LXXXII

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Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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A ligação foi encerrada e por alguns segundos, Gizelly ficou com o celular na mão tentando raciocinar um pouco.

— O que houve? - Rafaella perguntou

Gizelly colocou o aparelho de volta onde estava, voltou a deitar na cama e abraçou Rafaella que se aninhou em seu corpo.

— Nada, era apenas do hospital. - Gizelly respondeu

Rafaella sentiu algo diferente ao ouvir aquilo, Gizelly nunca havia mentido para ela, nem mesmo quando se conheceram. E na primeira vez que ela fez, deu para sentir.

A loira estava muito cansada para questionar algo, apenas segurou nas mãos de Gizelly e prendeu contra seu corpo.

Não demorou muito para que o sono viesse, mas apenas uma delas conseguiu dormir, Gizelly estava com suas esferas castanhas bem abertas.

A cirurgiã esperou até que Rafaella tivesse totalmente imersa em seu mundo dos sonhos.

Gizelly se levantou com calma para que Rafaella não acordasse, com cuidado seguiu até o closet e pegou uma roupa para que pudesse sair, fez tudo em absoluto silêncio.

Após alguns minutos Gizelly já procurava por suas chaves e carteira, por fim celular que estava onde deixou ao finalizar a ligação.

Eu te amo.

A cirurgiã disse num sussurro e deixou um beijo na testa da loira que ressonava sobre o colchão macio.

O silêncio estava absoluto pelo apartamento de Giovanna, todos estavam dormindo e tirando o cansaço da viagem.

A cirurgiã desceu as escadas com calma, as chaves do carro nas mãos para ter praticidade ao chegar na garagem.

Gizelly saiu sem fazer nenhum barulho, entrou no elevador e em poucos minutos já estava na garagem.

A BMW foi ligada e saiu pelos portões que estavam abertos, em direção ao destino daquela ligação.

...

Na delegacia em que Ribeiro era investidor, o mesmo estava em sua sala com alguns papéis espalhados por sua mesa, sua mente fervilhava a todo momento ao olhar tudo que estava escrito ali.

— Ribeiro? - O barulho da porta se abrindo foi ouvido - A médica acabou de chegar. Peço que entre?

— Sim. Manda ela entrar! - O policial suspirou

— Certo! - A porta novamente foi fechada

Ribeiro organizou os papéis e os guardou dentro de uma pasta, colocando junto de outros documentos.

— Licença! - Gizelly abriu a porta

— Entre! - Ribeiro se sentou - Por favor, sente-se!

Gizelly fechou a porta e se sentou na cadeira em frente ao investigador que tinha uma expressão cansada no rosto.

— Recebi uma ligação... Você queria me ver? - Gizelly foi direta

NORONHA | GIRAFA - G!PWhere stories live. Discover now