Em uma pequena casa no interior de Ouro Preto morava o mais belo sorriso. Um cabelo da cor do fogo era visto pelos vizinhos sempre ao vento, enquanto a pequena corria pelo quintal.
Aquele tão lindo olhar de menina foi aos poucos se esvaindo, o sorri...
(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)
*-*
Quando o moreno conheceu Mayara, ele tinha apenas 13 anos, estava completamente destruído por conta de sua perda. E neste momento, ela apareceu.
Brian estava em um aniversário, no qual sua mãe havia insistido para que ele fosse, precisava se distrair um pouco, por isso se arrumou e foi para o tal aniversário.
Seu colega de classe Newt estava completando 14 anos, e estava comemorando com uma social, regada com muito álcool e drogas.
O moreno estava sentado na beirada da piscina, enquanto o restante dos convidados estavam dentro da casa. Mas sem que ele percebesse, uma garota se aproximou dele, sentando ao seu lado.
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—O que faz aqui fora tão sozinho? —ela era linda, seus cabelos castanhos meio ondulados, seus olhos extremamente verdes o cativaram.
—Não estou com cabeça para comemorações —continua encarando o nada, mesmo que ela tenha lhe atraído, a dor em seu peito era superior.
—Compreendo. Quer conversar sobre isso?
—Não, prefiro não compartilhar minha vida pessoal com uma completa desconhecida —o moreno levanta e vai embora.
Os dias e semanas se passaram, e ele não a viu novamente. Sua irmã já havia nascido, trazendo assim um pouco de alegria a sua casa.
Brian ajudava sua mãe em tudo, dava banho, trocava as fraldas, brincava por horas com a sua anjinha. Saly sorria verdadeiramente ao ver os dois juntos, mas a dor ainda residia no peito deles.
Após as aulas, o moreno ia direto para casa, sua mãe já havia saído do resguardo e Angel já estava com 5 meses de vida, facilitando assim, com que Saly pudesse lhe deixar na cadeirinha enquanto realizava as tarefas de casa.
Em uma noite, Brian havia sido chamado para uma pequena reunião na casa de alguns colegas, sua mãe lhe deu dinheiro e pediu apenas que não chegasse muito tarde.
Ele se arrumou e foi de táxi até o local, onde pela primeira vez bebeu algo alcoólico. Várias doses após, ele estava saindo da casa, mas parou em uma praça para tomar um ar, foi quando a viu novamente.
Por conta do álcool no sangue, lhe gritou.
—MOÇA DESCONHECIDA... OH MOÇA DA PISCINA —grita, fazendo todos lhe encarar. A tal moça o observa, se lembrando de quem se trata, resolve então se aproximar.
—Boa noite garoto mal educado —senta ao seu lado, ela vestia uma saia extremamente curta e em sua blusa residia um decote avantajado.
—Não quis ser mal educado, só não estava afim de conversa. Meu pai morreu faz poucos meses e... —comenta tentando conter as lágrimas.
