FOI O SEU AMOR [COMPLETO]

CAPÍTULO 25 SOCIEDADE

"Ambição não é problema, fica difícil quando combinada com Avareza... querer tudo para si."

Bárbara Coré

— O quê? — Ele praticamente gritou, que todos que se encontravam naquele restaurante voltaram-se para encará-los. — Ficou maluca? — Ele não podia crer que ela fosse tão idiota.

— Será que pode se controlar e me escutar. Você irá entender se deixar eu explicar. — Ela pediu com calma maneirando o tom de voz. Não queria chamar a atenção dos demais.

— Me explique como você pode ser tão burra! — Ele diminuiu o tom de voz, mas continuava furioso. — Que maluquice é essa de conceder a separação para o idiota do Edgar? — Ela demorou um pouco antes de responder. Depois falou tranquila e pausadamente.

— E quem disse que ele irá se livrar de mim. — Seu sorriso era diabólico.

— Mas...

— Quero que ele pense que vai se separar de mim. — Interrompeu. — Quero que ele pense que se divorciará e no momento certo será xeque mate, meu querido!

— Humm... — Sorriu. Seus olhos brilhavam de contentamento. — Qual é o plano dessa vez? — Quis saber.

— Ficar grávida. Deixar Edgar achar que vai se ver livre de mim. E pensar na possibilidade de correr para os braços de sua amada. — Pietro se remexeu na cadeira sentindo-se desconfortável. Ela gostou de ver a reação dele e continuou. — O tonto está achando que eu vou entrar com a papelada do divórcio.

— E por que não entra?

— Como!? — Ela estranhou. Então ele queria que ela se separasse de Edgar?

— É simples. — Pietro fez uma pausa causando mistério, em seguida falou. —Você finge que está disposta a dar a separação e no dia da assinatura desiste.

— E então eu digo que estou esperando um filho. — Ela sorriu idealizando a cena. Ia ser fantástico.

— Como vai engravidar do Edgar se não vivem mais como um casal? — Ele começava achar aquele plano furado. Edgar não era idiota para cair no golpe uma segunda vez.

— Quem disse que não temos? — Ela riu com cinismo. — Dei um jeito de acordar ao lado de Edgar. E para todos os efeitos tivemos uma recaída.

— Recaída? — Dessa vez foi ele quem riu histericamente. — Vem cá você acha que o Edgar é algum idiota. Ele deve saber que não aconteceu nada entre vocês.

— Ele estava embriagado. Eu coloquei algo na bebida ele não recorda da noite passada. — Ela se divertia contando aquilo.

— Ele não vai cair nessa história pela segunda vez. — Pietro era mais realista que ela. — E não entendo o motivo para eu estar aqui. — Alexandra era louca não sabia porque ainda dava-lhe crédito.

— Ah, Pi como você é ingênuo. Tantos anos e ainda não conhece. — Encarou firme. — É aqui que você entra na história. Quero que arranje uma criança recém nascida para ser meu filho com Edgar.

— Você só pode estar ficando maluca. — Ele meneou a cabeça com incredulidade. — Se pensa que vou te ajudar em um plano tão diabólico.

— Sempre me ajudou. Assim como eu você também tem o rabo preso. Se você não me ajudar Valentina irá saber quem realmente é o GRANDE PIETRO CAMPBELL e tudo o que ele fez no passado. — Ameaçou.

— Não seja louca! — Agarrou em seu braço apertando com força.

— Vai querer pagar pra ver? — Inqueriu furiosa soltando-se abruptamente.