Meu primeiro Beijo!!

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Camilly

   Daniel aproximou seus lábios nos meus, eu não sei o que fazer não sabia se eu beijava ele ou nao, eu não sei se é o cara certo. Ele roçou seus lábios nos meus, só dele fazer isso, já me senti mais segura, mas... Desviei meu rosto do dele, eu não estava pronta. Senti seus lábios em meu pescoço me beijando carinhosamente subindo até minha mandíbula, queixo e no mais inesperado lugar... Boca, assim como beijou meu pescoço, beijou minha boca. Eu não recuei, apenas o deijei do geito que estava me beijando, senti suas mãos pousar em minha cintura apertando-a de um geito que parecia querer de uma outra forma...
- para...- sussurrei entre seus lábios.
- Desculpa, não deveria ter feito isso.- se desculpou, mas nem se quer afastou-se de mim.
- é... Não deveria.- disse apoiando minha testa na sua.- tarefa.- sussurrei.

   Conseguimos nos separar e fazer nosso trabalho, eu fiz primeiro a minha parte, Daniel deitou em minha cama como se tivesse em sua casa, eu o olhei feio, mais me ignorou completamente, respirei bem fundo e continuei a minha anotação. Não demorei muito, termineis em uma hora e meia enquanto Daniel brincava com meu ursinho de pelúcia, me levantei da cadeira indo em sua direção e peguei meu urso de sua mão.
- Sua vez!- bati nele com meu urso chispando da minha cama.
- Aff!- resmungou saindo da cama ficando apenas na beirada.

    Quando eu menos esperei, Daniel me surpreendeu envolvendo seus braços em minha cintura puxando-me para cima dele, não aguentei, tive que rir. Ele ficou encima de mim olhando caminhando seus.olhos por todo meu rosto, meu sorriso foi sumindo aos poucos por causa da minha timidez.
- O que acontece agora?- perguntou ele para mim.

     Na hora eu não tinha entendido o que ele queria dizer, mas assim que saiu de cima de mim soube do que estava falando. Daniel sentou na cadeira do meu computador digitando sua pesquisa na barrinha de pesquisa do Google. Eu ainda não respondi sua pergunta, eu não sei o que acontece agora, nunca namorei em toda minha vida...
- Você pode voltar a fingir que não existo!- sugeri para ele. Daniel me olhou com uma sobrancelha erguida, indignado com obque eu acabará de dizer.
- Você é humana?- perguntou desconfiado de algo.

  Sim, eu sou humana e com sentimentos florecendo cada segundo perto de Daniel, e eu queria que ele desse um basta nisso, que falasse logo que não queria nada comigo para poder seguir em frente com minha vida solitária...
- Seria mais fácil agora.- deixei claro, desviei meus olhos dele para meus dedos.
- É o que você quer?- perguntou bem na hora que meu celular vibrou na mesinha do computador onde Daniel estava.

    Não hesitei, sai da cama para atender, olhei na tela, era Ana, ela deixou avisado que me ligatia assim que resolvesse seus problemas familiares. Parada na frente de Daniel, quase no meio de sua perna, atendi o celular.
- Alô!
- Oi- falou com uma voz triste.
- Está tudo bem?- perguntei voltando para minha cama. Daniel se concentrou no seu trabalho, mas com os ouvido atentos.
- Não... Meu avô morreu hoje cedo.- suspirou.
- Eu sinto muito Ana...
- Tudo bem, ele estava velho, não iria viver para sempre.- falou Ana como se não desse muita importância.
- Também não é assim...
- É assim sim... Eu já perdi meu pai, uma amigo e agora meu avô já estou ficando de savo cheio disso, de sofrer pelas pessoas.- explodiu do outro lado da linha, pelo tom de sua voz, estava preste a desmoronar em um choro infinito.
- Ana...
- Tudo bem... Tenho que ir para o velório.- mandou beijo e desligou, nem esperou eu me despedir dela.

   Me deitei na cama de costas para ela, eu queria estar lá com Ana para poder acalma-lá, confortar-lá, ajudar no que fosse preciso, mais ela estava na cidade vizinha não dava tempo.

