--63-- Visão dele ( pt 2)

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Meu coração estava acelarado, mas eu não sabia explicar o por que, talvez seja a adrenalina, ou talvez o desejo de estar ali, ou talvez... Talvez nem sei. Mas eu estava ali, meu coração, acelerado, igual um viadinho, escandaloso igual puta na chuva. Mas a sensação era boa, não posso negar, nunca havia sentido nada parecido como o que sinto nesse momento. Nem sei explicar, e também não quero.

A intimidade que temos um com o outro é bem interessante, parece que já estamos juntos a vida toda e não só um fim de semana. Sei lá cara. Já sabemos o que o outro gosta, e o que não gosta, sabemos e conhecemos bem um ao outro, o que torna até mais fácil o que ta rolando entre nós, na verdade eu nem sei o quê ta rolando, além dessa pegação toda aqui na cama, gostosa por sinal.

Eu já havia beijado todo o corpo da Bela, tocado... E agora estou começando tudo de novo, por que é bom pra caralho. Esse corpo, essa pele, porra, sem condição de parar, fodidamente sem condição. Quero sentir seu corpo ate enjoar, se é que seja possível, chupa-la e beija-la até não aguentar mais e depois fode-la, bem gostoso, do jeito que ela gosta, para ela gemer no meu ouvido enquanto eu soco dentro dela, ouvi-la dizer meu nome com aquela voz sexy e cheia de tesão, CA RA LHO, quando eu acho que meu pau já ta duro o suficiente ele me envia um sinal de que é possível ficar pior, por que é como ele esta agora, 110℅ duro. E latejando, pra porra.

Mas ele vai ter que segurar as pontas, e as bolas, e a porra toda, por que agora minha concentração e dedicação esta no corpo escultural dela, e só isso em que vou me concentrar agora, naquele corpo, que é meu.

Bela estava meio distante as vezes, estava ocilando, ia e voltava para mim, ia e voltava, e toda vez que ia, seu corpo parecia congelar, e na boa essa porra ta me incomodando, será que ela não está gostando ? Não é possível, aliás, impossivel é a palavra.

Olhei para seu rosto enquanto ainda estava sobre ela beijando alguma parte do seu corpo, tentando ver alguma expressão que me disesse o que estava rolando, então vi uma lágrima escorrer de seu olho, uma única lagrima.

Me ergui rapido inconscientemente e me inclinei sobre seu rosto, o mantendo próximo ao meu.

--- O quê houve Bela? --- Perguntei agoniado.

Ela ficou ali, só me encarando. Acho que decidindo se me contava ou não, se tiver alguma coisa haver com aquele filadaputa veadinho do ex namorado dela, eu termino de matar aquele desgraçado, na verdade estou pensando em fazer isso agora. Na verdade não sei por que ainda não matei ele. Na verdade essa é uma boa pergunta: por que eu não matei aquele Zé ruela cheirador de pó desgraçado, maldito, cu sujo, veadinho, asno, doador de orifício ana...

--- Nada... --- Bela me interrompeu, na melhor parte do meu pensamento psicopata. --- Apenas lembrei de umas coisas! --- Pronto, na mosca, é por causa do Zé cu. E ela ainda fala que não é nada, como se eu não a conhecesse.

--- Quer mentir pra mim? --- Arqueei uma sobrancelha e a encarei.

--- Não estou mentindo. É coisa minha, nada com você! --- Ela esta tentando me enrolar, pra proteger o anel de ouro alemão traíra????

--- Tudo bem! Não vou insistir... mas está mentindo, e sabe que eu sei, te conheço... conheço cada expressão no seu rosto... sei o suficiente para saber que está triste neste momento. --- Rapaz, nem eu tinha parado para pensar no que eu acabei de dizer, até dizer. E é verdade, a conheco mesmo. Pra caralho ainda.

Ela sorriu, um pouco sem graça.

--- Tô aqui com você, sempre estarei... bom, se seu irmão não me matar futuramente, quando descobrir que dei uns agarros na irmã dele, vou estar sempre por aqui... te rodiando! --- Dei um celinho na ponta do nariz dela e a beijei suavemente.

Eu e o melhor amigo do meu irmão - ATUALIZANDO 2019Onde as histórias ganham vida. Descobre agora