Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!
××××××××××××××××××××××××××××××××
Era possível ouvir o barulho do coração batendo, da gota de suor escorrendo pela testa assim como do engolir seco.
O colete estava posto e Gizelly tinha as mãos no volante do carro, batucava com os dedos a todo momento devido ao nervoso que sentia, seu peito subia e descia a todo momento, era como se tivesse em uma corda bamba.
Os policiais cercaram a casa por todos os lados, não poderiam vacilar e deixar que o bandido fugisse, estavam agindo na maior calma possível.
— Vai dar certo, vai dar certo!
Gizelly repetia para si mesma a todo momento, nunca tinha estado em uma situação daquela mas sentia que deveria está.
O barulho de coisas se quebrando, falatório, e ação dos policiais já era perceptível e audível.
— PARADO!
A voz de Ribeiro soou como uma ordem vindo de dentro da casa e logo após dois disparados foram ouvidos.
— Chega de esperar!
Gizelly desceu do carro correndo, entrou na casa e viu que a ação tinha acabado.
— Gizelly... - Ribeiro estava de joelhos no chão junto de um policial - Ele foi baleado, faz alguma coisa!
A cirurgiã olhou para os lados e viu que Paulo estava caído no chão, imobilizado por um outro policial.
— Olha pra mim,.. - Gizelly segurou no rosto do homem baleado - Fica comigo!
Gizelly pressionou o ferimento que havia sido próximo a barriga, rapidamente rasgou um pedaço da camisa que o mesmo usava para estancar o sangue.
— Fala comigo, cara! - Gizelly o sacudiu
— Eu... Aí! Eu tenho um filho... - O policial disse com a voz embargada e segurou na mão de Gizelly - Por favor, não me deixa morrer... Por favor!
Gizelly sentiu o coração apertar, só pensava em Nicolas, em como seria a vida de seu filho caso estivesse no lugar daquele policial baleado, e só de pensar, doeu.
— Eu preciso de uma faca e soro, pra agora! - Gizelly encarou Ribeiro
O investigador levantou-se correndo na direção da cozinha, o barulho de gavetas sendo abertas e coisas sendo derrubadas no chão dava para se ouvir até na portaria do condomínio.
— Eu vou morrer... - O policial tossiu
— Você não vai morrer! - Gizelly pressionou o ferimento, sentiu que a pressão dele estava começando a baixar - Não vai...
Ribeiro voltou com uma faca pequena nas mãos, um soro que nunca imaginou achar e uma toalha.
— Segura aqui! - Gizelly puxou Ribeiro e pegou os utensílios que pediu - Vai doer um pouco, mas seu corpo está quente então, você aguenta firme... Pelo seu filho!
Gizelly pegou a faca e viu que a lâmina brilhava, havia acabado de sair da caixa ao que parecia. O soro serviu para passar na lâmina e limpar o sangue de cima do ferimento.
![](https://img.wattpad.com/cover/316586895-288-k64577.jpg)
KAMU SEDANG MEMBACA
NORONHA | GIRAFA - G!P
Fiksi PenggemarGizelly Bicalho é uma médica cirurgiã, rica e vem de uma família tradicional de médicos e advogados, porém é totalmente cafajeste e está á um passo de se casar mas uma despedida de solteiro proporcionada em Noronha por seu irmão mais velho faz seu d...