O decreto de Natal - Parte XXVIII

373 39 18
                                    

A mineira subiu ao segundo andar em uma calma divina. Havia terminado tudo o que havia para fazer e depois de muito provocar estava pronta para apenas deitar ao lado da esposa que a essa hora devia estar muito cansada.

Mas como dito anteriormente um jogo que uma joga duas podem facilmente. Ao abrir a porta Rafaella simplesmente perdeu um pouco do seu próprio ar ao se deparar com Bianca totalmente nua. Não, não era uma imagem nova, na verdade devia ter visto mais isso que qualquer outra figura na vida, mas as vezes não era a paisagem, mas a maneira como ela se apresentava.

E de apresentações Bianca Andrade entendia bem. Estava perfeitamente deitada na cama. Havia acendido uma das velas que Rafaella adorava sentir o cheiro e apenas com isso contava, nada mais. O resto de tudo deixava na conta da atração que sabia que a mineira sentia e não era pouca.

Teve outra vez certeza que não era quando percebeu Rafa a encarando do pé aos olhos mordendo o lábio inferior. Em cada centímetro que a dona de casa subia mais aumentava também sua excitação em relação a esposa. Os pés pequenos e unhas perfeitamente arrumadas, as panturrilhas grossas, as coxas que sabia bem que eram durinhas, a boceta bem depilada e apenas no seu aguardo, além da barriga que já surgia.

Tudo em Bianca era atraente e os seus cabelos ameaçando cobrir os seios mais lindos aos quais ela já teve acesso deixaram Rafaella um pouco louca, ainda mais quando Bianca sorriu para ela acariciando o seu lado da cama.

— Vem dormir — Chamou, mas Rafaella sabia que era uma armadilha das mais feias. Sabia que Bianca estava querendo atrai-lá como um animalzinho indefeso — Não vou fazer nada contigo — Garantiu a morena começando a engatinhar na cama e parando de joelhos em frente a Rafa, nua e a encarando.

— Você está tentando me persuadir a algo? — A maior questionou e Bianca apenas a abraçou devagar, ajeitando seu hobbie sobre os ombros com um sorriso sínico.

— Eu não seria tão boba. Sei que você é uma mulher muito calma e controlada. Nada do que eu tente fazer funciona com você — Bianca disse arrastando seu corpo até perto da esposa, ficando em pé na cama, aproveitando a estratégica diferença de altura que era proporcionada agora.

— Está debochando de mim? — Rafaella perguntou olhando a menor que negou de novo se erguendo, seu seio nu ao alcance da esposa. Era o princípio do fim para Rafaella.

— Eu nunca faria isso. Te acho muito equilibrada quando o assunto sou eu — Falou acariciando os cabelos da loira que cedeu a olhando nos olhos enquanto levantava uma perna para que Rafaella a pegasse. Com um pulo estava nos braços da esposa que a segurou.

— O que você quer então? — Perguntou a Bianca cuja mão estava entrando pelo meio dos cabelos da mineira, massageando a nuca com destreza e tranquilidade.

— Eu só quero que você deite comigo, apenas — Bianca disse e Rafa aceitou aquilo por um momento, o necessário para que começasse a abaixar com a esposa em seus braços, as duas se entreolhando por todos os segundos que a gente durou.

— Agora eu vou para o meu lado e você para o
seu? — Perguntou a mineira conforme Bianca mudava das posições na cama. A morena agora estava por cima e isso era perigoso.

— Porque a pressa? — Questionou Bianca sorrindo quando sentiu a esposa tremer um pouco — Não estamos fazendo nada demais amor — A blogueira disse tomando a mão de sua esposa e passando por suas costas, pousando em sua bunda — Você é tão forte e impenetrável, nada pode tentar uma missionária tão paciente — A carioca disse perto da boca da mineira que apenas suspirou — Eu posso dizer ou fazer qualquer coisa e você aguenta, não é amor? — A morena pontuou envolvendo a sua mulher enquanto esfregava o lábio inferior no da outra — Se eu disser para você me comer com força eu sei que isso tão te afeta em nada — Falou suspirando enquanto Rafaella a olhava.

O Decreto Kalliman Onde as histórias ganham vida. Descobre agora