A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo

O caos se aproxima

Em um jardim, encontrava-se uma menina de cabelos loiros e olhos castanhos. Ela estava sentada no meio do jardim, chorando, lágrimas caíam do seu rosto.

"Lucy, o que aconteceu?"

Lucy se virou para ver sua mãe, Charlotte, que estava chamando. Charlotte, ao ver sua filha chorando, se aproximou dela e a abraçou.

"O que foi? Por que você está chorando? O que aconteceu?" perguntou Charlotte, preocupada.

"Eu me sinto muito sozinha. Nem você e nem o papai me dão atenção. Vocês sempre estão ocupados", disse Lucy enquanto enxugava suas lágrimas.

Charlotte começou a acariciar a cabeça de Lucy, e ela sorriu para sua filha.

"Lucy, eu prometo que não vou deixar você se sentir sozinha", disse Charlotte enquanto abraçava sua filha com mais força.

Lucy sorriu e parou de chorar.

Lucy acordou com os olhos lacrimejantes.

"Eu chorei enquanto dormia. O que será que eu estava sonhando?", ela se perguntou.

Ela tentou se lembrar, mas não conseguiu e desistiu.

"Deve ter sido um sonho muito triste", disse enquanto se levantava da cama e vestia um vestido roxo. Ela saiu do quarto, andou pelos corredores e parou em frente ao quarto de Zephyr.

'Será que ele já acordou?', pensou Lucy.

Ela abriu a porta devagar e entrou no quarto, onde ouviu Zephyr roncando. Lucy riu e se aproximou de Zephyr, tentando acordá-lo.

"Zephyr, acorde, já é hora de levantar", disse Lucy, balançando o corpo de Zephyr.

"Só mais alguns minutos, Lyra", disse Zephyr.

'Quem é Lyra? Isso não importa', pensou Lucy.

Em seguida, ela tirou o cobertor de cima de Zephyr, que se assustou ao vê-la.

"Era você. Eu não disse para me deixar dormir mais um pouco?", disse Zephyr, um pouco irritado.

"E eu disse para você levantar", disse Lucy com um tom de autoridade.

Zephyr levantava-se, e Lucy saía do quarto. Zephyr vestia uma camisa branca de mangas longas e calça preta para esconder as cicatrizes visíveis em seus braços e pernas. Quando Zephyr saiu de seu quarto, deparou-se com Lucy, que o esperava.

Ele se aproximou e perguntou: "O que você faz aqui? Eu já me levantei."

Lucy respondeu: "Eu disse ontem que hoje tomaríamos café da manhã juntos ou você se esqueceu."

Zephyr sorriu e admitiu: "Talvez tenha esquecido."

'Então você se esqueceu,' ela pensou.

Enquanto olhava para ele, Lucy pegou na mão de Zephyr e o puxou.

Depois de tomarem o café da manhã, Zephyr estava deitado em sua cama, pensando em como encontrar o orfanato.

"E agora, o que eu faço primeiro? Tenho que saber onde fica esse orfanato," ele se perguntava, Até que ele pensou em algo.

Ele se levantou e foi procurar Lucy, encontrando-a no jardim após alguns minutos. Quando Lucy o notava e correu em sua direção, tropeçando e caindo. Zephyr a ajudou a se levantar e perguntou: "Posso te fazer uma pergunta?" Lucy acenou e ele continuou: "No que o nosso pai trabalha?" Ela respondeu, com um olhar melancolico: "Ele trabalha em um orfanato, acho que ele é o dono. Ele tem outros trabalhos, mas este é o mais recente." Zephyr perguntou se ela já tinha ido ao orfanato, e Lucy respondeu que não, nunca teve interesse.