da lua.

3.4K 317 51
                                    

Que nós dois junto é fora do normal
Que a gente combina mais que Belo e Gracyanne
Igual havaiano e camisa floral
Tipo um sábio japonês e o origami

Lua 🌊

- Gabriel...

- Tá acertando tudo hoje.

- É um mero presente ou...

- É um pedido pra você ser minha mulher. Oficialmente. Teu nome faz jus ao significado que tem na minha vida, pretinha. Amo a vida, amo a noite, mas noite sem lua não existe, não tem graça. Passei anos te procurando antes mesmo de te conhecer, depois que conheci, passei mais alguns procurando pra sentir o que me causou naquela madrugada, sabia que não tínhamos nos encontrado atoa, mas depois que descobri que resultou na pessoinha que me ensinou o que era amor, nosso encontro fez o dobro de sentido. Sei que não namoramos há anos, mas pra mim, não ia fazer sentido esperar sendo que sei que quero ficar do seu lado daqui em diante. Falando pra caralho sendo que a única pessoa que tinha que falar era você, né? Eu sou ansioso, desculpa. Quer casar comigo, minha Lua?

- Não sou boa nas palavras como você, não sou romantica e nunca pensei em casar, véu, grinalda, nada disso. Pensava que iria ficar pra titia, sendo bem sincera, e estava tranquila com isso. Até um querido aparecer parecendo um furacão na minha vida. Seguindo sua analogia, eu que sou amante do dia, os dias com sol são bem melhores, assim como a minha vida e do nosso moleque se tornou desde que você chegou. Dito isso, é claro que eu aceito casar com você, meu sol. - Ele riu, tirando o anel da caixinha, segurando minha mão delicadamente e colocando no meu dedo, o beijando em seguida.

- Minha mulher. - Beijou minha mão.

- Sua... - Olhei minha mão de novo, rindo e o abraçando, enquanto ele retribuía forte. - Eu amo você demais.

- Eu te amo, minha preta. - Beijou a ponto do meu nariz, me dando um beijo gostoso, geladinho e com gosto de vinho.

- Já falei que sou péssima planejando coisa, né? Tem certeza disso?

- A gente acordando numa manhã qualquer e decidindo casar no cartório da esquina. - Gargalhei, soltando o corpo, enquanto ele me abraçava por trás.

- Pior que não duvido, inclusive fecho, mais fácil, né?

- Nem fudendo, gatona. Sou maluco mas sou amostrado, tu sabe. Quero festa do jeito que a gente merece, nosso moleque entrando com as alianças, show meu. - Gargalhei.

- Bicou o balde no final, perai. - Ele riu.

- Planejamos juntos, mas vai ser isso aí. - Olhei pro anel de novo, sentindo um frio na barriga.

Ficamos na praia até o fim de tarde, observando o pôr do sol, que foi o tempo certinho de secar a garrafa de vinho, e bom...

Todos sabem qual o pior dos efeitos colaterais do vinho.

- Porra, é muito bom ser seu marido, fico me sentindo naquela foto do Poze vesgo de tão embucetado depois do chá. - Gargalhei, deitando em seu peito.

- Tô aqui pensando... Tu falou que ia me meter uma menina depois do casamento, essa foi a intenção do pedido então?

- Nunca teve a memória boa, foi lembrar disso só pra me desmascarar? - Gargalhei. - Não por nada, mas as camisinhas? Todas furadas.

- Vai ficar na vontade, gatão. O DIU está devidamente no lugar agora, não passa nada aqui, mas também não pode retirar o pedido que é falta de educação. - Ele gargalhou.

- Pilantra. - Beijou meu rosto.

- Vem meu noivo, vou te levar pra jantar. E sem piadinha de que já jantou.

Planos || Gabigol Where stories live. Discover now