Capítulo 23

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Anahí

Alfonso e eu ficamos na loja por mais algum tempo e anotei os valores das barracas e dos colchões que tínhamos visto. Estranhamente Poncho preferiu agradecer sozinho ao rapaz que me ajudara com a "pesquisa".

- Por que você ficou daquele jeito na loja? - perguntei abraçando seu braço direito.

Poncho: De que jeito eu fiquei?

Any: Ah sei lá, mas, por exemplo, por que não me deixou falar pro rapaz que outra hora voltaríamos?

Poncho: Porque era desnecessário! - deu de ombros.

Any: Por isso mesmo ou porque ficou com ciúmes dele? - sorri feliz em saber que ele tinha ciúmes de mim.

Poncho: Olha não é nem questão de ciúme, só não acho correto um cara em horário de serviço ficar dando em cima das clientes que vêm pedir sua ajuda. - respondeu tentando se justificar, mas não funcionou comigo.

Any: E quando foi que ele deu em cima de mim? - coloquei as mãos na cintura ultrajada.

Poncho: Any você pode não ter reparado, mas ele estava te secando enquanto você olhava os preços, eu vi quando voltei pro corredor. - respondeu sério.

Any: Ah por isso você veio todo carinhoso, me abraçando? - sorri.

Poncho: Não!... Fiz isso porque te amo e você é minha namorada.

Any: E porque ficou com ciúmes. - sorri envolvendo os braços em torno do pescoço dele. - Não disfarça bebê.

Poncho: Ta e se eu fiquei, algum problema? - confessou e percebi que ele realmente tinha ficado bravo.

Any: Não, porque me faz bem saber que eu não sou a única ciumenta da relação... Eu te amo e só tenho olhos pra você, não encana com os outros caras ta? - sorri e foi a minha vez de apertar seu nariz.

Poncho: Run, também só tenho olhos pra você. - resmungou, me puxando e me abraçou.

Me afastei um pouco dele apenas pra que nossos lábios se unissem em mais um beijo apaixonado. Eu adorava quando ele envolvia os braços em torno de mim e me apertava em seus braços como agora. Quando ele fazia isso eu me sentia amada, querida, aceita e desejada. Com ele eu era a garota mais feliz e sortuda do mundo.

Poncho: Vamos pra praça? - sussurrou com os lábios ainda colados aos meus.

Any: Uhum! - assenti me afastando.

Quando chegamos lá conversamos sobre o que cada casal tinha pesquisado e ficamos de olhar em outros lugares ou buscarmos o que tínhamos visto ainda naquela semana. Depois disso cada um foi pra sua casa e como eu estava com meu carro e Poncho com o carro da mãe dele, perdemos a chance de ficarmos mais tempo juntos e tivemos que ir embora cada um no seu carro e pra sua casa.

Cheguei em casa e vi que já eram quase 08 horas da noite. Como estava cansada resolvi deixar a visita pra casa da minha tia pra amanhã. Subi pro quarto, tomei banho, mexi no PC e mais tarde, depois de falar com Poncho, adormeci.


Acordei na manhã seguinte e quando desci pra tomar café dei de cara com minha mãe. Sorrindo ela perguntou:

- E ai? Falou com sua tia?

Any: Ainda não. - respondi secamente sentando-se à mesa.

Marichello: Deveria. - respondeu dando de ombros.

Any: Olha se não vai me explicar porque me disse aquelas coisas ontem, não fica me enchendo com o assunto ok? - a olhei séria sem um pingo de paciência.

Uma Lição de Amor ✔Where stories live. Discover now