Nenhuma criança merece passar por isso.

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Camilly.

Ouvir a história de Daniel quando criança, me fez querer toma-lo em meus braços e fazer ele esquecer, ou melhor, tentar apagar isso de sua mente... Lágrimas caíram dos meus olhos quando vi marcas de queimaduras, quase não visíveis, que de longe, não davam para ver, mas ao chegar perto, só perceberiam se reparasse bem. Ergui minha mão para tocar as marcas, passei meus dedos...
- Camilly... - me adverteu,
- Perdão...!- recolhi meus dedo para limpar as lágrima que não paravam de jorrar dos meus olhos.

Como alguém pode fazer isto com uma criança indefesa? Uma criança que amava ela... Daniel se virou para mim assumindo o controle em limpar minhas lágrimas com seu polegar.

- Eu intendi tudo...- sussurrei fechando os olhos ao senti sua mão se desdobrar em minha bochecha e lá descansar. -Sobre... Você e kate...

Daniel me interrompeu com um surpreendente beijo, eu não espera neste momento. Mas eu não pude, não corresponder. Descansei uma mão em sua bochecha, beijando-o de volta cada vez, correspondendo sentimentos, toques, até mordidas e chapadas nos lábios, fazendo ambos gemerem. As mãos de Daniel desceram para minha cintura puxando-me para sentar em seu colo de frente para ele, nosso beijo estava cada vez mais intenso, mais cheio de desejos. Minhas mãos, percorriam apenas seu pescoço cabelo e braço, Daniel avisou antes que eu posso tocar suas costas, mas não arranhar, mas eu não confio muito em mim. Daniel me deitou no pedaço de pano, ficando encima de mim, nos olhamos por um momento e lá estávamos, se beijando perdidamentes apaixonados. De pouco em pouco, ele se enfiou no meio das minhas pernas deixando-as aberta.

Eu não sei bem se queria ou não, perder a minha virgindade aqui, e agora, mas estava ficando tão bom o clima. Os lábios dele desceu beijando e mordendo minha boca até o pescoço, eu não conseguia conter os gemidos que estavam entalado em minha garganta.

Daniel baixou uma alça da minha blusa com seu dedo indicador, em seguidas de beijo descendo até o começo do meu ceio, depois foi para o outro lado fazer a mesma coisa... Sentir seu membro crescer lá embaixo contra minha parte íntima.

- Dan...- Chamei-o, mas ele já sabia o que eu irá dizer à ele, então parou com a cabeça apoiada em meu pescoço e exclamando "humm" meio que choramindando.
- Tudo bem- ficou de joelhos na minha frente ainda no meio das minhas pernas.- eu também nem trouxe camisinha.- disse dando de ombro e saiu do meio das minhas pernas se deitando ao meu lado, mas antes, se inclinou e ageitou a alça de minha blusa.

Ficam deitados ali no chão abraçados, observando o sol se pôr. Eu amo o fim da tarde, um laranjado cor de fogo com alguns toques de violeta... Era perfeito para a minha primeira vez, mas nenhum dos dois estavam prontos. Muitas vezes me bate uma vontade de chorar só de pensar que um dia, ele poderá enjoar de mim, e depois me jogar fora, nenhum de nós sabemos se ficaríamos juntos para sempre, nós dois queremos, mas não sabemos o que o destino nos guarda, não é mesmo?

Voltamos para a estrada antes das 7:00, a hora que o jantar em casa é servido. Na hora de ir, não demorou muito como na vinda, desta vez demorou 15 minutos raspando, quando chegamos em frente à minha casa.

- Está entregue!- disse na frente da porta da minha casa.
- Quer entrar... E jantar com agente?- perguntei achando que era a coisa certa à se fazer, mas não verdade, eu não queria que ele fosse embora.
- Ok!- disse bem na hora que meus pais abriram a porta.
- Então vamos entrando...- disse meu pai puxando Daniel para dentro.- Ainda bem que você colocou mais uma prato na mesa querida!- riu.
- Estavam.ouvindo atrás da porta?- perguntei levantando uma sobrancelha pros dois, mas deram de ombro.- que coisa feia... Não foi isso que me ensinaram não.

Entrei resmungando dentro de casa fechando a porta atrás de mim, mas feliz por ter esta família linda ao meu lado, apoiando meu namoro com Daniel tratando como se fosse filho deles. Meu pai e ele se daram muito bem, sempre rindo da piada um do outro, deixando eu e minha mãe boiando nas conversas, mas ok, o que vale é ver o sorriso do meu amado.

