O cemitério das lamentações

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Aurora se levantava lentamente e se aproximava do riacho que tinha à sua frente.

Ela ouvia o canto dos pássaros.

Ela sentia o vento bater em seu rosto.

Ela limpava seu rosto e notava que sua roupa estava um trapo.

Várias partes de seu vestido estavam rasgadas e sujas, principalmente devido à luta que teve com um assassino alguns dias atrás.

Depois de congelar parte de seu Reino e matar várias pessoas no processo, ela saiu andando sem rumo.

Passou por algumas aldeias pequenas até chegar a essa floresta, onde, exausta, acabou desmaiando.

"Por quanto tempo será que eu dormi? Mais uma péssima noite como qualquer outra", dizia Aurora com uma expressão triste em seu rosto, parecendo que estava agonizando por dentro, enquanto observava seu reflexo na água.

Lágrimas caíam de seu rosto.

Ela enxugava suas lágrimas, levantava-se, pegava sua mochila e seguia para a próxima cidade.

Ao chegar na cidade, a primeira coisa que ela fez foi entrar numa loja e comprar roupas.

Nas aldeias que ela passou, não encontrou nenhuma roupa que a agradasse, mas nessa cidade havia uma grande variedade de opções.

Com o dinheiro que havia pegado das pessoas que congelou, ela tinha bastante dinheiro.

Enquanto caminhava pela loja, encontrou várias roupas.

O problema era como ela as levaria, sua mochila não tinha muito espaço disponível.

Então, escolheu uma blusa azul e duas blusas pretas, uma com capuz e outra sem capuz, para encobrir sua identidade.

Por sorte, não havia muitas pessoas fora da capital real que conheciam seu rosto.

Ela fez a compra e saiu da loja usando uma blusa preta, um colete azul com partes pretas e uma calça escura.

"E agora, para onde vou?"

Enquanto caminhava pelas ruas, ela via várias crianças brincando e diversas mulheres com sacolas cheias de alimentos.

Ela via várias lojas e, no meio do caminho, encontrou uma fonte com um pequeno dragão que esguichava água pela boca. A maioria das crianças com quem ela se deparou estava brincando na fonte, enquanto outras brincavam de amarelinha.

Ela lembrava que, na sua infância, não podia sair muito de casa por ser uma princesa. Às vezes, ela tentava sair mais, mas sempre tinha que ir com seus guardas, e não podia ficar muito tempo fora. Era uma experiência solitária.

Enquanto continuava seu trajeto, ela se deparou com uma feira.

Nessa feira, ela via várias barracas vendendo frutas, doces, salgados, etc.

A fome começava a apertar e ela percebeu que não havia comido nada nos últimos dias.

Aurora chegou a uma barraca e comprou uma maçã.

Enquanto pagava, ela olhou para o vendedor e perguntou

"Você sabe onde fica uma taverna e uma pousada? Sou nova por aqui."

O vendedor apontou para a esquerda e disse "Se você seguir por esse caminho, encontrará uma taverna. Se caminhar um pouco mais, chegará a uma pousada."

Aurora sorriu, agradeceu e seguiu em direção ao estabelecimento, seguindo as indicações do vendedor.

Ao chegar ao local, ela notou que havia muitas pessoas entrando e saindo.

A Força da Coragem e a Fragilidade do Destino, O Assassino e a Princesa de GeloWhere stories live. Discover now