    Horas se passaram, Daniel já havia feito sua parte do trabalho e foi embora logo após de me dar um beijo de tirar o fôlego. Meus pais chegaram do serviço, minha mãe Patrícia veio me comprimentar com um beijo na testa, todos diziam que eu parecia com ela, cabelo, o geito delicado de fazer as coisas, talvez eu tenha aprendido a ser um pouco como ela, mais.não chegava a tanto. Minha mãe era o mesmo perfil que eu, só que bem mais linda, sempre de bochechas coradas, a única diferença entre nós era os olhos, o dela castanho e os meus verde, como os do meu pai. Meu pai é moreno de cabelo também, pele bronzeada, alto, forte, como aqueles galã de filmes. Como de costume, corri até meu pai pulando nele e abraçando-o bem forte.

Daniel

  Na metade do caminho para casa, me lembre que havia deixado meu celular na casa da Camilly, então voltei para buscar, mas torcendo para seus pais não terem chegado ainda, queria aproveitar mais uma pouco dos lapda da minha garota... Minha garota... Sério que pensei nisso? Cadê o cafajeste que queria despir a garota em seu quarto? Esta tarde foi a melhor, acabei descobrindo que um relacionamento não se baseia só com sexo, e sim de ter a pessoa ali do seu lado, não precisava de mais nada.

   Parei na frente da casa da Camilly... Vislumbrei uma cena terrível, uma cena que me fez querer sair da moto e tirar satisfação com o cara que está com a minha garota nos braços, respirei fundo, e sai dali antes que eu cometesse um suicídio. Sai que nem louco pelas ruas, cortando carros e mais carros...

   Parei minha moto na frente na casa de Bill, a luz de sua casa ainda estava acesa, eu não sabia fi pôr que estou aqui, mas ele sempre me entendia, seja lá o tema do assunto. Desci da moto, tirei meu capacete e a chavê da moto deixando-a ali. Pensei em mandar mensagem para ele descer aqui para abrir a porta, mas, esqueci que tinga esquecido na casa da Camilly. Fui até sua porta, procurei pela campainha e toquei, Bill não demorou muito para aparecer e me empurrar para dentro. Seu país não estava na sua casa hoje, mas pelo visto, não convidou nenhuma garota para cá.
- O que o traz aqui?- perguntou info para cozinha, senti um cheiro bom vindo de lá.
- Cozinha desde quando?- perguntei seguindo-o.
- Desde sempre.- respondeu.

   Me sentei no balcão, tipo de bar, que separava a cozinha da sala. Coloquei, chave e capacete encima da da cadeira ao meu lado. Fiquei ali um bom tempo parado, pensando na tarde que tive com Camilly...
- Eu conheço essa cara.- disse Bill me encarando, é claro que conhece, crescemos juntos.- garota na área?- falou, acertou em cheio.
- posso te perguntar uma coisa?- coloquei outra pergunta encima da sua.
- Claro...
- há não, deixa quieto.- falei, me arrependi de ter vindo aqui.
- Posso advinha quem é a garota?-pediu.
- Manda ver.- disse me encostando no encosto da cadeira.
-Garota do cachecol?- sugeriu, acertou na mosca.- sabe que se você ficar com ela sua popularidade vai por água abaixo... Não sabe?- me olhou nos olhos.
- eu sei bem disso.- retruquei, mas eu não queria perder nenhum dos dois
Coloquei meus braços cruzados encima do balcão e apoiei minha cabeça neles.- por que a vida é tão complicada? - Perguntei.- Ela me aceita do geito que eu sou...
- Está gostando dela.- colocou sua mão em meu cabelo é puxou para que eu possa vê-lo.
- Eu não sei bem ainda, mas... Eu nunca senti algo assim.- falei a verdade, eu apenas sentia fogo e atração. Por Camilly, sinto coisa diferente, sinto, meu coração bater cada vez que eu à olho ou penso, tenho vontade de ficar com ela pelo resto da minha vida...
- Você precisa de um terapeuta...- disse Bill colocando uma serveja na minha frente. Eu não gosto muito, mais no momento tô aceitando tudo.

   Fequei concersando com Bill até tarde, ele bebeu demais tive que por ele na cama, eu por outro lado, tive que maneira, estava de moto e precisava ir para minha casa. Fui torcendo da casa do Bill até a minha.

      Não demorou muito e eu já estava na minha cama tomado banho e jantado. Então apaguei na cama, torcendo para acordar só na hora do que o dispertador tocasse. Ultimamente, tenho acordado de madrugada, com insônia. Dormi pensando no beijo que dei em Camilly, aquela boca suave como neve e doce... Só de lembra queria mais, mais daqueles beijos, mais daquela boca. Eu soube de cara que aquele era seu primeiro beijo, seu corpo todo tremeu, tive que ser carinhoso.

De Repende VocêWhere stories live. Discover now