State of Grace - Norminah

Capítulo 19

Point of View – Dinah Jane

Quando olhei para o lado a cama estava vazia, mas o barulho do chuveiro denunciava que Mani estava lá. O relógio indicava 12hrs, mas lembrei de que a energia tinha acabado ontem à noite. Péssima lembrança. Eu tinha um problema com escuro, nem eu sabia muito bem o porquê, era algo que vinha desde a infância. E ainda teve aqueles relâmpagos... Era demais para o meu psicológico.

Entrei no banheiro sem fazer muito barulho, tirei a calça e minhas peças intimas, já que eram as únicas coisas que eu estava vestindo. Abri a porta do box e Normani se assustou. Colocou a mão sobre o coração. Eu ri e entrei fechando a porta atrás de mim.

— Se assustou, queridinha? – ela me deu um tapa no braço.

— Péssima maneira de dizer bom dia. – ela falou e então eu encurralei-a contra a parede, coloquei as mãos aos lados de sua cintura, espalmadas na parede.

Inclinei-me devagar, rocei nossos narizes antes, ela sorriu e me puxou pelo quadril roçando nossas cinturas. Juntei nossos lábios calmamente, sem me preocupar com seu afobamento. A água quente caia em minhas costas o que era um contraste com o vento frio que eu sentia nas pernas. Mas aquilo não era importante. Não no momento.

Passei a língua na boca dela, abrindo espaço. Suas mãos se espalmaram em minha bunda e eu afastei a cabeça vagarosamente.

— Bom dia. – sussurrei e ela abriu um sorriso safado, prendeu meu lábio inferior entre os dentes e puxou a cabeça um pouco para trás. Beijei seu pescoço. — Estou te devendo uma coisa.

Desci meus beijos por seu busto, dando uma devida atenção aos seus seios. Eles eram como uma obra de arte. Normani toda era como uma obra de arte (n/a: obvs, duh).

Distribui beijos por sua barriga, senti sua mão em meu cabelo que agora estava molhado. Apoiei-me nos joelhos e segurei a coxa esquerda de Mani, mordi a parte interna. Sorri ao vê-la prender o lábio inferior entre os dentes. Passei a língua por toda extensão de sua intimidade, que estava completamente molhado e creio que isso não tinha nada a ver com o chuveiro. Ela soltou um meio gemido, só um murmúrio pequeno que escapou de seus lábios. Chupei-a com vontade, tentando não só saciar a ela como a mim também. Satisfazer a necessidade de ambos os corpos.

— Não para, Dinah! – ela rebolava contra minha boca. A cabeça encostada na parede e a mão na minha cabeça segurando com força nos meus cabelos. Ela apertou o próprio seio com a mão e gemeu longamente logo antes de explodir na minha boca. Sua coxa antes firme no meu ombro amoleceu. Ela respirou fundo várias vezes. Sorvi todo seu liquido e me levantei beijando sua barriga novamente. Beijei seu ombro e ela afundou o rosto no meu pescoço.

Tomamos banho juntas, nossos toques se limitaram a beijos curtos e carinhos leves. O clima estava tão agradável que eu poderia ficar ali para sempre.

— Quero te levar num lugar especial hoje. – ela anunciou quando a abracei pelas costas enquanto esperávamos o café ficar pronto. Beijei sua orelha e descansei a cabeça em seu ombro.

— Vai me contar onde é, ou é uma surpresa? – perguntei curiosa.

— Até parece que não me conhece. – ela disse e se virou ficando de frente para mim. — Sua mãe não deve estar preocupada com você? – ela perguntou e então me lembrei do que meu pai havia dito.

— Eu avisei que não voltaria. – respondi e ela arqueou uma sobrancelha daquela maneira sexy. — E o Senhor Gordon disse para você ir jantar lá hoje se estivesse disponível.

— Gordon? Ah, Seu pai! – eu rolei os olhos e assenti. Ela riu e me roubou um selinho e se afastou antes que pudéssemos aprofundar o beijo. — Vamos comer, vamos ter que buscar a mini Cabello. – ela falou pegando uma xícara de café e uma torrada.