De Repende Você

Desfeita

    Camilly

    Tudo o que eu quero na vida é ser amada, mesmo se for apenas por pouco tempo...

    Acordei bem na hora que o meu dispertador tocou anúnciando a previsão do tempo, hoje, pelo que ouvi, vai chover. O professor de educação física deixou avisado que teríamos nataçao, estaja sol ou chuva, precisávamos de notas.

   Levantei da cama indo direto para um banho, escovar os dentes e fazer minhas higienes. Sai do banho, abri meu guarda-roupa a procura de algo bom para vestir, eu não sei, mas eu queria ficar bonita uma vez na vida. Coloquei uma calça jeans rosa bem justa, uma camisa preta e a jaqueta preta também, o sapato, era um salto agulha preto de ziper dourado do lado. Maquiagem, passei apenas um rimel nos cílios e pronto... A verdade é que, de qualquer geito eu sou bonita, não é me gabando nem nada, eu me acho linda natural e não estou vestindo nada que já não tenha usado antes.

    Peguei as minhas chaves e bolsa ensima da minha escrivaninha. Desci as escada, meus pais já não estavam mais em casa, iriam viajar por uma semana, eu queria que eles ficassem, afinal, com quem eu ficar? Entrei dentro do meu carro e sai assim que o portão abriu liberando minha passagem. Não demorei muito para chegar na escola, estacionei meu carro e logo sai indo direto para dentro do colégio. Senti olhares em mim, olhares de... Admiração? Não consegui distinguir. Eu apenas caminhei para o meu armário normalmente, mais olhares sobre mim... Antes, na minha antiga escola, eu era acostumada com isso, mas ao chegar aqui, tudo desmoronou, não fui bem recebida, principalmente pela Kate e suas duas guardas costas...
- uau...- exclamou Ana parando do meu lado.- arrazou!- disse me olhando dos pés à cabeça.
- Não exagera.- falei pegando meu livro de geografia, nossa primeira aula, depois matemática, e biologia.
- Camilly...?- ouvi uma voz estranha atrás de mim, me virei para ver quem era... O cara do boliche.- está uma gata hoje em...- sorriu.
- Obrigada- sorri tímida, Ana apenas me observava...
- Dan na área.- disse baixinho entre dentes para mim.

   Olhei para o lado que Ana olhava... Sim era ele e seus amigos, meu peito se encheu de alegria ao vê-lo, agora eu estava do mesmo tamanho dele... Não, cintimeros mais baixa ainda. Seus olhos me encontram, no mesmo tempo abriu um sorriso de leve, talvez não queria que ninguém soubesse o que houve entre nós dois, mas eu contei para Ana ontem anoite...
- Tá afim de sair comigo?-pergunto o cara do boliche qubrando o meu encanto, ainda estava aqui.
-Hãn... Eu... É...- pense rapido...
- Tá perdendo a moral com essa garota?- ouvi a voz de Daniel bem do meu lado, eu o olhei, parecia furioso, não gostei nada do que tentou insinuar com suas palavras.
- O que...?- disse quade sem ar.
- Quem é que vai sair com uma garota assim...- parou para dar uma longa olhada em mim.- quem sabe os nerds?- seus amigos e até o cara do boliche deu risada.
      Eu olhei para Daniel com lágrimas nos olhos, cheia de ódio. Não respondi, apenas bati com tudo a porta do meu armário e sai dali o mais rápido possível, trobando de propósito no ombro dele. Ou vi Ana chigar Daniel de vários nomes...
- Você é um otario, mané...- parou de falar, mais ouvi seus passos vindo correndo até mim.- Camilly.- chamou, eu não queria parar ali, não no meio de todo mundo, eu só queria ir para a sala e tentar me recuperar.- espera!- falou, finalmente colocou suas mãos em meu ombro me fazendo parar, então me abraçou. Fiz de tudo para não cair em lágrimas aqui agora.

