--58-- Onde arrumo outro controle?

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Amooooooores, perdoeeem a domora, mas a semana de provas apertou, e semana que vem também vai estar corrido. Mas depois disso tudo volta ao normal, 1 cap por dia!

Beijooos e boa leitura. c2

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Eu ainda não respirava enquanto Felipe se acomodava ao meu lado, e antes de arrumar as almofadas atrás de sí e deitar-se nelas olhou para mim, com aquele sorriso safado no rosto e aquele olhar devorador que dizia -- Era só o que eu queria, e você está ferrada -- é, me arrepiei por inteiro, ele me deu uma piscadela e voltou a se ajeitar, arrumando as almofadas e enfim se deitando.

Meus pulmões começaram a doer e me lembrei que precisava voltar a respirar, inspirei devagar e expirei soltando o ar pesadamente.

-- Vira de costas -- sussurrou em meu ouvido. Olhei para ele, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, acrescentou -- Agora!

Me virei e fiquei de costas para ele, o filme já havia começado, Jurassic World, Bianca e meu irmão já estavam concentrados no filme, principalmente meu irmão, o mundo pode desabar quando ele esta assistindo algo, filmes então, o mundo pode acabar que ele não percebe, e o Felipe sabia disso, afinal, Luíz era o seu melhor amigo desde sempre.

Aproveitando desse conhecimento, Lipe coloca seus braços em torno da minha cintura e abdômen, espalhando seus dedos em cima da minha barriga, puxa meu corpo para trás me colando nele, minha bunda em seu quadril e minhas costas colada em sua barriga.

Sua respiração era pesada e profunda, tranquila. O calor do seu corpo irradiava o meu por completo. Sua mão agora em minha cintura, com seus dedos cravados em minha pele, me apertava e empurrava contra seu pênis, já ganhando vida atras de mim. Ele me pressiona contra seu corpo e afunda o rosto nos meu cabelos, toda a tensão vai embora, seu cheiro me acalmando, enquanto a sala desaba, o mundo desmorona, e nesse momento nada mais importa, somente os braços de Felipe em volta de mim.

Uma parte minha ainda não consegue acreditar que estou com ele, agarrado em mim, e acho que nem ele, porque ele esta me apertando com tanto desejo, tanta sede, que assim como eu, parece que esse é o primeiro toque.

Estou bêbada com seu cheiro, sem ar com seus braços fortes, grandes e musculosos em torno de mim, me vejo tão estúpida por te me permitido perder meses ao lado de alguém que não valeria a pena, e não ao lado de alguém que sim, pode e pode muito me magoar, mas pelo menos valera a pena, porque esses únicos dois dias com ele, me fizeram esquecer tudo que passei com Erick, dos momentos bons aos ruins.

-- Adoro seu corpo -- ele diz baixinho ao meu ouvido -- Sua pele... seu cheiro. Fico louco! --- Falava e roçava o rosto em mim.

Louca estou eu com essa voz sexy e sensual no meu ouvido, invadindo todas as minhas estranhas, minhas extremidades. Cada pedaço do meu corpo, cada mísero pedacinho, se acende com sua voz rouca e inebriante. Beija meu pescoço e lambe meu ouvido em seguida. -- Agora você é minha!

Jesus, Maria, José. Esse homem será a minha destruição. Meu coração está tão acelerado que tenho dúvidas se está realmente batendo. Minha boca esta seca. Eu tremia. Tentava controlar meu corpo mas ele não obedecia. Tentei muitas vezes, mais sem sucesso. O ritmo do meu coração só aumentava. A sala parecia girar, meu coração parecia não possuir mais átrio e nem ventrículo, as principais bombas de sangue do coração.

Todas as células de nosso corpo necessitam de oxigênio para viver. O papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio a todas as células que compõe o nosso organismo. As artérias são as vias por onde o sangue oxigenado é enviado. Mas nesse momento, todas as minhas células necessitam do Lipe, e o papel do meu coração é pulsar pelo seu toque, como uma bateria, como se ele me mantece pulsando. Minhas artérias nunca transportaram tanto sangue em tão pouco tempo. Porque no estado habitual da consciência, essas realidades não se encontram perceptíveis.
Ele beijava e gemia em meu ouvido, sua mão passeava em meu corpo.

Neste momento ele apertava minha coxa, subindo lentamente, apertando a cada parada. Deslizava por trás da minha perna, pelo meu posterior da coxa, arrastava a mão demoradamente até a curva da minha bunda, e apertava.

Eu lutava contra os gemidos agarrados em minha garganta, desesperados para saírem em um fôlego alto.

-- Quero morder você todinha! -- mordia minha orelha -- Lamber cada parte do seu corpo.-- Lambia meu pescoço.

Eu já estava completamente excitada, meu sexo martelava, sentia minha calcinha molhada através do tecido do meu short. Meu corpo sofria de correntes de arrepios, eu não conseguia controlar, queria transar com Lipe ali, aquela hora, naquele lugar.

Ele arrastou a mao pela minha cintura, subindo para minha barriga por baixo da blusa, eu estava sem sutiã, então ele espalhou seus dedos pelo meu peito nu, agarrando o direito, no momento em que sua mão entrou em contato com a pele do meu seio ele gemeu no meu ouvido, o apertou, o massageou. Depois encontrou o bico e o puxou devagar, tomando o cuidado para não me machucar.

Ele me apertava e esfregava-se atrás de mim, precionando sua ereção em minha bunda.

-- Você sabe o que eu quero fazer ? -- Gemia em meu ouvido.

Neguei lentamente.

-- Nenhuma idéia? -- Perguntava com sua voz sexy. Neguei novamente.

-- Quero abaixar esse seu shortinho e te foder! -- Mordeu minha orelha. -- Você quer? -- apertava ferozmente meu corpo contra o dele.

Afirmei com a cabeça.
Céus, esse homem vai me enlouquer, não aguento mais me segurar aqui, preciso do seu corpo em mim, preciso do seu corpo dentro de mim. Minha vagina esta doendo. Meu clitóris latejando, eu mal consigo respirar, se eu não posso ter esse homem aqui e agora, eu preciso sair. Preciso me distanciar. É uma tortura insuportável, queria que meu irmão estivesse na boate, porque foi mesmo que ele parou de ir ? A sim, está construindo uma empresa, porque logo agora? Porque não mais para frente?

Felipe me apertava e se esfregava atrás de mim. Sua ereção dura como pedra, grande e pulsando atras contra minhas nádegas.

Nao.

Consigo.

Me segurar.

Eu preciso sair daqui, eu preciso, sair, daqui!

Me virei para ele, abracei seu pescoço e depositei um beijo rápido em sua boca.

-- Preciso sair daqui! -- Sussurrei em seu ouvido. -- Não estou aguentando estar com você, e não ter você dentro de mim nesse momento. -- falei um pouco sem graça pelas palavras que admiti.

Ele sorriu de lado, petulante e safado.

-- Estou prestes a abaixar seu short, se não quer fazer sexo na sala com seu irmão aqui, te aconselho a sair! -- Disse e sorriu novamente.

Não posso, não posso fazer isso com meu irmão aqui. Definitivamente. Não. Posso.

Dei outro beijinho nele.

-- Boa boite! -- Sussurrei.

-- A noite esta apenas começando! -- Me deu outro beijinho e apertou minha bunda.

-- Assanhado ! -- Sorri e me levantei.

-- Boa noite para vocês! Estou morrendo de sono! -- Mas que mentira, estou é morrendo de tesão, minha perna está quase escorrendo e estou a ponto de subir pelas paredes, não confio em mim nesse momento e preciso me trancar em meu quarto.

-- Mas já amiga? Você nem aproveitou... O filme! - Bih falou dissimulada. Cachorra.

-- Pois é, depois vejo sozinha e com calma! -- Sorri. -- Boa noite!

Meu irmão nem olhou para mim, vidrado na tela da TV. Melhor ass. Pelo menos ele não percebeu nada e provavelmente o poupei do cheiro de acasalamento que estava quase prestes a tomar conta da sala.

Saí dali o mais rápido que eu pude antes que eu me arrependesse e voltasse para fazer sexo selvagem em cima do sofá. Tá, não seria tão selvagem assim, já que seria na adrenalida e no silêncio mortal de duas pessoas figindo não estar fazendo nada de mais, inclusive sexo, claro.

Preciso chegar ao meu quarto, preciso de um banho gelado. Agora.

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Insta: thaiskiisterb: qualquer dúvida respondo lá.

Eu e o melhor amigo do meu irmão - ATUALIZANDO 2019Where stories live. Discover now