Capítulo 6 - Facebook

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- Sério? Por quem? - Pergunta Ally, quase gritando.

- Ally, se acalma por favor. Eu não sei ainda se isto realmente é para valer. Mas eu preciso da sua ajuda.

- Se eu conseguir ajudar, você já sabe que ajudo. - Ela ri. Por que diabos toda a gente ri?

- Primeiro quero que você me prometa que não contará nada para Normani ou Dinah? Você sabe como elas são. - Eu quase implorei.

- Sim, eu prometo. Por Deus, pode confiar em mim! - Se eu continuasse com as conversas de prometer, Ally ainda era capaz de jurar a alma dela.

- Então, como eu disse, eu estou gostando de uma pessoa, que não poderei revelar quem é, mas eu queria saber o que você faria no meu lugar.

- Como assim Lauren? Dá para ser mais explícita? - Ally estava impaciente, ou ela começa a me dar um certo valor ou eu parto para a violência.

- Tipo, eu não acho que será certo se eu contar já para essa pessoa que gosto dela né? Porque eu ainda não sei se gosto dela.

- Sim Lauren, mas eu não sei onde você quer chegar com essa conversa toda.

- Eu também não, mas, tipo, imagine que você não pode gostar dessa pessoa, porque essa pessoa tem a mania que é melhor que os outros e é uma pessoa idiota.

- Lauren, você bebeu? Fumou maconha? Está com febre? - Ela coloca a mão na minha testa.

- Ally pare! - Choramingo. - É que eu tenho está ideia de estar gostando de alguém, mas talvez, essa pessoa não seja a certa para mim porque tem fama de idiota e retardada, mas eu sei que também me fará muito bem, só que eu nunca poderei dizer a ela, ou a ninguém sobre a identidade dessa pessoa.

- Mas no que você precisa da minha ajuda? Eu realmente estou confusa Lauren e eu tenho que ir almoçar.

- Eu preciso que você me diga se estou fazendo certo em amar essa pessoa... - Olhei para o chão.

- Você não vai saber se é certo até que as coisas aconteçam, mas mesmo que eu diga, "não, não é certo você amar essa pessoa", você amaria na mesma, porque não é algo que eu diga, ou outra pessoa qualquer, que vai mudar isso, os seus sentimentos não mudarão pela opinião de alguém. Só você escolhe quem quer amar, e quando isso acontecer, você não vai conseguir deixar de amar até que o coração se desligue dessa pessoa. - Ally sorriu e me abraçou.

Ela é realmente um anjo, e sim, o que ela disse fazia sentido. Eu iria amar Camila, mesmo se eu não quisesse. Eu sempre tive queda por latinas, imagina uma latina daquelas, meu Deus!

- Bom Ally, agradeço por seus conselhos, tudo o que você disse eu já imaginava, você apenas clarificou meus pensamentos.

- Nossa, até parece que nem ajudei você. - Ela fez beicinho.

- Você ajudou sim Ally, me fez entender a realidade. Eu amo você! - Abracei aquela coisinha minúscula à minha frente. - Agora vamos almoçar.

Ally quase pulou quando eu disse a última frase, é realmente, ela sempre está com fome, desta vez deve estar com mais ainda.

Fomos para a cantina e encontramos Normani e Dinah na fila, discretamente passamos à frente de toda a gente para irmos ter com elas. É, as vezes Ally concorda em quebrar essas regras só para comer mais cedo.

Camila não almoçava na escola, ela sempre ia a casa. A mãezinha dela fazia questão de exibir a Ferrari toda a santa hora e com o rádio sempre alto para chamar a atenção de todos.

- Onde estiveram gafanhotas? - Dinah pergunta, ela tenta passar autoridade.

- A Ally esteve com problemas intestinais. - Menti, ela olhou para mim chocada e eu caí na risada.

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