Voltando para casa

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Um mês e meio se passou...

Daniel.

Hoje voltaremos para nossas casa, para nossos afazeres, não dormirei mais com Camilly, o que vai ser muito trágico para mim, mais... Ok! Já estávamos no aeroporto, Camilly está sentado do meu lado com a cabeça apoiada em meu ombro dormindo, mas com razão, acordamos bem cedo... Quer dizer, na madrugada, para virmos pra cá.

Meia hora mais tarde, olhei no relógio, 4:45 da manhã, estou morrendo de sono, mas não queria dormir aqui, é mais seguro no avião. Logo chamou o nosso vôo, chamei Camilly, acordou na hora. Fomos para a fila, que era eu, Camilly, meu pai, minha mãe, e meus sogros atrás, mais ninguém além de nós, então o vôo vai ser tranquilamente tranquilo.

Entramos no avião, sentamos em nosso acentos, Camilly do meu lado, como sempre, não vivo mais sem essa garota mais, eu há amo cada dia que passa, casa segundo. Mas não sei se isso é bom, posso acabar magoado, sangrando até morrer... Por que é assim que eu penso quando estou longe dela, penso que vou morrer se eu não vê-lá. Não quero perde-lá, quero ser o seu primeiro de tudo para o resto da vida... Camilly me olhou com seu rosto inchado de sono e, sorriu para mim. Sempre que me olha seus olhos brilham, já percebi isso milhares de vezes.

- Eu te amo!- sussurrou ela baixinho.

Abri um sorriso ao ver a felicidade que tem ao ter dito que me ama.

- Eu também te amo!- disse no mesmo tom que ela.

Nos dois rimos da bobice do outro, mas era uma bobice boa. Os pais de Camilly nos olhava com admiração por ver que estávamos felizes juntos. O pai de Camilly, aceitou nossa relação sexual, mas já deixou avisado que se pegarmos fazendo sexo na casa deles, vai meter o cacete em todo mundo, melhor não arriscar.

Não sei quando foi que adormeci, mas sei que fui acordo pela voz angelical da minha querida Camilly. Já estávamos em nossa cidade, me levantei, então segui Camilly quase caindo de sono, olhei no relógio... 7:00 da manhã, ah que tédio!

Chegamos em casa, Camilly foi com seus pais para sua casa e eu com os meus para a minha casa, que saudades da minha cama... Cai encima dela de costas. Me arrastei nela tentando me endireitar nela, e acabei dormindo... Ouvi meu celular tocar, mais nem fiz questão de atende-lo... "Nem se fosse Camilly?" perguntou meu subconsciente. Me levantei na hora e peguei o celular denteo da mala, era mesmo Camilly.

Início de ligação.

- Oi minha linda.

- Oi, acabei de chegar aqui!

- É dois...- sentei na cama- Não tá afim de dormir aqui comigo não?

- Tá afim de enfrentar a fera?- a fera de quem ela se referiu é seu pai.

- Seu pai era tão bonzinho antes.

- Advinha o porquê?- rimos. - Tá bom então!

- Agente se vê amanhã!- disse com um voz triste.

- Por que amanhã?- perguntei confuso.

-Por que eu sei que você vai dormir o dia todo.- riu.

- Eu estou indo aí!- desliguei.

Fim de ligação.

Peguei meu capacete, a chave da moto e minha cateira de habilitação com o documento da moto. Desci as escadas quase caindo de sono, será seguro andar de moto assim? Meus pais me parou...

- Onde você vai?- perguntou minha mãe.

- Camilly.

- Não se cansa não?- perguntei incrédula.

- Você se cansa do papai?- retruquei, ela ficou quieta, sei que a resposta era não.

Sai porta fora de casa, abri a porta de garagem e tirei minha moto, em seguida liguei, coloquei o capacete e segui caminha para a casa de Camilly. Buzinei para minha mãe fechar a porta da garagem pelo automático.

Não demorou muito e já estava enfrente a casa de Camilly. Advinha o que os pais dela me perguntou...

- Você não enjoa?- perguntou meu sogro querido, com cara de incrédulo.

- Já me perguntaram isso hoje e... Não!- entrei na casa sem ser convidado, afinal, já sou de casa, minha segunda casa agora.

Vi Camilly na cozinha com sua mãe fazendo o café da manhã, falando nisso, estou com uma fome.

- Obrigado!- disse meu sogro colocando a mão no meu ombro.

- Pelo o que?- perguntei confuso.

- Por ama-lá de verdade.- respondeu com um sorriso gentil.

Sorri devolta para ele, em um piscar de olhos já estávamos nos abraçando, mas logo nos afastamos.

- Querendo ou não, você agora faz parte da família.- colocou a mão no meu cabelo e bagunçou tudo.

- É... Vai ter que me engolir!- rimos.

Coloquei meu capacete e a chave encima do sofá. Fui até a minha princesa, que estava lavando algumas louça na pia, e a abracei por trás. Ela se virou para mim, envolveu seus braços em meu pescoço e me beijo, um beijo de saudades...

- Oi para você também Daniel!- disse minha sogra com uma pontada de decepção no tom de sua voz.

Me afastei de Camilly limpando o canto da boca ao olhar para ela...

- Desculpa- disse sem geito- perdi a noção ao ver sua filha. - Cossei a nuca envergonhado.- mas... Oi!

- Relaxa! - Riu,- acontece comigo também.- fez um gesto com uma mão tipo, "Deixa pra lá". - Já tomou café da manhã?- perguntou.

- Não deu nem tempo!- falei.

- O amor é tão lindo.- mordeu os lábios ao apertar minha bochecha e a de Camilly.

- Para mãe!- grunhiu.

- Filha sem graça essa em!- virou a cara e foi para a mesa tomar café da manhã.

Sua mãe me convidou para juntar-se a eles e tomar café juntos. Foi um café da manhã tranquilo... Até que o pai de Camilly lembrou que tinha que voltar para trabalhar em meia hora. Saiu correnda distribuindo beijos para todo mundo, até eu... Só que não, ele apenas bagunçou meu cabelo... Denovo!

A mãe de Camilly saiu em seguida com sua amiga de trabalho, foram encontrar com as outras amigas no restaurante aqui perto. A casa ficou só para nós dois, fazia uma semana que não sentia o corpo nu de Camilly no meu, por causa de seu pai, que tinha resolvido ficar de guarda no chalé. Puxei Camilly para seu quarto, trancando a porta atrás de nós. Tirei meus tênis deixando-os ali na porta, fui até ela que também estava tirando suas roupas. Deitei ela com cuidado na cama, beijei o pé de sua barriga e subi roçando meus lábios em seu corpo passando no meio dos seus seios, subindo pela garganta até sua boca...

Horas mais tarde, acordei com Camilly levantando da cama toda nua, que visão...
- Volta pra cama!- estiquei meus braços para a direção dela tentando traze-lá com o poder da mente, só que não.

- Minha mãe chegou!- sussurrou.

Agachou para pegar suas roupas e as colocou. Me levantei e me vesti também, seria desrespeito com minha sogra. Descemos assim que nos vestimos, a mãe de Camilly já sabia o que tinha acontecido, apenas sorriu para nós.

De Repende VocêWhere stories live. Discover now