De Repende Você

Apresentando meus pais -.-'

Sai da picina, peguei uma toalha que estáva na plataforma me enrolei nela, e corri para abraçar Ana. Estávamos tão felizes, ela por mim e eu por ela. Daniel e Bill apareceram do outro lado da mini grande, fomos até eles. Daniel me deu um beijo assim que cheguei perto dele.
- Não foi a toa que seu disse que era a melhor!- me deu mais um beijo.
-Ele disse isso?- perguntei.- quando?
- Na última vez que jantei lá!- sorriu, eu fiquei tímida, mas não deixei de rir.
- Parabéns Camilly!- disse Bill.

Eu o olhei abraçado com Ana...

- Obrigada! - agradeci, com um sorriso.
- pronta?- perguntou Daniel passando seus braços em minha cintura.
- Pra que?- retruquei.
- Conhecer meus pais...
- Vishi!- exclamou Ana colocando a mão na boca.

Todos riram, menos eu, não sei nem o porquê disso.
- Boiando...- disse confusa.
- Quando você chegar na casa dele vai descubrir...- disse Bill sem terminar de falar.

Fiquei meio em choque, não sabia o que pensar sobre os pais adotivos de Daniel. Será que são chatos? Bravos? Ou... Eu estou encrencada. No vestiário, tomei um banho rapidinho, assim fez Bill, Daniel e Ana, mas em banheiro separados dos meninos. Daqui do banheiro dava para ouvir as conversas e risadas dos garotos. O vestiário deles esram bem do nosso lado, dividindo a mesma parede.
- Fiquem quietos aí.- gritou Ana batendo na parede.

Rimos quando não ouvimos mais a vozes dos garotos.

- A Senhora quem manda...- falou Bill.
- Senhora não em!- resmungou Ana, ela odeia ser chamada de Senhora, sempre dizia que há deixava mais velha.

Ouvi a gargalhadas de Daniel e Bill, os dois também sabiam, mais adora atormentar ela. As vezes eu caio na brincadeira também, mas hoje estava nervosa, eu iria conhecer minha sogra e meu sogro! Tenso.

Saímos do vestiário vestidas, os garotos saíram ao mesmo tempo vindo em nossa direção. Bill e Ana ficaram para ver a interclasse, eu e Daniel fomos parabo estacionamento, mas antes passamos em nossos armários e pegamos os capacetes.

Eu queria desistir de conhecer os pais de Daniel, descer da moto mesmo andando, mas seria trágico demais. Desci da moto e Daniel a estacionou dentro da garagem da casa. Eu fiquei esperando do lado de fora, tremia que nem vara verde, será que ele se sentiu assim quando foi conhecer os meus pais? Ele apareceu interrompendo meus pensamentos, pegou minha mão e entramos na casa.
- Mãe!- gritou Daniel à procura de sua mãe.

Ele tirou o capacete da minha mão e colocou os dois encima do sofá. Sua mãe e seu pai apontaram no balcão que dividia a cosinha da sala. Ela é linda, é a cara de Daniel, nem parece ser apenas tia...
- Chegaram.- sorriu, veio em nossa direção secando a mão no guardanapo enfiado em seu avental.
- Eram gêmeas?- sussurrei para Daniel, que riu.
- Não!- falou assim que sua mãe e seu pai chegaram perto de nós.
- Oi querida!- disse né comprimentando com um abraço forte.

Vendo-a de perto, a única coisa que diferenciava Daniel e sua mãe tia, era a cor dos olhos, castanhos.
- Oi!- Abracei-a de volta.

Em seguida veio seu pai, ruivo, com apenas uma coisa em comum nos dois, os olhos, até parecem ser pais biológicos.
- Mais linda que a primeira que conhcemos!- comentou seu pai.- E ainda de forma inapropriado.

Meu rosto ferveu só de pensar nele com kate, e ainda na sua cama, do de pensar, já ficava com raiva, mas tive que esconder dos pais dele. Daniel sabia, então disse:
- Aquela garota foi um erro!- soltou minha mão para tirar sua carteira do bolso e jogou junto com a chava na mesinha do lado do sofá.

Nela tinha um abajur e um porta retrato com uma foto de Daniel fazendo beicinho junto com seus pais, família perfeita.
- Então querida- disse sua mãe me interrompendo os pensamentos. - O que fez você gostar desse garoto?- perguntou apontando para Daniel, que olhou feio para ela.
- Na verdade...- Olhei bem para o meu homem do meu lado.- Eu não fasso a mínima idéia!- brinquei, os pais dele caíram na gargalhada.
- Isso aí dona Camilly- me olhou com rejeição- se alia com eles.- bateu palma, eu apenas ri.