Contando para os nossos pais.

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Saímos da escola, fomos direto para a casa de Camilly, tínhamos que contar para seus pais... E os meus também, como eles estão viajando, vão receber a notícia por internet mesmo. Horas foram se passando, meu coração estava a mil, respiração falhando as vezes... Meus sogros chegaram, acharam estranho estarmos aqui!

- Aconteceu algo?- perguntou Jeffrey desconfiado de algo.

- Queremos contar uma notícia para vocês.- anúnciou Camilly, também ansiosa.

Seus pais acabaram de entrar dentro de casa e fecharam a porta, nos comprimentou antes de sentarem no sofá. Tirei meu notebook da mochila colocando-o encima da cômoda que ficava debaixo da TV presa na perede. Liguei o Skype, meus pais já estavam online, havia avisado para eles que queríamos falar com todos para dar uma notícia. Assim liguei para eles me atenderam na hora, revelando minha mãe e meu pai na tela, atrás dele, havia apenas uma parede branca, nada a mais. Acenei para eles, dando um "Oi", peguei um cabo e conectei na TV, para o som da voz dele sair mais alto.

- Eu não sabia que dava para fazer isso!- disse Jeffrey assim que liguei a TV, fazendo meus pais aparecer nela.- tô ficando velho mesmo.- ficou indignado.

- É a vida!- zombei dele.

- Cadê o respeito que te dei?- disse meu pai do outro lado da tela, - Já não falei para não zoar senhores de idade!- riu, eu não aguentei, tive que rir.

Meu sogro riu também, ainda bem que leva as brincadeiras do meu pai na esportivas. Sentamos no sofá drpois que ageitei a câmera para pegar nos todos. Sentei do lado de Camilly no sofá de duas pessoas virado para a cozinha, e meus sogros no sofá grande virado para a TV.

- Podem começar!- disse minha mãe do outro lado da tela.

- Bom...- comecei.

- Sem enrola.- disse Patrícia imitando o geito que seu marido sempre falava quando alguém estava enrolando para falar algo, todos nós rimos.

Respirei fundo, peguei a mão que estava com a aliança, entrelacei nossos dedos e olhei para ela. Camilly sorriu para mim, o que me deu incentivo.

- Pedi sua filha em casamento e ela aceito!- falei sem hesitar, sem pensat duas vezes, para não perder a coragem.- só queria que vocês nos desse bênção...

A cara do pai da Camilly não era nada boa, pareceu não ter gostado da idéia. Camilly juntou sua outra mão encina das nossas e acariciou a costa da minha mão...

- Por mim, já era para Camilly ser uma Sra. Smith.- ouvi meu pai comentar, dos meus pais eu já sabia que tinha suas bênção.

- Pra mim também.- disse minha mãe em seguida.

- Vocês ainda tem 17 anos!- falou Patrícia.- vocês tem muito o que aprender ainda.

- Não vamos nos casar agora!- disparou Camilly.

Eu só observava seu pai, ele me olhava fixamente, sem piscar, aquilo estava me intimidando um pouco. Ele é bem provável que não vai conceder a bênção, minha garganta deu um nó em saber que sua resposta seria um não. Por mais que nos dê bem, mais estamos falando de casamento, da sua filha, uma coisa que levo muito mais a sério do que minha própria vida. Baixei meus olhos para a aliança visível no dedo anular de Camilly, lembrando de como pedi ela em casamento.

- Eu vou entender...

- Está concedido!- disse Jeffrey por fim, fazendo todo mundo calar a boca.

Olhei para ele surpreso com sua resposta, ele sorria para mim feliz. Camilly soltou minha mão para bater palminhas, ri, ela não muda, mais eu à amo mesmo assim. Todos estavam felizes, meus pais choravam de alegria do outro lado da tela. Jeffrey se levatou para me abraçar...

- Vocês merecem.- me soltou em seguida abraçou sua filha.

Patrícia me abraçou também, ela estava torcendo para nós, só não gostava de uma coisa... Éramos jovens demais para pensar em casar, por um lado ela tinha razão, mas eu respeitava, mas por outro, não, idade não era tudo quando ambos se amava.

- Espero não decepciona-lá.- disse meu sogro parando do meu lado na varanda.

Olhei para ele, ficando na mesma pose que eu, com os braços apoiado no corrimão.

- Eu sei que você ama minha filha... Mas casar não é brincadeira, é uma coisa séria, uma responsabilidade enorme, ainda mais quando se tem um filho para criar.- falou baixando a cabeça.

- Eu sei de tudo isso,- falei,- não estou levando na brincadeira, eu quero mesmo me casar com ela, quero...- parei de falar por um momento.- quero aprender a ser um grande homem como você é meu pai um dia.- beixei a cabeça meio com vergonha.

Jeffrey se emocionou, não precisava de eu olhar para ele pra saber, todo homem gostaria que seu jenro ou filho se espelhasse nele. Ele me puxou para um abraço bem apertado, quase chorei, mas me segurei muito.

- Eu tenho sorte por ter um jenro como você garoto!- me soltou de seus braços, seus olhos inundados por lágrimas.

- É bom saber.- rimos.

De Repende VocêWhere stories live. Discover now