LXXIII

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Outro mimo procês, pra me desculpar pela demora.

Soltem aquela estrelinha aí pra mim uai!

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Os dias se passaram rápidos, aos poucos tudo voltava ao seu devido lugar, ao seu devido encaixe.

Dona Fátima não morava mais no Vidigal, com muito custo ela aceitou ficar na casa de Giovanna e com mais custo ainda aceitou uma casa de presente dos netos, mas com a sua única condição de ser algo simples, sem muito luxo.

Gizelly e Rafaella se acertavam cada dia mais, as conversas eram frequentes, os momentos com Nicolas, se conheciam a cada dia que se passava, não tinham pressa, e tudo estava como era pra ser.

Carlos não voltou a procurar os netos, não foi ao hospital como todos esperavam que ele iria, Mariana também se manteve afastada a pedido do pai, o patriarca da família pensou nos netos pela primeira vez e os deixou em paz como era pra ser.

Os bisnetos de Dona Fátima haviam se acostumado com a idéia de uma nova avó, brincavam e davam risadas sempre que ela estava perto deles.

Giovanna também havia se acertado com Alexandre que estava de volta ao Brasil de vez.

Gabriel e Carol estavam mais apaixonados que nunca, e o rapaz namorava sério pela primeira vez.

Fábio tentava contato com os filhos mas não conseguia de nenhuma forma, e assim como Carlos e Mariana estava deixando a poeira baixar.

Apesar dos pesares, tudo parecia está voltando ao normal.

...

Na sexta feira a noite após um dia cheio no hospital, Gizelly já organizava suas coisas para ir embora ficar com sua família.

— Já? - Vinícius entrou em sua sala

— Sim! - Gizelly respondeu - Vou buscar a Rafa, e hoje é dia de filme com o Nicolas.

— Bom, aproveita sua sexta, você merece! - Vinícius sorriu

— Valeu cara, bom plantão! - Gizelly falou, antes de sair da sala

O corredor já estava vazio, poucos médicos estavam por ali, alguns ainda iriam chegar para plantão da noite e outros indo embora.

Gizelly mandou uma mensagem para Rafaella e avisou que estava saindo do hospital, logo ela respondeu e disse que estava lhe esperando.

O barulho do elevador fez Gizelly despertar de seus devaneios e correu até ele.

— Segura! - Gizelly gritou

Uma mão entrou entre as portas de metais e fez o elevador parar, uma mão conhecida por sinal.

— Obrigada... - Gizelly sorriu e engoliu seco - Ah! Oi, Marcela!

NORONHA | GIRAFA - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora