--52-- Finalmente dele

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Obs: esse capitulo é a visão do Felipe em relação a última cena, quem quiser ler fique a vontade, eu gosto de ver os dois lados, mas que não quiser não irá interferir em nada no próximo capitulo, não foi acrescentado nada de novo.

Então é isso, beijinhos e boa leitura! :*

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Felipe

Quando a encontrei no terraço ela estava dentro da piscina, debruçada na borda de costas para mim. Eu parei na porta no momento em que a vi, que entendi o que via, ela estava de calcinha e sutiã, um belo conjunto preto, e eu sinceramente, sou louco por lingeries pretas. Seu corpo flutuava na água e de vez enquanto seu bumbum submergia para fora da água. Obviamente eu já estou de pau duro, não é nenhuma novidade.

Sei que não é legal só ficar imaginando tirar aquela lingerie com a boca em um momento de sofrimento dela, mas penso no lado positivo disso, nada melhor que carinho e amor em um momento como esse! Pelo menos para mim.

Não vou permitir que aquele viadinho a faça sofrer, ainda mais ele sendo o motivo de eu nunca ter me deitado com ela. Fila da puta. Não que essa fosse a minha intenção somente, tudo bem era, mas antes, agora a olhando daqui eu só queria acalma- lá, consola-la, dar carinho a ela e a abraçar. Sei que isso é meio gay e não combina muito comigo, mas é assim que venho me sentindo quando estou com ela, não penso em só leva-lá para cama, não mais, sinto uma necessidade enorme de proteger, de cuidar dela.

Então tirei minha roupa com cuidado, em silêncio, não queria que ela me ouvisse, também não sei se ela permitiria minha aproximação, mas eu preciso tentar, e não consigo pensar em outra ação se não entrar na agua e abraça-lá, beija-la. E assim o fiz.

Depois de entrar com todo cuidado na piscina fui até ela, ela pareceu não perceber minha presença, estava divagando com uma garrafa de whisky nas mãos.

Minha vontade era de voltar lá naquele filho de uma puta e terminar de mata-lo, acho que quebrar só dois dentes em sua boca e manda-lo para o hospital foi pouco. Sinceramente.

Me aproximei dela por trás e passei as mãos em sua cintura, deslizei sobre sua barriga e a abracei por trás, esperei alguns segundos pela sua reação, se me afastaria eu permitiria, ela permaneceu no mesmo lugar, mas pareceu mais relaxada, seu corpo relaxou, então começei a beijar delicadamente suas costas, sua nuca e depois o pescoço. Sua pele era perfeita, cheirosa, suave e macia.

A sentia cada vez mais confortável comigo, e eu lutava cada vez mais para controlar minha ereção, ela poderia entender errado e me afastar, achar que eu queria me aproveitar da sua fragilidade e por mais que eu quisesse fazer amor com ela, sentir-lá por dentro, acariciar todo seu corpo, admirar e beijar cada pedacinho dela, mas não era só isso, e quero que ela saiba que não é só isso.

Com isso interrompi os beijos e fui ao seu ouvido e falei não muito alto.

- Como você tá? - seu cheiro me deixava louco, notei sua pele se arrepiar com minha voz e me senti mais confiante com isso. Não que eu não seja um cara confiante, porque eu sou, e muito, é só que com ela... Não sei explicar, muitas vezes não sei muito o que falar, ou agir... Não sei como ela vai reagir. Sempre conheci muito bem as mulheres, sempre as achei muito traduzíveis, mas a Izih, para mim sempre foi indecifrável.

- Não sei ! - respondeu e se virou de frente para mim, cruzou seus braços e olhou por cima dos meus ombros, acho que estava com vergonha, o que me deu ainda mais ódio do Zé ruela, foi então que notei lágrimas escorrerem do seu rosto e abaixou sua cabeça em seguida.

Eu e o melhor amigo do meu irmão - ATUALIZANDO 2019Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin