NORONHA | GIRAFA - G!P

LXXXVI

Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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O desespero ao saber que Camila e Nicolas estavam na toca do lobo era terrível, a única coisa que não poderia acontecer, aconteceu sem que pudessem evitar.

A polícia já estava no apartamento de Giovanna para saber como iriam agir a partir dali.

— Pensem! - Ribeiro falou

— Pensar no que?! - Gizelly se alterou, estava esgotada - Esse desgraçado levou o meu filho e a minha sobrinha, você precisa fazer algo agora!

—  Pensem, qualquer lugar que ele pode ter ido ou levado as crianças, uma casa, um parque, um restaurante... - Ribeiro indagava para poder montar um plano - Qualquer lugar!

— Eu não, não sei... - Giovanna andava de um lado para o outro, totalmente nervosa - Meu Deus, nos ajude!

Alexandre se aproximou de Giovanna e a abraçou, estava tão nervoso quanto ela.

— Creusa, o que ele disse assim que chegou? - Ribeiro perguntou - Como ele estava...

— Eu estava fazendo o almoço e quando já estava tudo pronto vim na sala chamar as crianças e ele já estava aqui, brincando com os dois, ele pegou o Nicolas no colo e o balançou, disse que era o único bisneto homem dele e que iria fazer de tudo por ele e com a Camila disse que ela iria ser uma grande médica, que eles ia levar eles para um jantar... - Creusa falou, absolutamente nervosa - Meu Deus, eu não sabia! Não sabia que o seu Carlos poderia fazer mal para eles, me desculpem!

— Um jantar... - Ribeiro pareceu pensar - Ele disse onde era esse jantar?

— Não, ele só pegou as crianças e saiu... - Creusa disse por fim

—  Certo! - Ribeiro balançou a cabeça

Rafaella andava de um lado para o outro na sala segurando nas mãos o escapulário que era de Gizelly, internamente rezava para que os dois estivessem bem.

— Pai, mãe... Por favor, onde estiverem, protejam meu filho e a minha sobrinha... - Rafaella pediu, num sussurro sôfrego - Por favor!

Carol se aproximou e abraçou a mais nova que se deixou chorar chorar, chorar como uma criança perdida, como alguém que estava perdido no escuro e esperava por uma luz, uma luz que não sabia que iria vir ou não.

— Ele está na casa dos nosso pais... - Gizelly falou ao pegar o celular - Está tendo um jantar beneficente, ele está lá!

A cirurgiã se aproximou de Ribeiro e entregou o aparelho para ele que pegou para ler.

— Que desgraçado! - Ribeiro bateu na mesa - Ele sabia o que estava fazendo, ele armou tudo isso!

— E agora? - Giovanna indagou

— E agora, ele vai ser preso! - Ribeiro falou

O mandado de prisão preventivo em nome de Carlos já estava em mãos, agora era só fazer a prisão em meio aos convidados da alta sociedade.

— Já encaminhei duas viaturas para lá, irão ficar de prontidão até nossa chegada! - O investigador falou ao colocar um colete