~~~Imagines 3~~~

Os 8 [Maze Runner] 🔞

_O que você fez? _Tryz empurrou Dalia para o lado pegando a camisa das mãos de Lia, a garota forçou suas mãos a ficarem embaixo da água gelada e molhou o tecido colocando ele em cima de sua pele vermelha. Lia gemeu de dor e alivio ao mesmo tempo. Alguns garotos logo apareceram, entre eles, Gally, Newt e Minho.

_O que houve? _Newt passou na frente dos demais e entrou na cozinha, Dalia começou a chorar e tapar o rosto e tentou tomar fôlego.

_Ela tentou me atacar com água quente _Mentiu a garota, Lia simplesmente levantou seu rosto desacreditada no quão baixa a guria podia chegar _Olhe Minho, por culpa dela queimei meus pulsos _A água havia ido praticamente toda na Lia mas uma parte acertou os pulsos de Dalia, então eles estavam tão vermelhos quanto a pele da barriga e dos braços de Lia.

_Céus! _Lia murmurou, ela jogou a camisa embora, precisava entrar por completo em algo gelado. Ela tirou a bebida das mãos de Gally e virou o copo inteiro _Se eu tivesse te atacado, nem respirando você estaria.

Lia conseguiu se erguer mesmo com a pele ardendo, o lago da clareira ficava logo atrás da cozinha. A garota simplesmente foi até ele e entrou com suas roupas gemendo aliviada quando a água aliviou o ardor insistente da pele. Nenhum garoto conseguiu tirar os olhos de Lia, não porque estavam preocupados, mas porque era a primeira vez que a viam sem sua blusa de mangas compridas e além do que sua calça tapava, só havia um tecido cobrindo seus seios.

Lia mergulhou no lago no mesmo instante em que Talio chegava junto a Ralie. Os dois largaram as lenhas na porta da cozinha e encaram todos que estavam ali. Dalia tinha seus pulsos sendo enrolados em uma faixa médica por Winston.

_O que aconteceu? _Talio perguntou, Lia finalmente saiu do lago, sua pele estando já aliviada e menos vermelha. Tryz esperava ela na beirada do lago e a entregou um tipo de toalha para que Lia pudesse se cobrir dos olhares masculinos em sua direção. Lia foi em direção ao dormitório feminino enquanto Tryz voltou a cozinha.

_A puta ali, derrubou água quente em cima da Lia _Concluiu a morena sem medo de ser ofendida pela louca da Dalia _Não venha me dizer que não, eu estava bem do lado de fora da cozinha _Tryz cruzou os braços, Dalia pulou em seu ataque mas Tryz simplesmente deu um passo pro lado. Gally agarrou a loira antes que ela chegasse perto de sua namorada.

_Na minha mulher você não encosta sua fedelha _Ele empurrou Dalia de volta para o banco da cozinha _Se Minho é um fracote e não te bateu e nem te controlou depois do que fez a mulher dele, eu bato se você ousar pensar encostar o dedo na minha novamente _Gally indicou Tryz que simplesmente sorriu para Dalia mas viu a raiva passando nos olhos de Minho.

_Me chama de fracote de novo, mértila! _Minho estava de frente com Gally, o loiro cruzou os braços e riu da ousadia do asiático.

_Como você chamaria um homem que não defende a mulher que ama de putas sem noções e de olhares animalesco de homens doidos para comerem ela? _Ele indicou os garotos que ficaram vendo Lia entrar no lago mesmo sabendo que ela estava sem blusa.

_Eu chamaria de idiota _Declarou Talio da porta da cozinha _Burro e imbecil nos melhores casos.

_Todo mundo pra fora da cozinha! _Declarou Caçarola aos berros empurrando todos para fora _Já aconteceram acidentes demais hoje.

Todos começaram a sair voltando para suas atividades normais. Minho bufou e correu para os chuveiros, Tryz puxou Talio e Gally para irem ver se Lia estava bem, Ralie foi logo atrás. Dalia continuou a choramingar da dor nos pulsos ainda insistindo na história que Lia tinha atacado ela.

NARRADORA/ A GRANDE E LONGA NOITE DA FOGUEIRA

Os portões sinalizaram e começaram a se fechar. Havia muita lenha e madeira no centro da clareira. A noite começou a cair lentamente, o sol se despedia se lamentando em últimos freches de luz por cima dos muros do labirinto. O vento se apressou para avisar a chegada da noite, Gally terminava de levar sua bebida para o centro da clareira assim como Caçarola dividia em porções o purê de batata. Quase todos estavam em volta da madeira quando a noite já tinha preenchido o céu completamente e os deixado em escuro.