quinze minutos. Corremos para nos armar com facas, pistolas, submetralhadoras, metralhadoras e cada um pegou pra si uma das pistolas com o sedativo. A vantagem daquelas armas era que não precisávamos de munição, o número de tiros disponível aparecia na lateral da arma e dessa vez nosso poder de fogo era alto, tínhamos quase mil tiros cada um, o que significava que a sala viria com tudo pra cima de nós.


Havia um mapa em cima da mesa, em um lado estava escrito base, bem no meio do mapa estava escrito reféns

- Oi? - Nós quatro reagimos quando terminamos de ler aquilo. Reféns?

- Fodeu. Não teriamos só que derrubar os caras? - Stanley falou de forma negativa

AZAHRA - A cidade do céu (EM PAUSA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora