Confia em Mim: Destruída

Capítulo III - Minha Oração

Queridos, desculpe não ter postado essa semana, estou em período de prova, está tudo muito corrido, então passei a semana estudando. E falando sobre esse livro, como eu disse muitas mulheres hoje, ainda hoje estão sofrendo na mão de homens inescrupulosos, então quis retratar isso, mas sempre também lembrando daqueles que esperam em Deus, não conheço uma história como essa, mas sei que muitas mulheres que estão na mídia, são manipuladas por seus controladores, então de certa forma sim, essa história é real.

Obrigada pela compreensão e bom capítulo!

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SEMANAS PASSADAS

Hoje finalmente me recuperei de tudo e estou indo para a faculdade dar aula, eu sou professora de uma faculdade e uma escola de crianças especiais, hoje eu vou para a das crianças.

- Já está pronta? - Diz Anton.

- Sim.

- Então vamos. - Vamos juntos para o carro.

Anton geralmente me acompanha para à escola, ele não quer que ninguém me importune no caminho ou talvez para que eu não fale com ninguém diferente do seu rol de amizades. Quase uma hora e chegamos na escola, e dou graças a Deus, pois odeio quando vamos no carro em silêncio.

- Não esqueceu nada não? - Ele pergunta.

- Não. - O olho.

- Tudo bem, eu te amo e bom dia. - Ele me dá um beijo na testa.

Por incrível que pareça, Anton também tem seu lado bastante carinhoso, isso quando ele não está estressado ou algo do tipo.

- Eu também te amo. - Sorrio e saio do carro.

Aceno para que eles vão, mas não adianta, ele sempre me espera entrar para mandar o motorista dar partida no carro, entretanto estou feliz porque hoje estarei vendo os meus anjinhos. É uma escola pequena, quase que uma creche, mas é o meu lugar preferido.

- Bom dia! Bom dia! - Cumprimento a todos.

- Bom dia. - As meninas da secretaria me cumprimentam felizes por eu estar aqui. - O que houve com você Eva? O seu esposo nos ligou dizendo que teriam que viajar. - Diz Nena.

- É verdade.- Sorrio. - Mas já voltei e estou aqui.

- Temos um novo colega trabalhando conosco. - Diz Rebeca.

- É mesmo? - Digo assustada, pois geralmente grande parte dos professores admitidos aqui são mulheres. - Ele é professor de que?

- Não é professor não. Veio para nos ajudar com as crianças, para dar uma apoio em cuidar, como um inspetor.

- Ah que legal. - Logo vejo uma sombra atrás, é..

- David! - Falou Nena. - Eva, esse é o David, nosso novo inspetor.

- Ah que legal, eu te conheço David, nos falamos no domingo, certo?

- Sua memória é digna, D. Eva. - Não desviamos os olhares enquanto apertamos as mãos, algo nele me atrai.

- Então já se conhecem, isso é ótimo! - Diz Nena.

- Ele é da minha igreja, é novo também lá. E não precisa me chamar de D. Eva, pode me chamar só de Eva, não sou tão velha assim. - Sorrio.

- Tudo bem, mas é mais por respeito. - Ele sorri. Tínhamos nos esquecido que ainda esta vamos de mãos dadas, voltei a mim e soltei sua mão e ele fez o mesmo, ficou sem graça. Nena nos estranhou mais não falou nada, pelo menos comigo.