028. CAOS.

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Bruna Marquezine

O jantar foi tão agradável que a gente ficou até mais leve. De taça em taça, às horas passaram tão rápido que estamos indo embora 00:00.

Abel me va a matar si no puedo despertarme mañana. (Abel vai me matar se eu não conseguir viajar amanhã.) — Piquerez fala enquanto paga a conta.

Ele insistiu pra pagar tudo sozinho e eu deixei né, não custa nada.

– É só falar pra ele que você estava... — dou a volta com o braço em seu pescoço, minha blusa sobe um pouco e minha barriga fica amostra. – Ocupado. — dou um sorrisinho.

Esa excusa no le sirve. (Essa desculpa não cola com ele.) — puxa minha blusa com as duas mãos. – Creo que decir que me acosté contigo le haría entender mejor. (Acho que falar que eu dormi com você ele entenderia melhor.) — puxa minha blusa mais uma vez e confere se está cobrindo minha barriga.

– Humm... Mas aí será mentira. — apoio meu outro braço em volta do seu pescoço. Piquerez desce os olhos mais uma vez pro meu corpo, olha ao redor, e puxa minha blusa de novo. Toda essa preocupação dele me faz rir mentalmente. – Você vai dormir lá com a delegação do Palmeiras, e eu vou pra minha casa.

Lo juras, ¿verdad? Dormirás conmigo, donde está mi delegación. (Você jura né? Vai dormir comigo, lá onde está minha delegação.) — passa os braços ao redor da minha cintura e aproxima nossos lábios. – Ahora baja ese brazo porque la gente está mirando tu cuerpo, y soy el único que puede. (Agora abaixa esse braço porque as pessoas estão olhando pro seu corpo, e só eu que posso.) — sussurra sobre meus lábios.

O jeito que ele fala não saí como alguém possessivo. Por mais que seu semblante seja sério enquanto fala, sua voz está suave e seus olhos não desviaram do meu por um minuto.

– Por que? Te incomoda que as outras pessoas me queiram? — provoco, falando no mesmo tom que o dele.

Me molesta mucho. Aunque sé que ya eres mía. (Me incomoda muito. Mesmo já sabendo que você é minha.) — desvia olhar pra minha boca.

– Eu sou sua? Não sabia disso.

¿No sabía? — nego com a cabeça, deixando um beicinho escapar. – Hmm... ¿Y qué quieres que haga para demostrar que eres mía? (E oque você quer que eu faça pra provar que você é minha?) — aperta minha cintura aproximando nossos corpos.

O restaurante está quase vázio e essa atitude arriscada nossa me deixa quente. Estamos tão perto que sinto a respiração dele sobre meu rosto e seus olhos ansiosos esperando por uma resposta. Inclino minha cabeça perto do seu pescoço e sussurro em seu ouvido.

– Me faça gemer seu nome. Me faça implorar por você. — arranho sua nuca e ele respirar pesado depositando um beijo molhado no meu pescoço.

Luego terminamos esta conversación. (Depois a gente termina essa conversa.)

Ele me solta virando o corpo pro balcão e terminando de pagar a conta.

Em questão de segundos estamos fora do restaurante, procurando às chaves do meu carro que aparentemente eu perdi.

No esta sobre la mesa. (Não está em cima da mesa.) — Piquerez fala voltando de dentro do restaurante.

– Sério? Meu Deus, e agora? — passo a mão na testa.

Pidamos un Uber y mañana te buscamos un cerrajero. (Vamos pedir um uber, amanhã procuramos um chaveiro pra você.) — me abraça por trás.

𝐒𝐄𝐌 𝐀𝐌𝐎𝐑. - 𝐉𝐎𝐀𝐐𝐔Í𝐍 𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙. (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora