O inicio do fim

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Zephyr estava no quarto, deitado. 'Onde será que está Sienna?', pensou. Achava estranho Sienna não dar nenhum sinal de vida. Zephyr, perdido em seus pensamentos, voltou para a realidade ao ouvir alguém bater na porta. Levantou-se da cama e foi em direção à porta. "Já estou indo."

'Quem será? Deve ser o Lucas de novo', pensou. Mas quando abriu a porta, assustou-se com quem estava lá. Zephyr deu alguns passos para trás. "Acho que você errou o quarto, princesa. O quarto de Dante não fica aqui", disse ele, vendo Aurora à sua frente. "Não, eu vim para o quarto certo. Quero falar com você. Só estava esperando você acordar", disse ela com um sorriso malicioso, fazendo Zephyr sentir um frio na espinha.

Aurora entrou no quarto de Zephyr, que era simples para o seu gosto. Pegou uma cadeira e se sentou. "Vamos conversar", disse. Zephyr não entendia o que ela queria. "Tudo bem", assentiu Zephyr, sentando-se em sua cama de frente para Aurora. "Há algum tempo, tive uma conversa com Dante. Ele disse que o jeito mais rápido de encontrar Cássius era com a ajuda de vocês. Mas ambos sabemos que não gosto nem de vocês, nem dos assassinos", disse Aurora, e Zephyr acenou com a cabeça enquanto Aurora suspirava.

"Mas eu estou disposta a trabalhar com vocês. Pensei bem, e meio que nós dois fomos manipulados por ele. Você e os assassinos foram apenas peões dele, e agora ele quer nos matar. Mas depois que eu matar Cássius, não quero ver nem o seu rosto, nem o de qualquer assassino, entendeu?" disse Aurora com os olhos vermelhos. Zephyr levantou as mãos, "Sim, princesa, eu entendi", disse, tentando evitar virar um picolé.

"E pare de me chamar de princesa, eu tenho nome", disse Aurora. "Tudo bem, Aurora. Eu aceito trabalhar com você e depois sumir da sua vida", disse Zephyr, estendendo a mão. Aurora apertou a mão de Zephyr com um olhar frio. Depois que Aurora saiu do quarto de Zephyr, ele deitou na cama. "Pensei que ela ia me matar", pensou, olhando para o teto do seu quarto. "Mas ainda tem algo que não sai da minha cabeça. O que será que Cássius quer com tudo isso?" ponderou Zephyr, levantando-se da cama e dirigindo-se ao quarto de Dante. Chegou na frente do quarto de Dante e bateu na porta. Dante abriu a porta com os olhos arregalados.

"Eu preciso daquele mapa e do caderno com nomes", disse Zephyr, observando o caderno nas mãos de Dante. "Estava dando uma olhada nisso. Queria ver se eu poderia estar certo", disse Dante, mostrando o caderno para Zephyr. "E no que você pensou?", perguntou Zephyr, curioso.

"Eu pensei que talvez esses nomes que estão neste caderno sejam de pessoas que Cássius conheça e que ele tenha alguma influência. Tipo as pessoas que eu conheço já trabalharam para ele várias vezes, e eu estava incluso", disse Dante com uma expressão séria. "E o que ele mandou você fazer?", perguntou Zephyr.

"Ele só me pedia para pegar dinheiro que as pessoas ficavam devendo para ele", respondeu Dante. Zephyr estendeu a mão, e Dante entregou o caderno nas mãos de Zephyr. Ele começou a folhear e encontrou mais alguns nomes riscados, Fiona e Azazel. 'Será que eles são as pessoas que ressuscitaram o Rowan?', pensou Zephyr, lembrando-se daquelas duas pessoas desagradáveis que ele conheceu. Ele entregou o caderno para Dante. "E talvez você tenha razão", disse Zephyr, fazendo uma cara pensativa.

"Você tem alguma ideia do que ele pode estar querendo com tudo isso?", perguntou Zephyr, e Dante balançou a cabeça. Zephyr suspirou. "Eu já esperava isso. E o mapa, tem alguma coisa que você tenha notado?", disse Zephyr. "Não é apenas um mapa normal", respondeu Dante, e Zephyr acenou com a cabeça. "Entendi. E só isso mesmo. Desculpe pelo incômodo", disse Zephyr, que saiu andando, enquanto Dante olhava para o caderno em suas mãos.

