A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de Gelo

Perspectivas

Dois seres lutam em alta velocidade; a cada golpe trocado, uma onda de choque danificavam as casas ao redor. O chão ficava rachado, mas por sorte, não havia ninguém por perto.

'Droga, ele só está brincando comigo', pensou Zephyr com raiva, tentando despistar Hadriel.

No entanto, o dragão sempre aparecia na sua frente com um sorriso perspicaz. Zephyr estava mais na defensiva nesta luta.

'O que eu faço? Será que espero a Sienna voltar?', ele ponderou.

"Vamos, humano, me divirta", disse Hadriel antes de desferir um soco na barriga de Zephyr, fazendo-o cuspir sangue e atravessar uma casa. Ao tentar se levantar, Hadriel já estava na sua frente.

"O que foi? A brincadeira já acabou?"

Zephyr se erguia, com uma intensa eletricidade percorrendo seu corpo. Hadriel assobiava, permanecendo parado à sua frente, aguardando o próximo golpe. Zephyr levantava a mão, criando uma lança gigantesca de eletricidade e a arremessava em direção ao dragão à sua frente. Ao testemunhar tal poder, Hadriel arregalava os olhos de surpresa.

Após ele ser atingido pela lança, Zephyr começava a se afastar.

"Por essa eu não esperava, você é bem forte", disse Hadriel com um sorriso sádico.

'Ele não está muito machucado mesmo depois daquele golpe', ponderou Zephyr, olhando para aquilo incrédulo.

"Mamãe, cadê você, mamãe?" Zephyr ouvia uma voz chorosa e, ao olhar para o lado, via uma garotinha, uma criança andando sozinha e chorando.

'Mas o que ela está fazendo', ele pensou ao ver a garota chorando. Ao perceber a garota, Hadriel mostrou um grande sorriso. Zephyr, ao notar isso, instintivamente usou seu poder de eletricidade para aumentar sua velocidade e avançou em direção à garota.

O dragão erguia a mão e criava uma bola de fogo gigantesca, lançando-a na direção da garota. Hadriel, sem ver muito devido à fumaça, sorriu, pensando: 'Matei os dois de uma vez só'.

"Ei, sua lagartixa, estou aqui", disse Zephyr, que estava com a menina nos braços. Seus olhos eram frios e penetrantes. Hadriel sentia que esse humano daria problema se não fosse eliminado rapidamente.

"Moço, você viu a minha mãe?" perguntou a garota assustada tremendo nos braços de Zephyr, olhando para ele com olhos lacrimejantes.

Zephyr a colocava no chão e olhava nos olhos dela.

"A sua mãe morreu, e foi ele que a matou", disse Zephyr, apontando para Hadriel, que acenava com um sorriso para os dois.

A garota começava a chorar ainda mais. Ao ver isso, Zephyr, sem saber o que fazer, era segurado pela garota, que olhava nos seus olhos.

"Por favor, moço, mate aquela coisa", disse a garota chorando intensamente. Zephyr acenava para ela com um sorriso.

"Tudo bem, mas você não pode estar aqui. Você vai me atrapalhar", disse Zephyr, e a menina assentia, saindo correndo sem olhar para trás.

Hadriel olhava para Zephyr, que já estava em cima dele, acertando um soco no seu rosto. Hadriel era empurrado um pouco para trás, olhando para Zephyr com um sorriso sádico no rosto.

'Merda, ele ainda está brincando comigo. O que eu faço? Eu não posso morrer aqui', pensou Zephyr, que, antes que pudesse perceber, levou um chute do dragão, voando até acertar uma parede que quebrava com o impacto.

No meio dos destroços, Zephyr se levantava e via Hadriel avançando em alta velocidade. Zephyr se preparava, mas antes que o dragão chegasse mais perto, um muro de gelo aparecia na frente dele.