Cap 25

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(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)

*-*

Saly havia viajado para Cancún com sua filha Angel, deixando Brian e Anne sozinhos em casa durante duas longas semanas. Seria mais do que uma provação para os dois, por isso tomaram a decisão de se manterem distantes um do outro.

Anne tinha sua rotina, pela manhã tomava seu café junto com seu primo, mas não trocavam sequer um olhar, ele ia para o colégio de carro e ela de ônibus, no ambiente escolar nem se viam, viviam em mundos totalmente distintos.

Após as aulas novamente se encontravam no almoço, mas se distanciavam pela tarde, em seus empregos... a noite quase nunca se encontravam, Brian vivia em festas, na casa de seu amigo Fernando ou em seu quarto, onde mantinha a porta trancada.

A ruiva não saía de casa, pois a noite lhe causava arrepios, tinha certeza que alguém a estava observando, só não sabia quem, nem muito menos o por que, mas inconscientemente o seu pai lhe vinha na mente, mas ele estava preso, por detrás das grades não poderia lhe fazer mal algum, ao menos era disso que ela tentava se convencer, tarefa a qual não obtém muito sucesso.

E assim uma semana inteira havia se passado, aos sábados a ruiva acordava as 7h da manhã se arrumava e ia ao consultório de Lourenço, seu tão desprezado psicólogo.

Saia de lá as 9h e ia direto para a biblioteca, o movimento era intenso, mal tinha tempo de conversar com Paul ou Beth, só conversavam mesmo na hora do almoço. De 12h a 13h30 a biblioteca ficava fechada, Beth ia para casa almoçar, já Paul e Anne almoçavam num restaurante ao lado da biblioteca.

Os dois chegaram ao restaurante, fizeram seus pedidos, e ficaram conversando amenidades até seus pedidos chegarem. Durante o almoço ele chamou sua atenção.

—Ruiva? —chamou enquanto limpava o canto de sua boca com o guardanapo

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—Ruiva? —chamou enquanto limpava o canto de sua boca com o guardanapo.

—Oi? —diz tomando um pouco do seu suco de limão.

—Então, o que vai fazer mais tarde? —sorri lhe observando pensar.

—Por enquanto não tenho nada marcado, por que?—termina seu prato e opta por não pedir sobremesa.

—Ah ruiva, podíamos sair né? Hoje é sábado, trabalhamos igual dois escravos, devíamos nos distrair um pouco que tal? —se aproxima um pouco e retira um fio de cabelo rebelde em sua testa

—Eu não sou muito de sair, você sabe —pensa em recusar, mas quando lembra de seu primo saindo todos os dias para diversos lugares, muda de ideia —Quero dizer, eu aceito sim —sorri vendo o quão feliz ele ficou com sua resposta.

—Poxa, obrigado mesmo ruiva, não vai se arrepender. Te pego as 20h pode ser? —pergunta sem retirar um segundo sequer seu sorriso dos lábios.

—Sim, pode e deve —sorri de volta —Vamos então, o trabalho nos espera —ele paga conta, pois era o seu dia.

Se Entregando Ao Pecado (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora