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03 de outubro de 2009

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03 de outubro de 2009.

— Em hipótese alguma saia de perto de mim servo — Izana ajeitou a postura e passou a mão nos cabelos antes de alisar o sobretudo de renda.

— Eu não sou uma criança meu rei, sei me cuidar.

— Não me questione Kakucho. Estamos em deviltown, você é uma criança — Izana o olhou por cima do ombro quando terminaram de descer as escadas — E estamos chegando no início de uma luta, todos estão uma loucura para fazer as apostas. Sabe por que esse lugar é conhecido como a cidade dos demônios?

— Por que os lutadores do ringue são chamados de demônios encarnados? — Hitto não via a importância disso.

— Porque é aqui que cada um pode mostrar seu pior lado — Izana deu um sorriso distorcido a avançou para a porta que os separava do lugar.

Kakucho foi arrebatado assim que entrou. O ambiente fedia a sexo e cigarro, a fumaça deixava o espaço com uma leve neblina e estava cheio de gente que parecia ter feito uso de qualquer droga que os deixasse em um estado de frenesi. Gritos soavam por todo lugar por cima de uma música qualquer, a maioria em apostas e mais apostas.

— Por que estamos aqui? — Kakucho questionou com um grito para poder ser escutado.

— O torneio mundial acabou a pouco menos de mês, o ganhador é de Tóquio e fiquei sabendo que ele está de volta. Quero recrutar ele para a Tenjiku.

— Mikey sequer sabe que deviltown existe, por que se importar em levar o ganhador desse lugar para uma guerra contra ele?

— Mikey não sabe, mas meus homens sabem. Posso fazer isso se espalhar com rapidez se assim eu quiser.

— E vai atrair a atenção da polícia para nós.

— Fiquei quieto servo. Você vive para me obedecer, não me questionar.

— Desculpe rei — Kakucho continuou seguindo Izana — Onde vamos achar o cara?

— É só esperar a luta acabar — Izana conseguiu se aproximar da borda da arena, olhando para baixo onde a luta aconteceria.

— Ei, aquele ali não é o Herói e o pai dele?

[...]

— Você devia contar para o Shinichiro — Masaru murmurou enquanto terminava de ajudar Takemichi a enfaixar os pés.

— To começando a duvidar do que disse sobre não gostar dos Sanos velhote — Takemichi balançava as mãos, o olhar fixo na entrada oposta do ringue onde um grandalhão devolvia sua encarada.

— Eu sou seu pai Takemichi e como pai sei de coisas que você não vai entender. No geral eu não gosto dos Sanos, mas Shinichiro tem um voto de confiança para estar ao seu lado — Ele se levantou — É por isso que eu acho que deve permiti-lo na sua vida.

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