Ciumes?!

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   Chegamos em Califórnia, assim que saímos do avião para o aeropoto, o calor nos pegou. O professor deixou agente trocar de roupa no banheiro, tínhamos apenas trinta minutos antes do ônibus vir nos buscar para a casa de praia. Para o meu azar, Kate e suas amigas entrou junto comigo e Ana, Kate não tirava os olhos de mim, fiquei até meio desconfortável dela me ver trocar de roupa. Talvez esteja com raiva de mim com os boatos que rolava sobre mim e Daniel, quem não ficaria, os dois estavam namorando denovo, até eu. Peguei um vestido de pano leve todo florido e vesti, ele era um pouco pra cima dos joelhos, revelando um pouco da minha coxa, tirei uma rasteirinha dourada de dentro da mala e vesti. Assim que terminei de me trocar, sai do banheiro com Ana indo me juntar com o resto do pessoal...
- Fiu Fiu... - Ouvi o cara do boliche mexer comigo, eu olhei bem no fundo de seus olhos para intimidá-lo, como eu pensei ele os olhares para frente.
- Você é mal Camilly.- riu Ana do meu lado vendo toda a cena.
- Eu não tenho paciência pra esses tipos de coisas...

   Parei de falar assim que avistei Daniel sentado no banco do aeroporto me olhando dos pés à cabeça. Não é culpa minha mas, eu corei na hora lembrando da nossa recaída dentro do banheiro do avião. Eu não vou mentir, eu amei cada segundo daquele momento. Ana pegou meu braço me levando para bem longe dele do outro lado, de costas virada para ele.

Daniel

   Camilly está linda naquele vestido, suas pernas aparecendo... Me peguei imaginando coisas erradas com ela... Merda! Ficamos nos olhando por alguns minutos, mas Ana arrastou ele para o banco bem longe de mim fazendo-a ficar de costas para mim. Me lembrei do nosso quase amaço no banheiro do avião, eu não me aguentei e coloquei minha mão em seu ceio, me arrependi de ter feito isso, eu só queria ficar com meus labios nos dela... Como sempre, estraguei tudo.
- Como é pegar a novata?- disse Jarry.- ela é boa de cama...
- Não te interessa.- falei bruto. Para não partir pra cima dele, cerrei meus dentes controlando minha raiva.
- Então já está todo mundo sabendo mesmo?- perguntou Milles sentando-se do meu lado. Eu encarei ele, Milles estava com cara de suspeito... Sim! Foi ele.
- Foi você...- ri de nervoso, eu não podia bater nele aqui dentro do aeroporto.
- Demorou pra perceber.- riu. Fiquei sério.- gostosa não?- disse olhando Camilly rindo com Ana, sim ela é, mas é minha.
- rela um dedo nela pra você ver!- ameacei ele sem hesitar.
- Como ela deve ser na cama?- insistiu no assunto, meu sangue ferveu só de imaginar o que ele queria dizer com suas palavras.
- Vamos crianças,- chamou o professor.- o ônibus já chegou.
- Salvo pelo gongo.- avisei Milles.

   Fui o primeir a entra no ônibus, fui direto para o fundo, longe de tudo é de todos, estava de saco cheio dessa viagem, de todo mundo quer saber o que aconteceu comigo e Camilly, desde quando ficamos públicos assim?

  Minutos depois, quase todos estavam dentro do ônibus, menos Bill, Ana, Camilly e kate. Será que aconteceu algo...? Senti o ônibus balançar, deixando sinal que alguém estava subindo, eram os quatros... Kate olhou pra mim, será que vai vir sentar aqui? Mas não, Ana atropelou ela jogando-a para o lado revelando Camilly sendo puxada por ela. Ana sentou um banco longe de mim... Camilly queria sentar do outro lado de Ana, mas Bill foi mais esperto, sobrou apenas o espaço do meu lado. Ela me olhou com medo de eu fazer algo com ela, mas não teve escolha, sentou quase encima da Ana.

   Fomos o caminho todo calado, nenhuma palavra se quer, nem um "Oi", eu tive que aguentar firme pra não agarra-lá ali mesmo. Coloquei os fones de ouvidos para me interter e esquecer a presença da garota do cachecol, como fui me envolver assim com alguém, sempre tive cuidado, por que com ela?

    Ouvi Bill me chamando, dizendo que havíamos chegado, olhei em minha volta, não tinha ninguem mais no ônibus. Me apressei para sair, senti um ar fresco assim que pisei o pé fora do ônibus. A vista é linda, o mar era lindo... Não esperei a permissão do professor, andei tirando camisa e meu tênis, não precisei tirar o shorte, eu tinha colocado um daqueles do pano que seca rapido...

Camilly

Todos saíram do ônibus menos Daniel que estava dormindo, mas logo saiu com Bill atrás dele. Daniel apenas andou em direção ao mar tirando camisa e tênis, o professor gritou por ele, mais sendo teimoso, fingiu não escutar. O professor cansou e liberou todo mundo para fazer o que quizer, eu apenas fiquei ali observando o corpo quase nu de Daniel, costas largas, com músculos mais grande que uma semana atrás. Desde tempo pra cá, tinha parado de reparar nele, tentando evita-lo. Daniel mergulhou para dentro do mar, ele e seus colegas.
- Vem, eu quero entrar também!- disse Ana me puxando para dentro da casa grande.
 
   A casa é enorme, tinha quarto para cada dois alunos, mas o fo professor, quarto pra dar e vender. Ana e eu escolhemos um quarto para nós duas, eu peguei a cama perto da janela, adorava ver a noite estrelada.

   Ana me apressou para sair logo do banheiro, só faltava eu por a parte de cima do meu biquíni, vermelho com bolinhas brancas. Assim que sai Ana entrou, não demorou muito, saiu com um biquíni degrade de verde marinho e amarelo. Nos enrolamos na toalha e descemos para praia nos juntar com o resto do pessoal. Como eu era acostumada a sair de biquíni na minha terra natal, tirei minha toalha deixando-a no corrimão da área da casa, no mesmo instante, ouvi assobios e chavecos para mim e Ana.
- Como eu odeio isso!- murmurei.
- Eu estou adorando... Olha!- disse ela sinalizando com a cabeça para o meu lado.

   Daniel estava vermelho de raiva, eu não liguei, apenas continuei andando para a direção do mar, parecia estar geladinha...
- Vai trocar isso!- rosnou Daniel pegando no meu.braço e virando pra ele.
- Porque?- perguntei.- não tenho motivos pra isso.- enfrentei.
- Estão todos te olhando...
- Eu sou livre Daniel!- interrompi, seus olhos pegaram fogo quando falei isso.- me solta!- pediu educadamente. Senti um pouco de ciumes com o geito que estava me tratando.

   Ele rangeu os dentes várias vezes, depois me soltou ao mesmo tempo respirando fundo. Continuei minha caminhada até o mar, senti meus olhos transbordar de lagrimas, as palavra que eu disse há ele não foi totalmente para ele, foram para mim, eu nunca vou te-lo de verdade, nunca vou poder chama-lo de meu... Mergulhei para dentro d'agua assim que senti ela batendo na minha cintura.

De Repende VocêTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang