I Know How to Run

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Duas garotas entraram na varanda enquanto discutiam baixo.

-eu disse que não devíamos ter vindo por aqui!

-eu sei que saímos da estrada, droga! Eu vou pegar ajuda!

A primeira passou pela porta chamando por alguém enquanto olhava em volta, logo a outra entrou na cada acompanhada por um homem.

Harry estava escondido, assim como eu, mas conseguíamos nos ver, então o mesmo me avisou com um sinal de que sairia dali. Quando os três desconhecidos os viram o medo ficou claramente estampado em seus rostos.

-É ele... - uma delas disse trêmula- o... assassino... aquele cara do hospital.

-o cara que fugiu antes da... rebelião.

Rebelião?

O homem chamou minha atenção quando tirou um canivete vermelho do bolso das calças, partindo para cima de Harry, os mesmos logo começaram a brigar, mas eu nem me preocupei, porque sabia que Harry daria conta dele.

As garotas correram rapidamente para fora, enquanto gritavam. Eu ri baixinho porque aquilo foi patético.

Agora era minha hora de brincar.

Ambas estavam dentro de uma caminhonete branca, chorando e com medo. Parei agachada ao lado da porta do motorista e sorri ao notar que a chave estava caída no chão a minha frente.

Meus lábios começaram a murmurar uma canção baixa, enquanto elas paravam de gritar elas prestavam atenção, se perguntando o que era aquilo. Eu sorri e dei três batidinhas na janela do carro, elas arregalaram os olhos e gritaram quando me viram, abrindo a porta do outro lado e correndo para o meio das árvores.

O que elas não deveriam ter feito. Porque eu sabia muito bem como correr.

Por entre as árvores eu as segui de longe, jogando galhos em suas pernas e soltando gargalhadas involuntárias quando as via cair no chão.

Pobrezinhas.

Andei até uma delas, que chorava e arrastava para longe, enquanto eu sorria e me sentava sobre ela, segurando seus pulsos com minhas mãos.

-Pare de gritar.- eu disse calma e ela se calou, mas continuou chorando trêmula e aos soluços, enquanto a outra garota estava encolhida contra uma árvore.

-você não deveria ter vindo até aqui.- eu disse, passando meus dedos por seu cabelo. - uma garota tão linda...- eu disse enquanto minha mão tocou seu rosto levemente, chegando ao seu pescoço e deslizando meus dedos suavemente sobre a pele. - sabe o que seria ainda mais lindo? - eu pedi enquanto sorria. - Sabe?!- eu falei mais forte.

-n-não. - ela chorou enquanto eu cheguei bem perto de seu ouvido e sussurrei.

-O seu lindo sangue sobre estas lindas folhas.- ela se contorceu e gritou por socorro, enquanto eu me sentava reta e gargalhava. -oh querida... eu não vou matar você... só vou te machucar, e fazer você sentir muita, muita dor. Mas se você gritar... Então você vai morrer.

Então agarrei seu pescoço, trancando sua respiração, ela arranhava meus braços enquanto eu tirava uma pequena faca afiada de minha cintura.

Passei a lâmina por um dos lados de seu rosto e a mesma berrou alto, burra, eu pensei.

Movi a faca para seus lábios, cortando-os bem ao meio. A outra garota levantou-se e correu para frente, perto de nós, mas com apenas um olhar meu, ela fixou-se em meus olhos, que estavam agora embaçados, minha visão estava escura, recuando novamente e caindo no chão.

Em apenas um movimento eu quebrei o pescoço da garota em baixo de mim, me levantando em seguida e guardando a faca. Encarei a garota medrosa, agarrada à árvore.

-deveria ter fugido.

Sorri para ela e olhei para trás de seu corpo, lá estava ele, com as grandes orelhas e os olhos pretos, mas sorrindo, com o pelo sujo e ensanguentado.

Acenei para ele com a mão e me virei novamente para a garota, que me encarava como se eu fosse louca. E bem, ela estava perfeitamente certa.

Eu estava completamente louca.

-vamos ter que impressionar meu amigo. -eu andei até ela, pegando seu pescoço enquanto sentia algo dentro de mim borbulhar, minha cabeça estava pesada e algo enevoava minha visão. Fixei meus olhos nos dela, que parou de lutar contra mim, ficando imóvel como uma estátua.

Seus olhos começaram a escurecer, sua pele a rachar como vidro, então puxei a faca de meu bolso, rasgando sua garganta e jogando o corpo no chão.

-ninguém vai nos levar daqui. -eu falei para mim mesma, enquanto arrastava os dois corpos para dar um fim a eles, procurando o coelho com os olhos.

Eu o vi espreitando entre as árvores. Com o novo sorriso sádico nos lábios. Em um segundo ele sumiu, e não estava mais lá, como se nunca tivesse existido.

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April psicopata
Continuo?
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RUN 2 - Harry Styles horror fanfic-  EM PAUSA Where stories live. Discover now