Em um local escondido entre os quatro reinos, que nem mesmo os quatro reis conheciam, situava-se uma enorme mansão com área de treinamento, vários quartos, refeitório e diversas outras instalações que tinham na sede dos assassinos. Hikari, uma assassina muito respeitada, caminhava pelos corredores com uma sacola na mão.

Ela via várias pessoas, algumas encapuzadas e outras não. As pessoas encapuzadas eram os informantes, indivíduos que não eram habilidosos o bastante para matar, mas competentes o suficiente para obter informações. Já as não encapuzadas eram assassinas. Hikari nunca entendia por que os assassinos não escondiam suas identidades quando iam matar alguém.

Mesmo todos que a viam a cumprimentavam. Depois de andar mais um pouco, Hikari chegou em sua sala, sentou-se em sua cadeira e colocou a sacola na mesa. "Bom, é hora do trabalho", disse Hikari, que, antes mesmo de perceber, viu sua base sendo atacada.

Uma grande explosão aconteceu, e eles foram atacados. Escombros podiam ser vistos sobre Hikari, que perdeu a consciência por alguns segundos. "Mas o que está acontecendo?", ela pensou, tentando se mover. No entanto, percebeu que suas pernas estavam quebradas, com os ossos para fora.

Ela curava a sua perna, olhava para frente e avistava uma luz. Dirigia-se em direção a ela, empurrando alguns escombros que estavam à sua frente até conseguir sair. Ao olhar em volta, percebia que tudo tinha sido destruído. Levantava o olhar para o céu e via vários dragões; um exército deles podia ser visto pairando sobre a sede dos assassinos.

Na frente de Hikari, ela podia ver um homem que estava matando os assassinos um por um facilmente e pelas suas características, Hikari sabia quem era: 'Cássius', ela pensou.
Cássius olhava para ela, e Hikari começou a procurar uma espada. Até que viu o cadáver de um assassino com a espada na mão. Aproximou-se dele e pegou a espada. Cássius avançou pra cima de Hikari, que conseguiu se defender do ataque, impressionando Cássius, que sorria em seguida. "O que você acha? Que tal não complicar as coisas para você?", disse Cássius, iniciando a troca de golpes com Hikari, que demonstrava uma esgrima melhor que a de Cássius.

Cássius rapidamente incendiava a sua espada, fazendo Hikari pular para trás. Eletricidade começava a percorrer o corpo de Cássius, fazendo os olhos de Hikari se arregalarem. Cássius desaparecia da visão dela, que sentia seu peito sendo cortado; sangue caía no chão. Hikari olhava para Cássius, que sorria para ela enquanto se curava. 'Ele tem algum poder que faz ele copiar a habilidade das pessoas ou algo do tipo', pensou Hikari, que estava cautelosa com Cássius.

"Vamos, assassina, vamos brincar mais", disse Cássius com um sorriso. Ele levantava a espada em chamas e a abaixava, fazendo uma onda de fogo cair sobre Hikari, que não conseguia desviar e foi atingida, queimando completamente suas roupas e seu corpo. Rapidamente, ela se curava. "Até que você tem um belo corpo, e o seu poder é interessante. Mas por quanto tempo você conseguirá usá-lo?", disse Cássius, chutando Hikari que estava no chão.

Hikari se levantava, e Cássius entrava em sua forma draconica. Nesta forma, Cássius ficava com olhos vermelhos, um par de asas douradas, dois chifres e uma armadura esverdeada. Ao ver aquilo, Hikari se assustou; todos os seus sentidos diziam para ela fugir. Ela se posicionava e avançava, mas Cássius facilmente parava o golpe de espada de Hikari com as mãos, fazendo-a arregalar os olhos.

Ele socava o estômago dela, fazendo-a cair e vomitar muito sangue. Cássius começou a pisar na cabeça de Hikari, que tentava se levantar mas não conseguia; a pressão do pé de Cássius era muito forte. Cansado da brincadeira, Cássius colocou mais força em seu pé.

Hikari começou a sentir uma enorme dor; ela sentia que seus olhos iam sair para fora. Cássius colocava um pouco mais de força, e a cabeça de Hikari explodia. Ele levantava o pé e via um olho de Hikari, até conseguia ver o cérebro dela esmagado. Cássius tocou no corpo de Hikari e o absorveu. "Agora eu tenho o poder de cura", ele deu um sorriso maquiavélico. "Agora eu posso concretizar os meus planos", disse Cássius, gargalhando.

 "Agora eu posso concretizar os meus planos", disse Cássius, gargalhando

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A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloWhere stories live. Discover now