Daniel

   Mais uma vez eu à fiz chorar, foi por que eu quis...? Não, eu não consegui me controlar quando há vi linda daquele geito perto daquele otario, meu sangue ferveu, eu queria socar a cara dele, mas eu não podia, primeiro, eu estava na escola, segundo, pra ele não tinha motivo disso... Sem pensar duas vezes, eu à machuquei, e feio, ela poderia nunca mais falar comigo, tudo por causa de um... Eu não sei bem o que era isso que eu estava sentindo, só sei que perco total controle de mim, ao vê-lá próximo de outro cara. Mais vê-lá chorar, me fez ficar sem chão, queria ir lá consola-lá, te-lá em meus braços...
-você é o cara mais terrível e sem coração que já vi.- disse Bill anadando pra lá e pra cá na arquibancada do ginásio.- o que deu em você.
- Eu perdi a cabeça...
- Perdeu a cabeça..? - Riu zombando- você perdeu o juízo e a garota.- disse decepcionado e em seguida se sentou do meu lado.
- pode zombar, eu mereço... Deixo até você me bater.- sugeri à ele, mais falando sério, eu precisava mesmo de um acorde.
- Não vou fazer isso...- me encarou horrorizado.

    Ouvimos o sinal bater, eu ainda não estava preparado para enfrentar Camilly, e ela senta bem na momha frente. Bill me puxou para fora da arquibancada me levando direto para dentro do colégio, paea deixa-lo mais aliviado, me levou até a minha sala... Eu não quero entrar... Mas não tive escolha, Bill me empurrou para dentro da sala quase me fazenfo cair de cara no chão, seria im bom começo para fazer Camilly rir, mas não...
- Volta aqui seu pé no saco.- corri até a porta, mais ele já tinha sumido, ouvi a sala toda rir de mim, da minha palhaçada não proposital.

   Olhei diretamente para Camilly, que não estava nem aí para mim, com razão. Andei até a minha mesa sem tirar os olhos dela, percebi pelo canto de olhos Ana me encarando, claro que estava. Sentei no meu lugar assim que o professor Maurício entro na sala, não era velho, mas também não era novo, deve ter seus 35 anos por ai, alto, branco cor de cabelo castanhos baixo, olhos cor de mel e, gordinho.

   Fucei na minha.mochipa para pegar meu celular... Merda, esqueci na casa da Camilly ontem. Olhei para ela, estava deprimida, moída, e relaxada, quase deitando na mesa com a cabeça apoiada em sua mão tentando aprestar atenção no professor. Meus olhos caíram sobre sua cintura definida, esse corpo de violão... Parei com minha mão no ar bem perto dela. O que estou fazendo? Me perguntei, recuei minha mão a tempo antes que alguém ou Ana me pegasse no pulo. Optei em escrever um bilhete para ela devolver meu celular, "Meu celular, por favor!", dobrei o papel em várias parte, para não toca-lá, cutuquei sua cintura com minha caneta fazendo-a dar um pulinho na cadeira, então me olhou brava. Desviei meus olhos dela, não queria vê-lá assim, estiquei meu braço com o bilhete e entreguei pra ela. Camilly pegou o bilhete furiosa, o bom é que pegou. Não demorou muito e apareceu com o e um bilhete entre os dedos, não hesitei e peguei os dois, abri o bilhete... "Não me enche mais o saco u.u", senti firmiza no que escreveu, devo fazer o que ela pediu... Ou tentar insistir?
- Guarda o celular, Sr. Smith!- falou o professor me entregando um papel cortado em retângulo. Eu o peguei, li o que estava escrito...
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            Convite de Passeio

Eu,............................................................., autorizo..........................................., para o passeio em Califórnia de uma semana e meia. Cuidaremos bem de seu filho(a). Obrigado!
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- Geórgia?- gritei para o professor na outra fileira.
- Alguma problema?- perguntou me encarando.
- Não... Nenhum.- sorri para ele. Olhei para Camilly, Ana tentando anima-lá, convencendo de ela ir também.