Daniel.

Depois de um dia inteiro com Camilly, ao chegar em sua casa, me convidou pra jantar com ela e seus pais, ainda bem que ela perguntou, não era porque eu estava com fome, mas sim, porque eu não queria ir embora. Cada dia que passa, minha vontade é de ficar para sempre em seu lado, todos os dias pro resto da minha vida. Eu ainda vou pedi-lá em casamento, meu rosto queimava só de pensar nisso, qual seria a reação dela e de seus pais se eu pedisse no meio do jantar...?

Assim que cheguei, meus pais já estavam dormindo, fui direto para o meu quarto de fininho... Até que alguém acendeu a luz do abajur da sala. Olhei para ver quem era o ser... Minha mãe, estava sentada em uma pose seria no sofá de pernas cruzadas...
- Achei que estivesse dormindo.- fui até ela e dei um beijo em sua testa.
- Sabe que horas são?- perguntou ela ainda seria.
-Hã... - Pensei- não.- disse por fim.
- É meia noite meu camarada...- STOP! Quando minha mãe me chama de camarada, é por que estou encrencado.- amanhã você estuda.
- Desculpa mãe, eu perdi a hora.- falei chegando perto dela, mas era a verdade, sai tarde da casa de Camilly, se bobear, até ela está acordada.
- Onde você estava?- perguntou furiosa.
- Na casa da minha... Namorada?!- mordi os lábios.
- Que namorada é essa que eu nunca vi?- perguntou ainda mais enfurecida por estar por fora do assunto do meu namoro.
- Ela é da escola também...
- Traga ela aqui amanhã!- ordenou, quem sou eu para dizer não há mulher que me criou.
- Ok dona Clarisse.- cheguei perto dela e dei um beijo em seu rosto.
- Vai dormir.
- Já estou indo.- corri escada acima para o meu quarto.

No dia seguinto, acordei com meu celular tocando, achei que era alguém ligando, mas não, era só o dispertador... Tédio! Pensei, mais o bom é que hoje era o último dia de aula, só vou mesmo por causa da Camilly, se não nem iria, sabia que iria passar nas matérias mesmo. Pensei em colocar para dispertar daqui cinco minutos, mas não, se eu fizesse isso iria me atrasaria. Levantei da cama em um pulo, pronto, me dispertei, agora só falta um banho gelado para acordar 100%.

Depois de me trocar, tomar meu café da manhã tranquilo- mais ou menos, se meu pai me deixasse em paz, em vez de ficar que nem criança, "tá namorando, tá namorando...", e me cutucando, esfregando as costas de seus dedo na minha cabeça fazendo ficar quente.-, passei na casa de Camilly para pega-lá e irmos para escola... Ela tem carro, mais eu adoro andar de moto com ela agarrada em minha cintura, e se ela não gostasse, não estaria encima da moto, segurei o riso. Tirei meu capacete para comprimenta-lá com um celinho na boca, logo após entreguei o capacete. Coloquei o meu ao mesmo tempo que ela, e subiu na moto. Não precisávamos de bolsa hoje, era apenas interclasse, então Camilly estava livre de levar minha bolsa e a dela.

No caminho encontramos kate e suas guardas costas em seu carro. Senti as mãos de Camilly aperta minha cintura, com razão, Kate mexia com ela, o meu antigo relacionamento com kate não era só pegaçao, mais eu não queria falar para Camilly, eu gostava, amava transar com ela... Mas tudo mudou quando Camilly entrou em minha vida, desde o dia do boliche, passei a regeitar kate, eu não parava de pensar na minha garota. Paramos em um sinaleiro que já estava vermelho...
- Vai ter uma festa depois da interclasse, - começou kate- se quizer passar lá Dany...

Senti o peito de Camilly se encher de ar e soltar brutalmente. Eu apenas ergui a viseira do meu capacete e a olhei.
- Não obrigado!- falei sem interesse.

O corpo de Camilly que estava tenso, relaxou na hora.
- Está dizendo isso porque está com a namoradinha- Provocou- nunca foi de me negar, mesmo estando com outra.- me encarou.

Fechei a visera do capacete, olhei para o sinal que tinha abrido, e acelerei a moto seguindo o meu trajeto, deixando kate falando sozinha. Não demorando muito, chegamos na escola, Camilly desceu para que eu pudesse estacionar a moto.

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