Casa comigo!

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    Um ano se passou, eu e Daniel, estávamos em um momento do nosso namoro, que não nos separavamos por nada, tem dia que durmo na casa dele, e tem dia que ele dormi na minha casa. Meu pai não estava mais pegando no nosso pé, sabia que nosso namoro estava ficando cada dia mais sério, Daniel já até me pediu em casamento uma vez, levei na esportiva. Fui falar isso para o meu pai, quase deu um treco do coração.

    Eu e Daniel já estávamos com 17 anos, já na metade do terceiro ano do ensino médio. Os pais dele foram viajar ontem, meus pais deixaram eu passar a semana toda com Daniel, claro eles iam passar aqui para dar uma olhada na gente...

- Até parecem que estão casados!- me assustei com meu pai entrando na casa de Daniel sem bater.

   Olhei para Daniel, que estava com mais cara de homem agora do que antes, mais forte, mais lindo a cada dia que passa. Eu por outro lado, não mudei nada, continuo a mesma cara de bebê emburrado, a única diferença era a cicatriz que tinha na barriga que quase me matou no ano passado por causa de Kate.

- Bater que é bom nada em!- reclamou Daniel brincando com meu pai, fingindo ler o jornal de hoje.

- Cadê o respeito ao falar com sei sogro?- deu um tapa na cabeça de Daniel, que grunhiu de dor em seguida.

   Eu estava da cozinha vendo as patifarias dos dois se debatendo. Assim que pararam, meu pai veio até mim e me deu um beijo na testa.

- Como você aguenta?- perguntou meu pai apoiando-se no balcão da pia perto de mim.

    Eu olhei bem para o meu pai, ele parecia mesmo não fazer idéia de como aguento Daniel.

- Se você me explicar, como a mamãe te atura...

- Entendi!- interrompeu meu pai sabendo o que eu já ia falar.

- Sua mãe quer saber se você vai lá buscar suas roupas, ou quer que ela traga?- disse assim que terminei de picotar a salada.

    No armário atrás de mim, peguei alguns temperos.

- Pedi para trazer, aproveita e jantam aqui!- sorri para meu pai levando a salada para a mesa junto com o macarrão com molho de alho e couve flor, e peitos de frango chapados na frigideira.

- Ok!- saiu da cozinha indo para a sala se juntar com Daniel, que Subistitui o jornal pelo celular.

    Me concentrei na cozinha, levando tudo o que eu terminava de fazer, para a mesa. Dez minutos depois minha mãe já estava aqui em casa com minha mala. Deu para Daniel, que levou para seu quarto assim que a pegou. Fui até minha mãe comprimenta-lá...

- Até parece que casou...

- Até você mãe!- reclamei, em seguida, eu e meu pai rimos.

     Horas mais tarde, jantamos, meus pais de vez enquando, olhava para mim e Daniel de um geito diferente... Eu não sabia o que era, não dei muita importância. No meio do jantar, senti a mão de Daniel na minha coxa, mas ficou apenas acariciando com o polegar no mesmo lugar...

    Meus pais foram embora logo após o jantar, minha mãe parecia muito feliz ao me ver feliz assim com Daniel, ela sempre olhava para ele com admiração, com razão. Assim que sai do hospital, no ano passado, Daniel ficou do meu lado todo o momento. Eu estava chata, irritada, de tpm, me achando horrível com a minha barriga cortada, ainda mais com a vontade de amar Daniel durante as noite... Mas ele foi forte, sabia que estava lutando contra isso, mais só tocou em mim depois de 5 meses completos. Foi ele quem cuidou de mim quando meus pais trabalhavam, foi ele quem fez a minha camida, foi ele quem me deu banho durante um mês até eu conseguir tomar sozinha. Resumindo... Ele não me abandonou por nada, se fosse outro cara, me abandonaria lá no hospital mesmo.

- Quero te levar para um lugar!- disse Daniel assim que entramos em seu quarto.

- Para onde? - Perguntei me sentando na cama dele.

   Daniel aproximou-se de mim, apoiei minhas mãos em sua cintura. Ele passou suas mãos no meu cabelo e me fez olhar para ele.

- Surpresa!- piscou para mim.

   Paramos em frente a uma entrada para dentro da floresta... Eu me lembro daqui! Foi onde ele havia me trazidos uma vez que quase rolou minha primeira vez por aqui mesmo. Entramos, fomos para o mesmo local da primeira vez. O céu estava estrelado, uma meia lua brilhante. Estendemos um pano ali no chão, sentamos em seguida e ali ficamos olhando a cidade toda brilhante, parecia luzes de árvore de natal.

- Fazia tempo que não vinha aqui para refletir.- disse Daniel suspirando, respirando ar puro.

- Tudo por minha culpa...

- Nem pensar!- me olhou com a testa franzida.- Eu amei cada momento com você.- sorriu para mim, apoiando seu dedo embaixo do meu queixo fazendo me aproximar de seus lábios..

    Nossos lábios se tocaram, em vez de Daniel me beijar, ficou roçando meus lábios com os seus por um certo momento, sem perceber, estávamos envolvidos em um beijo cheio de desejos um pelo o outro. Ele me fez deitar com cuidado encima do pano, por um momento achei que iríamos só ficar nos amaços... Mais não! Entrou no meio das minhas pernas - como eu estava de vestido, ficaria mais fácil para ele- e me beijou. Minhas mãos deslizavam por suas costas, ele já não tinha mais medo de eu arranha-lo em suas cicatrizes. Com um tem, Daniel me ensinou onde eu poderia arrumar em sua costa, facilitou muito.

    Fazer amor ao ar livre, não é ruim, essa lembrança vai ficar gravada na minha mente eternamente. No meio do nosso amor, ele tirou toda a minha roupa e as suas... Agora sim, sentir seu corpo quente no meu, debruçado sobre mim, me amando, ele sempre me surpreendia, eu amava isso...

- Casa comigo Camilly?- Pediu ainda conectado comigo, me fazendo sentir mil maravilhas de prazes.

    Senti que ele falava sério, e nessa hora, eu estava por cima dele. Parei, olhei para ele meio incerta... Então se sentou comigo ainda em seu colo, conectados. Inclinou para o lado, para pegar algo dentro da bolsa. Nela tirou uma caixinha vermelha... Meu coração foi há mil, eu não acreditei no que estava vendo, fiquei feliz, cobri minha boca quando ele abriu a caixinha revelando um anel de noivado de ouro com uma pedra encima...

- Casa comigo?- insistiu.

   Eu não estava acreditando, tínhamos apenas 17 anos, mas...

- Sim!- respondi, Daniel abriu um sorrisão daqueles de arrasar corações.

    Tirou o anel do encaixe da caixinha e colocou no meu dedo anula da mão direita, sem seguida, beijou-a junto com o anel, sem seguida me beijou, apaixonadamente. Continuamos nosso amor, que agora estava intenso e maravilhoso.

De Repende VocêWhere stories live. Discover now