O que vem depois da tragédia

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Zephyr tinha acabado de jantar com Lucy e Dorian. Ele se levantou da cadeira e olhou para os dois.

"Eu vou para o meu quarto, estou bem cansado, então hoje vou dormir mais cedo", disse Zephyr.

"Tudo bem", disse Dorian.

"Boa noite, Zephyr", disse Lucy. Zephyr acenou para os dois.

Zephyr estava em seu quarto, mexendo na bolsa que Sienna lhe trouxera alguns dias atrás. Nessa bolsa, ele tinha várias bombas de fumaça com veneno.

Zephyr planejava entrar no orfanato quando todas as crianças estivessem dormindo e colocar essas bombas de veneno enquanto elas dormiam. Zephyr sabia que no orfanato havia dois quartos, então não seria muito difícil. Em sua bolsa também havia duas garrafas cheias de óleo e uma caixa de fósforos.

O plano inicial de Zephyr era colocar fogo em todo o orfanato enquanto todos os nobres envolvidos estivessem presentes, graças às ordens do rei Arthur. Zephyr pegava suas duas adagas e se preparava para sair.

'Será que ela vai ficar bem sozinha', pensava Zephyr.

"Eu não posso pensar nisso agora", ele murmurou para si mesmo. Zephyr abriu a janela e saiu do quarto.

Neste momento, Dorian estava se preparando para ir até o orfanato para a reunião com o rei de Avalonia. Depois de se vestir, ele saiu do seu quarto e se deparou com Lucy do lado de fora do seu quarto, esperando por ele.

"O que foi, Lucy?", Dorian perguntou a sua filha, que estava na sua frente com a cabeça baixada. Ela levantou a cabeça e encarou seu pai.

"Você vai sair de novo, pai?", ela perguntou a seu pai.

"Sim, foram ordens do rei, então eu sou obrigado a ir ao orfanato", disse Dorian, sorrindo para sua filha.

"Então eu posso ir com você, juro que não vou atrapalhar", disse Lucy, olhando para seu pai com um olhar trêmulo.

"Vai ser bem chato lá, não sei se você vai gostar", disse Dorian.

"Não precisa se preocupar, tenho uma amiga no orfanato, posso ficar com ela até sua reunião acabar", disse Lucy, sorrindo para seu pai.

"Tudo bem, vou te levar comigo", falou Dorian.

Ao ouvir isso, Lucy começou a pular de alegria.

"Você não vai querer levar o Zephyr conosco?", perguntou Dorian.

"Não, ele disse que está cansado, deve estar dormindo agora, e é muito difícil acordá-lo", disse Lucy, que estava ao lado de seu pai.

Dorian parou e começou a tossir e ficar tonto.

'Droga, estou piorando', pensou Dorian, que estava com dificuldade para respirar.

Ele pegou um remédio que estava no bolso e tomou, voltando ao normal.

'Tenho certeza de que já tomei esse remédio hoje', ele pensou.

Dorian tinha uma doença rara que fazia alguns de seus órgãos pararem de funcionar temporariamente até que não funcionassem mais, levando à morte.

Essa doença lhe causava dores e falta de ar, fazendo-o cuspir sangue, mas este remédio forçava seus órgãos a voltar a funcionar. Dorian olhava para sua filha que estava lhe chamando com um olhar preocupado.

"Pai, você está bem?", perguntou Lucy com um olhar preocupado.

Dorian respondeu, "Ah, sim, filha, eu estou bem. Só minha pressão que baixou e eu fiquei um pouco tonto."

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloWhere stories live. Discover now