Bônus- Linc

3.9K 395 149
                                    

Recado: Oi pessoal, quanto tempo. Eu gostaria de pedir um favor á vocês. Quando tiver capítulo novo, votem e comentem, nem que seja apenas um 'legal'. Isso é importante pra mim, pois me mostra se vocês estão gostando ou não. Não exite em falar se a história estiver ruim; isso só me ajuda a melhorar. É isso, boa leitura ♥

***

Olho pelo retrovisor e vejo que não estou sendo seguido. Estaciono na frente do galpão, e saio do carro, sentindo a lufada de ar encher meus pulmões. Tiro a pequena chave do meu bolso, e abro os portões enferrujados.

—Cheguei, minha querida. —Sorrio ansioso.

Olho em volta e um arrepio de excitação percorre minha pele.

Quanto tempo!

Procuro a placa de metal com os olhos, e sorrio ao encontrá-la. Aproximo-me e a arrasto para longe da pequena porta. Limpo a ferrugem de minhas mãos em minha calça, e destranco a fechadura.

O ar frio me recebe e meu corpo esquenta de expectativa. Pego a luva grossa, abandonada em uma mesa pequena, e a visto em minhas mãos. Avanço alguns passos e deslizo minhas mãos no metal gelado.

—Que saudades. —Abaixo meu rosto e o metal frio encosta em meus lábios.

Caminho até o cabide, e tiro o grosso casaco, vestindo-o em seguida. Pego a máscara em meu bolso, e levo até meu nariz.

Destravo a trava de segurança da "peça" e a abro; encontrando o corpo miúdo e o rosto pálido acinzentado de Rebecca.

—Olá. —Acaricio seus cabelos escuros que agora estão presos e duros por causa do nitrogênio. —Espero que G.K tenha cuidado bem de você, enquanto eu estava fora.

Beijo seus lábios roxos rapidamente passando a língua por eles, e tiro o tampão do seu olho, analisando se o lugar da bala está corretamente limpo. Viro sua cabeça para o lado, e olho minuciosamente o local onde a bala saiu; vendo o curativo perfeitamente limpo.

—Você está ótima. —Acaricio sua bochecha. — Espere só um minuto, meu amor.

Tiro o celular descartável do bolso da minha calça, e digito o número já decorado em minha cabeça.

Alô?

—Olá, meu bem.

Que merda... E se rastreassem esse celular? —Noto o pânico em sua voz, e sorrio calmamente.

—É um celular descartável. Onde você está?

Eu.... Já estou saindo.

—Estou aguardando e não demore para seu próprio bem.

Tiro as luvas, o casaco e a máscara, saindo da sala. Caminho para fora, assobiando, admirando o dia lindo e o canto dos pássaros. Abro a porta do passageiro do meu carro, e retiro o saco que está sob o banco.

Volto para a sala com Rebecca, e sento-me um pouco distante para abrir a embalagem do meu lanche.

—Nossa... Isso está uma delícia. Não sabe o que está perdendo. —Mordo mais um pedaço do meu lanche, e tomo um gole do meu refrigerante.

Depois de alguns minutos, escuto o motor de um carro do lado de fora. Deixo o resto do meu lanche em cima da mesa, e retiro a arma da parte de trás da minha cintura. Abro a porta lentamente, inspecionando o perímetro à minha frente.

Abaixo a arma, mas a mantenho ao lado do meu corpo, em posição de ataque. Passos ecoam do lado de fora. Corro rapidamente e me encosto na parede logo ao lado do portão.

Apesar de VocêOnde as histórias ganham vida. Descobre agora