045. PAPO DE FILHO.

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Joaquín Piquerez

– 71, 72, 73... — bate no meu peito. – 73 pintinhas no seu peito.

– Precisava me bater amor?

– Engraçado, quando é ao contrário eu não reclamo né. — sorri.

– É porque você gosta de apanhar. — sorrio só com os lábios. – E eu bato com carinho.

– Carinho, anram. — tenta sair de cima de mim mais eu seguro. – Amooor, eu preciso ir.

– Não precisa Bruna, você disse que ia cuidar de mim. — fiz beiço. – Eu tô doente.

– Torção no pé não é doença Piquerez. — ela ri.

– Mas eu tô doente de verdade. — finjo uma tosse. – Viu?

Ela gargalha e tenta sair mais uma vez, mas novamente eu a puxo de volta na cama e giro meu corpo por cima.

– Não quero que você vá.

– São só 2 dias meu amor, domingo eu já vou estar com vocês de novo. — faz carinho no meu cabelo.

– E se eu passar o natal com sua família? Não quero ficar sem você. — aperto ela nos meus braços.

– Ficou maluco? E tudo que sua família já planejou com você? — cerra os olhos pra mim. – Juro que vai ser rapidinho, eu só vou duplar algumas falas do filme, pouquinha coisa. — faz pouquinho com o dedo.

– Quem foi o filho da puta que te tirou das férias? — ela gargalha.

– Eu mesma. Não aguento ficar muito tempo parada.

– Parada é uma coisa que você não estava. — passo o bigode em sua barriga e ela curva o corpo pra trás.

– Realmente, você não me deixa quieta. — tenta tirar meu corpo de cima dela e obviamente não consegue.

– Ninguém mandou ser gostosa. — pisco um olho. – Inclusive, a gente tá sozinho aqui... – levanto as sombrancelhas.

– Não. — nega com cabeça. E eu enfio a mão debaixo da sua blusa. – Pique...

– Você não me quer? — beijo sua barriga.

– Quero toda hora, menos agora. — empurra minha cabeça. – Sua família tá toda lá embaixo.

– Idaí? Todo mundo aqui sabe que a gente transa. — a bochecha de Bruna cora e eu dou risada.

– Pelo amor de Deus. — tampa o rosto.

– Nem precisa levantar, eu faço tudo aqui. — desço com os beijos. – O que me diz?

Bruna parece pensar e enquanto isso acontece, aproveito pra provocar. Enfio mais minha mão por debaixo da sua blusa alcançando um dos seus seios, abro o zíper do short com os dentes, e escuto um gruinho sair quando beijo a parte interna das suas coxas.

– Uma rapidinha?

– Só preciso de cinco minutos.

{....}

– A gente parece um casal de adolescente Piquerez. — Bruna fala enquanto cata seu

short no chão.

– Não entendi. — franzi o cenho. – E isso é bom ou ruim?

– Não sei te dizer. — dá de ombros. – Mas me refiro em relação a nós dois estarmos sempre com tesão, transando pelos cantos.

𝐒𝐄𝐌 𝐀𝐌𝐎𝐑. - 𝐉𝐎𝐀𝐐𝐔Í𝐍 𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙. (EM PAUSA)Where stories live. Discover now