Capitulo 13 - Parte 5 (Final)

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Após aquele evento, passaram-se semanas, e quando tudo parecia ter acabado, alguém proferiu as palavras seguintes "Menina Adelia, como se sente?"

Adelia abriu lentamente os olhos e reparou no quarto onde estava, era o de um hospital, e era uma enfermeira que estava a falar com ela.

Assim que se apercebeu de onde estava retorquiu "O que se passou? Porque estou aqui no hospital?"

A enfermeira apontou para uns homens, e acenou-lhe para que entrassem no quarto, e quando se dirigiram a Adelia, mostraram a identificação, era a policia.

Adelia ao ver a identificação voltou a questionar "Quem são vocês? Porque estou aqui?"

Nisto um dos policias questiona "Calma menina Adelia, diga-nos só o que se lembra"

Adelia faz uma expressão de confusa, e responde "O que me lembro? O que se está a passar aqui?"

Entrementes, o policia percebe que Adelia não estava a perceber o que se tinha passado e respondeu "Tenho algo difícil para lhe contar, e preciso que seja muito forte, o seu pai e o seu irmão foram brutalmente assassinados pela sua mãe"

Adelia ao ouvir aquilo pergunta com um tom decepcionante e a derramar lágrimas "A minha mãe o quê?"

O policia baixando a cabeça responde "Agora tem de ser forte, foi uma sorte ela também não a ter conseguido matar, após ter sido ferida pelo seu irmão"

Nisto um dos policias chateado diz "Oiça lá, e você, não teve nada a ver com isto?"

Adelia ao ouvir aquela acusação encolhe os braços e diz "Eu sou inocente, não tenho nada a haver com as mortes da minha família"

Por fim um dos policias faz sinal aos outros para se irem embora e retorque dizendo a Adelia "O meu colega está só um pouco nervoso, peço-lhe que ignore a pergunta dele e tente ser forte com esta situação tão delicada, se necessitar de alguma coisa, pertencemos a esquadra local, assim como espero, que seja igualmente ao contrario"

Adelia acena com a cabeça afirmado e responde "Claro que sim, mas agora depois desta noticia gostava mesmo de ficar sozinha, obrigado..."

Nisto após os policias e a enfermeira saírem, há uma voz que profere a frase seguinte "Parece que eu tinha razão, ou pelo menos, a minha personalidade criada tinha"

Quando Adelia vê, repara que é Otnas e retorque "Sim, eram de facto múltiplas personalidades, longe daquilo que o teu verdadeiro Otnas conseguiria algum dia resolver"

Assim, o Otnas, dupla personalidade de Adelia pergunta "Era preciso ter morto eles todos? Incluindo eu próprio necessito de morrer?"

Adelia sorri e retorque "Eu preciso de começar a viver a minha vida, longe daquilo que eu vivia, longe das ilusões e múltiplas personalidades."

Otnas fica sério e responde "Pois tal parece lógico, para uma personalidade num corpo real, por isso eu assim o farei, mas antes tenho de te entregar o papel do Daniel"

Quando Adelia agarra o papel, e o abre, aquilo que está lá escrito é "Eu sei que tu não és inocente, mas não faz mal, eu quero que sejas feliz, e sei que isso custará a todos um pedaço da tua vida, até sempre"

Nisto, quando Adelia acaba de ler o papel, repara que Otnas desaparece no ar, como vento...e diz em voz baixa "Na verdade, morreram todos...incluindo a Adelia."


FIM


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