Cap 42

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(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)

*-*

Brian

Estava na casa de Luna, havia acabado de chegar do trabalho que havia conseguido em uma empresa, com a ajuda de sua mãe. Logo após, havia ido a academia, pois estava um pouco fora de forma, por isso passei uma hora e meia treinando duro.

Sinceramente estava gostando daqui, o clima e as pessoas são um pouco diferentes, mas estava conseguindo me adaptar, ainda mais com a ajuda de minha amiga, tudo ficara mais fácil. Ela até conseguiu me tirar de casa, e me levar a um barzinho perto do seu apartamento.

Não estava muito animado, mas me fizera muito bem, bebi um pouco a mais, confesso, mas nada com que precisasse me preocupar. Me lembro de tudo que fizemos, até da foto que tiramos abraçados, como bons e velhos amigos que somos. Mesmo ela sendo extremamente sexy, só a vejo como uma boa amiga, e isso jamais mudaria.

Logo após o treino, cheguei em casa, joguei meu celular em cima do sofá, e fui direto para o banho, mas quando estava terminando, ouço a voz de Luna me chamando, dizendo que Anne estava me ligando.

Meu coração dispara, pois havia me esquecido de ligar para saber como ela estava, que burro eu sou! Visto uma cueca, minha calça cinza de moletom e uma camiseta, saio do banheiro agradecendo e pegando o celular das mãos de Luna.

Sigo para o quarto já ouvindo palavras duras sendo proferidas por minha amada, ela consegue me deixar sem chão, joga tudo em cima de mim, sem ao menos me dar espaço para me desculpar. Mas quando ela diz ter sido obrigada a abortar o nosso filho, confesso que perco o chão, meu mundo desaba, e não consigo conter as lágrimas.

Ela finaliza a ligação minutos depois, e eu estou aqui sentado nessa cama fria, totalmente desnorteado, é assim que me encontro, e o pior de tudo, era que só poderia voltar a LA, daqui a quase um ano, que seria quando teria férias do trabalho, e poderia dar um "pause" em meu curso. Até lá eu temia que ela não me esperasse, pensava a todo minuto que poderia perdê-la.

Sei que posso soar machista, mas tenho plena consciência de que Anne precisa de sexo, tanto quanto eu, ou até mais. Pois quando acabamos nos envolvendo, sempre que tínhamos oportunidades, logo ela me procurava para que pudesse saciá-la. Não digo que só ela tem culpa, jamais faria isso, sei que sou o culpado, pois me deixei levar.

Fico imaginando se dona Saly soubesse de nosso caso, o que ela faria, será que deixaria que continuássemos juntos? Ou será que me proibiria de me aproximar dela? São tantas as dúvidas em minha mente, mas a maior delas, é por que Deus havia tirado o meu filho e logo agora que não posso cuidar dela.

Nem percebo, mas são com esses pensamentos que acabo adormecendo.

O tempo fora passando rapidamente, estava progredindo muito na universidade, era um dos melhores alunos e por isso haviam inúmeras empresas interessadas em me contratar.

Acabei aceitando e saindo de meu antigo trabalho, pois nesse eu trabalharia ao lado de engenheiros conhecidos em todo o mundo, e poderia aprender muito ao lado deles.

Luna sempre esteve ao meu lado, sempre deixei claro que não iria me envolver com ela, mas acabou acontecendo com exatos 8 meses morando juntos.

Agora estávamos namorando, em seu dedo residia uma linda aliança de prata, que lhe dei quando completamos um ano juntos.

Anne ainda segue viva em meu coração, ainda não deixei de amá-la, mas confesso que minha morena me faz muito bem, não me cobra absolutamente nada, só de eu estar ao seu lado basta.

Se Entregando Ao Pecado (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora